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Papa Francisco. “A fé é encontro, não teoria. Levamos Jesus, não nossas ideias”

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29 Outubro 2018

“Quantas vezes, em vez desta mensagem libertadora da salvação, levamos a nós mesmos, nossas ‘receitas’ e nossos ‘rótulos’ da Igreja! Quantas vezes, em vez de fazer nossas as palavras do Senhor, fizemos passar as nossas ideias como palavra sua! Quantas vezes as pessoas sentem mais o peso das nossas instituições do que a presença amiga de Jesus! Então, passamos por uma ONG, por uma organização paraestatal, não pela comunidade dos redimidos que vivem a alegria do Senhor”.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 28-10-2018. A tradução é de André Langer.

Na homilia final do Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens, o Papa Francisco indica o caminho autêntico e mais tradicional da missão: dar testemunho com a vida, escutando, com a “proximidade” e sujar as mãos indo ao encontro de quem procura sem esperar que seja ele a bater à nossa porta. Porque a fé “é uma questão de encontro, não de teoria”.

Indicando novamente a única via que permitiu que o Evangelho se espalhasse ao longo de dois mil anos de história, o Pontífice voltou a falar sobre dois perigos que sempre assombram a vida da Igreja, de grande relevância em nossos dias: o “doutrinalismo” daqueles que transformam a fé na clareza das (próprias) ideias, talvez para julgar os outros subindo em um pedestal, e o “ativismo”, que transforma a Igreja em uma ONG e a fé em um moralismo que é reduzido a meras atividades sociais.

O Papa presidiu a liturgia na Basílica de São Pedro, concelebrando com todos os padres sinodais. Com ele, em procissão, entraram os jovens “auditores” que participaram destas quatro semanas de trabalho. Francisco usou, como na missa de abertura do Sínodo, o “báculo de madeira” dado pelos jovens no Circo Máximo em agosto deste ano.

Francisco comentou a passagem evangélica do cego Bartimeu, que “de mendigo à beira do caminho em Jericó, torna-se um discípulo que sobe com os outros para Jerusalém”. Francisco também disse que “nós caminhamos juntos, nós ‘fizemos um sínodo’”, e indicou três passos fundamentais para percorrer o caminho da fé.

“Bartimeu está sozinho no caminho, longe de casa e sem pai: não é alguém amado, mas abandonado. Ele é cego e não tem ninguém para ouvi-lo. Jesus ouve seu grito. E quando o encontra, deixa-o falar. Não é difícil adivinhar o que Bartimeu lhe terá pedido: é evidente que um cego quer é ter ou recuperar a visão. Mas Jesus não é expeditivo, dá tempo à escuta. Este é o primeiro passo para facilitar o caminho da fé: ouvir. É o apostolado do ouvido: ouvir, antes de falar”.

“Pelo contrário – observou o Papa –, muitos dos que estavam com Jesus convidavam Bartimeu para se calar. Para esses discípulos, o necessitado era um incômodo no caminho, um imprevisto no programa. Preferiam seus tempos aos do Mestre, suas palavras em vez de ouvir os outros: seguiam Jesus, mas o que tinham em mente eram seus próprios planos. É um perigo do qual temos que nos prevenir sempre. Para Jesus, por outro lado, o grito de quem pede ajuda não é um incômodo que dificulta o caminho, mas uma pergunta vital”.

“Como é importante para nós ouvirmos a vida! Os filhos do Pai celestial ouvem seus irmãos: não as murmurações inúteis, mas as necessidades do próximo. Ouvir com amor, com paciência, como Deus faz conosco, com nossas orações muitas vezes repetitivas. Deus nunca se cansa, sempre se alegra quando o buscamos. Peçamos também nós a graça de um coração dócil para ouvir. Gostaria de dizer aos jovens, em nome de todos nós, adultos: desculpem-nos se muitas vezes não os ouvimos; se, em vez de abrir os seus corações, tenhamos enchido seus ouvidos! Como Igreja de Jesus, queremos ouvi-los com amor, certos de duas coisas: que suas vidas são preciosas perante Deus, porque Deus é jovem e ama os jovens; e que suas vidas também são preciosas para nós, mais ainda, são necessárias para seguir em frente”.

Depois de ouvir, o segundo passo, segundo o Papa, é fazer-se “próximos”: “Olhemos para Jesus, que não delegou para alguém da ‘multidão’ que o seguia, mas que se encontra pessoalmente com Bartimeu. E lhe diz: ‘O que quer que faça por você?’ ‘O que você quer?’: Jesus se identifica com Bartimeu, não prescinde de suas expectativas; “que eu faça”: não apenas fale; ‘por você’: não de acordo com ideias pré-estabelecidas para ninguém, mas para você, na sua situação. Isto é o que Deus faz, implicando-se na primeira pessoa com um amor de predileção por cada um. Da maneira como age, transmite sua mensagem: assim a fé brota na vida”.

