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Campanha da CNBB critica “necropolítica” e é atacada por católicos conservadores

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18 Fevereiro 2021

Após onda de críticas de religiosos de direita, bispos reagem: “Quem fala contra, é católico diabólico”.

A reportagem é de Igor Carvalho, publicada por Brasil de Fato, 17-02-2021.

Católicos conservadores estão atacando a edição 2021 da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema é “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”.

O texto da cartilha tem contornos progressistas. Ataca a “necropolítica” brasileira, defende os povos indígenas, critica os altos índices de feminicídio e pede que a população LGBTQI seja acolhida.

Um dos recados mais duros, vindo dos conservadores, foi de Dom Fernando Guimarães, Arcebispo do Ordinário Militar do Brasil, em carta pública enviada à Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.

“A evangelização dos fiéis, no entanto, em qualquer tempo e ainda mais em um tempo especial como é a quaresma católica, não é espaço para se dialogar sobre temas polêmicos e contrários à autêntica doutrina de nossa Igreja.”

Em sua carta, Guimarães comunica ao presidente da CNBB que os capelães militares, subordinados a ele, não utilizarão a cartilha da Campanha da Fraternidade durante o período da quaresma.

“Seguiremos apenas as orientações teológico-litúrgicas próprias do tempo quaresmal e não serão utilizados quaisquer dos materiais produzidos oficialmente.”

Em suas redes sociais, o grupo Apostolado Filhos de Santo Atanásio também atacou a cartilha. “Se a campanha é católica, por que temos de abrir nossa consciência, corações e bolsos para a infiltração dogmática anticatólica?”, perguntam os religiosos, de orientação conservadora dentro da igreja.

Dom Adair José, bispo da Diocese de Formosa, em Goiás, também abriu fogo contra a campanha. “Não fiquemos escutando coisas que não tem nada a ver com a nossa fé. Toda essa confusão com campanha da fraternidade… esquece isso!", postou em suas redes.

"Quem está fora do rumo, quem não segue a Sagrada Escritura, a tradição e o magistério ordinário da Igreja, bate com a cabeça no muro", provocou. (1)

As críticas não ficaram apenas no alto escalão da Igreja. Nas redes sociais, padres também se manifestaram, como o padre Samuel Cavalcante de Araújo, da Arquidiocese de Iguatu, no Ceará. “Católicos, rezem, amem e se receberem esse texto da Campanha da Fraternidade, queimem."

“Quem fala contra, é católico diabólico”

A reação da ala conservadora da Igreja Católica no Brasil fez com que a CNBB soltasse uma nota repudiando as críticas.

“Se nem sempre é fácil cuidar de ambos e de muitos outros aspectos de nossa ação evangelizadora, nem por isso devemos desanimar e romper a comunhão, uma de nossas maiores marcas, um tesouro que o Senhor Jesus nos deixou e do qual não podemos abrir mão. Não desanimemos. Não desistamos. Unamo-nos.”

Mais dura, foi a resposta de Dom Pedro Stringhini, presidente da Regional Sul da CNBB, aos críticos. “Quem está falando contra a Campanha da Fraternidade é católico diabólico, é católico que não gosta dos pobres”, afirmou o bispo.

“O diálogo se faz entre os diferentes. Entre os iguais, não há necessidade de diálogo. É claro que é ideológico, quando fala dos pobres, contra as desigualdades e a favor da ideologia, é ideológico. Assim como é ideológico quem critica”, encerrou.

Uma das figuras mais importantes da Igreja Católica no país, o Cardeal Odilo Scherer também defendeu a cartilha.

“Neste ano, antes que a Quaresma inicie, nós já estamos com uma polêmica em torno do texto-base [da Campanha da Fraternidade]. Essa polêmica está movida por preconceitos e paixão anti-ecumênica; além de acusações infundadas contra a CNBB, é uma polêmica também marcada por polarização ideológica.”

O padre Julio Lancelloti também saiu em defesa da cartilha, em missa realizada no último domingo (14).

“Tem gente falando mal da Campanha da Fraternidade. Nem leu e nem sabe o que é”, afirmou o religioso no inicio da homília.

“Alguém pode ser contra superar as desigualdades? Essa campanha denuncia o feminicídio, a homofobia, a LGBTfobia, a transfobia, é uma campanha corajosa. Igrejas cristãs que se unem contra a violência. Não queremos armas, queremos vacina e queremos vida. O povo quer portar o cartão da vacina e não armas.”

Revolta

O motivo de tantas críticas feitas pela ala conservadora da Igreja Católico está na defesa de bandeiras progressistas que a Campanha da Fraternidade traz, além de encampar teses que antagonizam com o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A cada cinco anos, a Campanha da Fraternidade é produzida de forma ecumênica, com a orientação de líderes de diversas religiões.

Em 2021, participaram a Igreja Católica, através da CNBB; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Sirian Ortodoxa de Antioquia; Igreja Betesda; Aliança de Batistas no Brasil; Igreja Episcopal Anglicana; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Presbiteriana Unida; e o organismo ecumênico Cesep.

Uma das idealizadoras da cartilha de 2021 é Romi Bencke, pastora luterana que atua na defesa da legalização do aborto. Durante o texto, a Campanha da Fraternidade lamenta, por exemplo, que o país viva uma “necropolítica”

“Na lógica da necropolítica, a humanidade do outro é negada. São estimuladas as políticas de inimizade. A violência praticada pelo Estado é legitimada e justificada. No caso brasileiro, os sinais de necropolítica são perceptíveis em setores de Segurança Pública, que é altamente violenta e repressiva contra pessoas negras e pobres”, explica o texto.

“Da mesma forma, pode-se ver a necropolítica na não regulação dos territórios indígenas.” Em outro trecho, a cartilha lembra que a população LGBTQI+ sofre as “consequências da política estruturada na violência e na criação de inimigos."

A pandemia da covid-19 é uma preocupação que norteia o texto. A Campanha da Fraternidade critica as igrejas que optaram por romper o pacto pelo isolamento social e mantiveram suas sedes abertas ao público.

“Se por um lado, parte das igrejas realizaram pressão política para permanecerem abertas. Por outro lado, outras igrejas assumiram como testemunho de amor o cancelamento de todas as atividades presenciais, como forma de cuidado.”

A cartilha da Campanha da Fraternidade lamenta, ainda, “o retorno do Brasil ao mapa da fome, o desemprego massivo, o aumento de pessoas em situação de rua e a cultura de violência contra as mulheres”.

 

Nota:

1.- O arcebispo de Juiz de Fora, MG, igualmente criticou duramente o texto-base da Campanha da Fraternidade 2021. Para mais informações veja aqui nesta página "Breves do Facebook" - Nota do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Leia mais

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