Mulheres munduruku pautam ocupação do canteiro da hidrelétrica São Manoel

Mulheres Munduruku na ocupação. | Foto: Caio Mota.

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Julho 2017

A ocupação feita por indígenas, após deliberação no encontro de mulheres munduruku realizada em maio, chega ao seu segundo dia e divulga nova carta pública sobre a situação no canteiro de obras na Usina Hidrelétrica São Manoel (EESM), localizada no rio Teles Pires entre os estados de Pará e Mato Grosso. No documento, os ocupantes destacam que permanecerão no local até que suas pautas sejam atendidas.

A reportagem é publicada por Cimi, 18-07-2017.

Também é apontado pelos indígenas a resistência da empresa ao diálogo aberto visto que os advogados da EESM, ingressaram com pedido de reintegração de posse antes mesmo de qualquer reunião entre as lideranças e os diretores da empresa. Há ainda a acusação de que ameças estão sendo feitas por uma funcionária da hidrelétrica. Confira a íntegra da segunda carta pública Munduruku:

Até o momento

Na tarde de ontem, dia 17 de julho, o diretor da ESSM Antonio Brasiliano compareceu ao canteiro de obras e realizou reunião com os indígenas. Ele

garantiu que as obras continuarão paradas enquanto a ocupação estiver acontecendo.

A ocupação da EESM teve início na madrugada do dia 16 de julho quando cerca de 200 indígenas representando 138 aldeias munduruku da bacia do Tapajós chegaram ao canteiro de obras da usina.


(Foto: Caio Mota)


(Foto: Caio Mota)

Leia mais