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09 Agosto 2018

O lema com o qual Bannon se fez conhecer em Bruxelas foi tomado emprestado do poeta John Milton: “prefiro reinar no inferno a servir no paraíso”, disse Bannon. Sua ambição se choca, não obstante, com uns quantos obstáculos.

O artigo é de Eduardo Febbro, publicado por Página/12, em 08-08-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A ultradireita mundial se prepara em vista de tomar o Parlamento Europeu. As eleições de maio de 2019 para renovar o europarlamento mobilizam recentemente os papas globalizados da extrema-direita que buscam em Bruxelas expandir seus êxitos eleitorais por meio da criação, dentro do Parlamento, de um megagrupo composto por eurocéticos e cuja principal missão consistem em aniquilar a União Europeia por dentro. Já antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos e a vitória de Donald Trump, que seu estrategista-chefe, Steve Bannon, havia levado a cabo várias viagens exploratórias pelo Velho Continente com a intenção de formar um agrupamento internacional de extrema-direita. Agora, seu objetivo inicial começou a ser realidade. Bannon plantou sua bandeira na capital belga por meio de uma fundação, “The Movement”, com a qual pretender reuni a todos os ultras que pululam na Europa. O lema com o qual Bannon se fez conhecer em Bruxelas foi tomado emprestado do poeta John Milton: “prefiro reinar no inferno a servir no paraíso”, disse Bannon. Sua ambição choca, entretanto, com uns quantos obstáculos, começando pelas drásticas divisões entre os grupos de extrema-direita presentes no Europarlamento e seguindo pelo sentido mesmo do projeto: a extrema-direita europeia abraça a causa do combate contra a imigração e a defesa do Estado-nação como antídoto antes os organismos multilaterais (a própria União Europeia, porém a ideia motriz do modelo de Bannon, “a desconstrução do Estado administrativo”, não figura no seu catálogo. O nacionalismo norte-americano não tem um espelho na complexa geografia europeia. Há linhas comuns, porém, em um dado momento, o precipício entre ambos é abismal.

Para Bannon, contudo, não faltarão adeptos a seu perfil de supremacista branco, machista, antissemita e homofóbico. A equipe do The Movement conta com umas dez pessoas encarregadas de respalda a extrema-direita e aos outros partidos populistas durante a campanha eleitoral. Entre esses conselheiros há personagens já conhecidos como Raheem Kassam, ex-colaborador do britânico Nigel Farage. Até agora, a irrupção mais sonora do rei das fake news na Europa teve lugar no último março quando Bannon assistiu ao congresso organizado pela então Front National francesa consagrada a sua refundação, isso é, a sua mudança de nome. Bannon interviu ali para vender a ideia segundo a qual “a vitória é possível” porque “nós somos cada dia mais fortes” e eles “cada dia mais fracos”. Também aprofundou nas retóricas desculpabilizadoras quando disse “se lutam pela liberdade os chamam de xenófobos. Se lutam pelos seu país os chamam de racistas. Mas os tempos dessas palavras asquerosas terminaram”. Desde esse momento, o antigo estratego de Trump lavrou as terras do Velho Continente. Seus laços mais estreitos mantém com os Democratas Suecos (neonazistas assumidos), Marine Le Pen na França, o Partido Popular de Mischaël Modrikamen e o Vlaams Belang na Bélgica, a ultradireita austríaca (FPÖ) e a italiana de Matteo Salvini. A Itália é para Bannon seu “bebê” predileto, a prova absoluta da vigência de suas ideias, ou seja, a possibilidade de que se forjem alianças entre as extremas-direitas genuínas e os movimentos populistas, porém pós-ideológicos como o italiano 5 Estrelas.

Por acaso pode Bannon repetir na Europa o que fez nos Estados Unidos? A maioria dos especialistas duvidam dele, sobretudo porque vem nas ambições do doutor fake news uma espécie de profissão desesperada por existir depois de que Trump o despedisse e o portal que o fez famoso, Bretibart News, também o pusesse na rua. Alguns assimilam seus sonhos com os de um velho ator norte-americano que se muda para a Europa para interpretar personagens menores porque em seu país não encontra trabalho. Por outra parte, os grupos das extremas-direitas europeias são como famílias em constante disputa. O ódio os une tanto como os separa. O especialista francês das extremas-direitas europeias, Jean Yves Camus, julga ridículas as pretensões de Bannon e seus aliados. Segundo Camus, ele não exclui que “graças ao seu dinheiro e à sua capacidade de lobista pode colher alguns resultados”. O analista francês assegura “confiar nas capacidades dos partidos democráticos da Europa em resistir. Os dirigentes europeus são lúcidos antes a situação e a responsabilidade que os incumbe nela. Todo esse problema deriva da má gestão da crise migratória”. No Parlamento Europeu, por exemplo, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban é membro do PPE (Partido Popular Europeu), onde também está a formação da chanceler alemã Angela Merkel. A Liga de Salvini integra ao grupo de Marine Le Pen. No Europarlamento existem três grupos distintos de “eurohostis” que não se aceitam entre si. O projeto político desses partidos é essencialmente antiimigrante e antimulticultural, porém em nenhum caso inclinado a privatizar os Estados. Muito pelo contrário, a extrema-direita europeia advoga por um Estado-nação forte, capaz de proteger aos cidadãos dos estragos da globalização. Em julho de 2018, Salvini prometeu fazer das eleições europeias de maio de 2019 um tipo de referendo “entre a elite, o mundo das finanças e o mundo real do trabalho, entre uma Europa sem fronteiras assediada por uma imigração de massas e uma Europa que protege aos seus cidadãos”.

O equilíbrio no seio do Parlamento Europeu repousa ainda sobre a dinâmica de dois blocos: o dos sociais-democratas e o dos democratas cristãos. Não obstante, a cruzada da ultradireita para romper esse esquema, com o soldado Bannon como líder, conta com dispositivos muito bem treinados e muito dinheiro. Os meios de desinformação e intoxicação da ultradireita norte-americana são poderosos. Sua eficácia foi provada ao longo da campanha a favor do Brexit na Grã-Bretanha e depois com a eleição de Donald Trump. Com todo, fracassaram em França quando tentaram fazer o mesmo com Le Pen. A líder ultradireitista francesa perdeu vergonhosamente o segundo turno das eleições presidências de 2017 frente a Emmanuel Macron. A visão nacionalista norte-americana, seu egoísmo devorador e sua indolência substantiva, encontrou, até agora, uma fronteira intransponível na Europa.

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