“A fé passa pela vida – explicou Francisco. Quando a fé se concentra exclusivamente nas formulações doutrinárias, há o risco de falar apenas com a cabeça, sem tocar o coração. E quando se concentra apenas no fazer, corre o risco de se tornar moralismo e de se reduzir ao social. A fé, ao contrário, é vida: é viver o amor de Deus que mudou a nossa existência. Nós não podemos ser doutrinadores ou ativistas; somos chamados a realizar a obra de Deus à maneira de Deus, na ‘proximidade’: unidos a Ele, em comunhão entre nós, junto aos nossos irmãos. ‘Proximidade’: aqui está o segredo para transmitir o núcleo central da fé, não um aspecto secundário”.

Fazer-se ‘próximos’ é levar a novidade de Deus à vida do irmão, é o antídoto contra a tentação das receitas prontas. Por isso, o Papa convidou a se perguntar “se somos cristãos capazes de ser ‘próximos’, de sair dos nossos círculos para abraçar aqueles que ‘não são dos nossos’ e aqueles que Deus busca ardentemente. Há sempre aquela tentação que se repete tantas vezes nas Escrituras: lavar as mãos”.

Lavar as mãos é o que a multidão costuma fazer no Evangelho, é o que Caim fez com Abel, é o que Pilatos fez com Jesus. “Nós, pelo contrário, queremos imitar Jesus, e assim como Ele sujar as mãos [...] Reconheçamos que o Senhor sujou as mãos por cada um de nós, e olhemos para a cruz e comecemos novamente a partir daí, de recordar-nos que Deus se fez meu próximo no pecado e na morte. Fez-se meu próximo: tudo vem dali. E quando, por amor a ele, também nos tornamos próximos, nos convertemos em portadores de uma nova vida: não em mestres de todos, nem em peritos do sagrado, mas em testemunhas do amor que salva”.

O terceiro passo é dar testemunho, testemunhar. “Fixemo-nos nos discípulos que chamam Bartimeu: não vão até ele, que mendigava, com uma moeda tranquilizadora ou para dar conselhos; eles vão em nome de Jesus – esclareceu Bergoglio. Na verdade, dirigem-lhe apenas três palavras, todas de Jesus: ‘Coragem, levante-se, ele o chama’”. Muitos filhos, muitos jovens, como Bartimeu, prosseguiu Francisco, “buscam uma luz na vida. Buscam um amor verdadeiro. E como Bartimeu, que, apesar da multidão, invoca somente a Jesus, também eles invocam a vida, mas muitas vezes só encontram falsas promessas e alguns poucos que realmente se importam com eles”.

“Não é cristão esperar que os irmãos que estão à procura batam em nossas portas; nós temos que ir aonde eles estão, não levando a nós mesmos, mas Jesus. Ele nos envia, como aqueles discípulos, para animar e levantar em seu nome. Ele nos envia para dizer a todos: “Deus pede para se deixar amar por Ele”. Quantas vezes, em vez desta mensagem libertadora da salvação, levamos a nós mesmos, nossas ‘receitas’ e nossos ‘rótulos’!” Quantas vezes, em vez de fazer nossas as palavras do Senhor, fizemos passar “nossas ideias como palavra sua!” Quantas vezes “as pessoas sentem mais o peso das nossas instituições do que a presença amiga de Jesus!”.

“Escutar, tornar-se próximo, testemunhar – concluiu o Papa. O caminho da fé termina no Evangelho de maneira bela e surpreendente, com Jesus dizendo: ‘Vai, tua fé te salvou’. E, no entanto, Bartimeu não fez profissões de fé, não fez nenhuma obra; pediu apenas compaixão. Sentir-se necessitado de salvação é o começo da fé. É o caminho mais direto para encontrar Jesus. A fé que salvou Bartimeu não estava na clareza de suas ideias sobre Deus, mas em buscá-lo, em querer encontrá-lo. A fé é uma questão de encontro, não de teoria. No encontro Jesus passa, no encontro palpita o coração da Igreja. Então, o que será eficaz será o nosso testemunho de vida e não nossos sermões”.

Nota de IHU On-Line: A íntegra da homilia do Papa Francisco, em português, pode ser lida aqui.

 

Veja a seguir a carta do Sínodo aos Jovens:

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