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Aquecimento global dá insônia, diz estudo

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31 Mai 2017

Prepare-se para dormir cada vez menos; uma nova pesquisa revela que noites mais quentes serão sinônimo de populações cada vez mais insones, com maior prejuízo para idosos de baixa renda.

A reportagem é de Luciana Vicária, publicado por Observatório do Clima, 30-05-2017.

A mudança climática está fazendo muita gente perder o sono – literalmente. E as noites em claro devem se tornar ainda mais frequentes. A cada grau Celsius que a sua região esquenta, você pode subtrair três noites de sono por mês, de acordo com estudo publicado nesta sexta-feira (26) no periódico Science Advances. De acordo com os pesquisadores, o efeito do aquecimento global no nosso sono será mais crítico no verão e afetará os idosos de baixa renda em uma proporção ainda maior, colocando a vida de muitos deles em risco.

Para chegar a esta conclusão, os cientistas recolheram dados da temperatura de 219 cidades americanas e relacionaram com os relatos de noites mal dormidas de 765 mil moradores, entre 2002 a 2011. Em seguida, construíram 21 modelos matemáticos considerando fatores geográficos e características específicas de cada localidade. O resultado, como previsto, mostrou uma relação direta entre noites mais quentes e falta de sono.

Não há estudos semelhantes no Brasil, mas provavelmente isso vem acontecendo por aqui, e muito. A temperatura média do país subiu cerca de 1°C nos últimos 50 anos (o mundo todo esquentou 1°C em um século). Mas a principal elevação foi vista nas temperaturas mínimas, justamente as noturnas. Estas aumentaram 2°C ou mais no país, reduzindo a diferença entre temperaturas da noite e do dia e aquele friozinho gostoso da hora de deitar. Em Brasília, para citar apenas uma cidade, o número de noites quentes (noites no ano cuja temperatura mínima ultrapassa os 20°C) entre 2011 e 2016 foi quase nove vezes maior do que entre 1971 e 1980, segundo levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia.

De acordo com o Nick Obradovich, da Universidade Harvard, um dos autores do estudo, como o Brasil é mais quente e tem uma renda menor do que os EUA em média, é possível, até mesmo provável, que os efeitos por aqui sejam ainda maiores. Segundo ele, a falta de sono pode até soar como um efeito secundário das mudanças climáticas, mas não deve ser encarada desta forma. “Noites mal dormidas têm impacto na produtividade e na felicidade das pessoas”, afirmou. “Dormir bem é uma condição básica para ter qualidade de vida", afirmou.

A falta de sono aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Também limita a capacidade de responder a estímulos e prejudica a tomada de decisão. Do ponto de vista fisiológico, pode dificultar a reparação muscular, comprometer o funcionamento do sistema imunológico, desregular o metabolismo e aumentar a inflamação sistêmica no corpo. Insones também estão mais propensos ao mau humor e à depressão.

É fácil entender porque calor demais afeta o sono: à medida que nos preparamos para dormir, os vasos sanguíneos da pele se dilatam e o corpo perde calor, produzindo um sinal importante para o início do sono. A temperatura corporal se mantém mais baixa durante toda a noite, voltando a subir pouco antes do despertar.

Com a temperatura mais alta, o corpo não consegue se desaquecer e dormir passa a ser um desafio, especialmente no verão, quando as temperaturas noturnas são mais elevadas. Assim, na estação mais quente do ano, a chance de sofrer de vigília compulsória é três vezes maior do que em qualquer outra estação.

O efeito do calor é ainda mais grave entre os idosos de baixa renda. Indivíduos com mais de 65 anos sofrem duas vezes mais que a média da população já que, na velhice, a capacidade do corpo de regular a própria temperatura pode falhar, o que torna os ciclos de sono ainda mais vulneráveis. Se as condições climáticas forem desfavoráveis, a chance de não dormir é dez vezes maior do que a média da população. Sem dinheiro para se adaptar, comprando um ar-condicionado ou morando em casas mais frescas, os idosos de baixa renda estão condenados às noites em claro.

O médico cirurgião Fernando Batista, de 67 anos, que mora em Fortaleza, diz que comprou um ar condicionado aos 60 anos, depois de inúmeras noites mal dormidas. “Regulo meu clima artificialmente em casa”, diz. “Não fosse isso, estou certo de que teria um número muito maior de noites acordado, o que afetaria meu desempenho no trabalho”, afirma.

O sono é apenas parte dos efeitos terríveis do aquecimento global. As temidas ondas de calor, como as que mataram cerca de 3.400 pessoas no sul da Ásia em 2015, devem se tornar ainda mais intensas nos próximos anos, mesmo se a temperatura média do planeta se mantiver abaixo dos 1,5°C, limite ideal estabelecido pelo Acordo de Paris. O aquecimento pode colocar a vida de 350 milhões de pessoas sob forte ameaça, revelou outro estudo recente.

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