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Organizações juvenis na COP30: "Cada décimo de grau salva vidas". Entrevista com Fidelis Stehle e Amber Vanneck

Foto: Fabíola Sinimbú/Agência Brasil

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18 Novembro 2025

Dez anos após a Conferência do Clima de Paris, a comunidade internacional se reúne em Belém, no Brasil, para refletir sobre as conquistas e olhar para o futuro: a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius parece uma perspectiva distante. Na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, não são apenas as nações que negociam novos acordos para conter a crise climática. A sociedade civil também está presente, incluindo representantes de organizações católicas de jovens. A FIMCAP, organização internacional que reúne grupos de jovens católicos e que na Alemanha inclui a Comunidade Católica da Juventude (KjG), está presente com jovens da Alemanha, Bélgica, Filipinas e Gana. Em entrevista, Fidelis Stehle (KjG) e Amber Vanneck (Chirojeugd Vlaanderen, Bélgica) falam sobre suas contribuições para as negociações e como estão tentando influenciar a política climática da Santa Sé.

A entrevista é de Felix Neumann, publicada por Katholisch, 15-11-2025.

Eis a entrevista.

Este ano, relembramos os dez anos do Acordo de Paris sobre o Clima. A meta de 1,5 grau acordada ali parece estar prestes a ser descumprida pela comunidade global. Mas as projeções atuais são melhores do que seriam se nada tivesse sido feito para combater as mudanças climáticas. Então, dez anos depois de Paris: o copo está meio cheio ou meio vazio?

Stehle: Não se trata apenas do décimo aniversário do Acordo de Paris, mas também da encíclica Laudato si', portanto, é um aniversário duplo. A meta de 1,5 grau ainda é relevante e crucial porque dependemos dela. Se não a alcançarmos, muitas pessoas morrerão a longo prazo, lares e meios de subsistência, países inteiros serão destruídos. É inútil discutir copos meio cheios ou meio vazios. Isso desvia a atenção do que acontecerá se não atingirmos a meta. O foco deve ser: como encher o copo completamente – em outras palavras: que medidas serão tomadas para que ainda possamos alcançar a meta de 1,5 grau? Um dos maiores desafios aqui em Belém é superar a "lacuna de ambição" e concretizar a solidariedade internacional.

Uma lacuna de ambição pressupõe ambição. E isso parece ser cada vez mais raro.

Vanneck: Sim. Mas não com a geração mais jovem. Na conferência, os participantes jovens com menos de 35 anos se reúnem todas as manhãs. Nosso objetivo é representar as preocupações da geração mais jovem. É por isso que é tão importante estarmos aqui e podermos falar em nome dos jovens.

O que é importante em relação às crianças?

Stehle: O primeiro passo é garantir que sejam considerados e que seus direitos sejam respeitados. Se incluirmos as perspectivas das crianças na elaboração de medidas, como as relacionadas à saúde, educação e segurança, e as trouxermos para a discussão, estaremos um passo mais perto de alcançar o objetivo. Com todas as medidas para enfrentar a crise climática, não devemos pensar apenas nas gerações atuais, nem apenas nos adultos, mas também nas gerações futuras. Não devemos esquecer que as crianças e os jovens não causaram essa crise. Nossa geração nasceu em meio a ela. Não estamos aqui para pedir educadamente – os jovens estão muito motivados a fazer parte da solução. Mas eles não são os únicos responsáveis ​​pela situação atual.

O atual clima político parece estar se afastando de medidas eficazes de proteção climática. Há uma guinada global à direita, e a crise climática está perdendo espaço no cenário político. Como vocês abordarão essa questão nesta conferência?

Vanneck: As coisas estão começando a se movimentar. A implementação do programa "Ação para o Empoderamento Climático" (Ace) parece estar progredindo, com foco em educação, treinamento e conscientização pública. Nós, da NCCEA (Rede de Atores Católicos do Clima e do Meio Ambiente), estamos em bom contato com a delegação da Santa Sé. A Igreja considera a educação muito importante.

Stehle: No que diz respeito à política, não só o Presidente Trump está ausente, como os EUA nem sequer enviaram uma delegação oficial. Isto também abre possibilidades. Além disso, há o impulso positivo da Corte Internacional de Justiça e sua decisão de que os Estados têm o dever de proteger o clima e de assumir a responsabilidade por perdas e danos causados ​​pela crise climática. A decisão reconhece a proteção climática como um direito humano fundamental e obriga os Estados a reduzirem as suas emissões. A justiça climática não é um evento de caridade, mas uma questão de responsabilidade histórica. A guinada global para a direita é um problema, mas existem muitos outros atores comprometidos com a justiça climática.

Como a retirada dos EUA pode ser considerada positiva?

Stehle: No passado, as delegações dos EUA em conferências climáticas enfraqueceram suas posições ou até mesmo bloquearam decisões por completo. Se não estão presentes, simplesmente não podem fazer isso. Mas isso também significa, é claro, que a nação com as emissões mais nocivas não está participando. Portanto, tudo depende dos países que aderirem, que defenderem a meta de 1,5 grau – e espero que Trump não permaneça no cargo para sempre. Espero que, depois dele, haja um governo americano que leve a sério suas responsabilidades internacionais novamente.

O Papa Francisco tem sido um forte defensor da preservação da criação; vocês já mencionaram sua encíclica sobre o meio ambiente, Laudato si'. Como percebe o papel da Igreja sob o Papa Leão XIV?

Stehle: Felizmente, parece haver muita continuidade. Logo no início de seu pontificado, o Papa Leão XIV se comprometeu claramente com a justiça climática e a preservação da criação. Isso mostra que não era apenas uma questão pessoal para o Papa Francisco: a solidariedade global, a dignidade humana e a preservação da criação são temas centrais para a Igreja. Todos os cristãos devem defender a justiça climática.

O que foi discutido com a delegação da Santa Sé?

Vanneck: Discutimos vários tópicos que havíamos acordado nas reuniões anteriores ao encontro com a Santa Sé. Entre eles, a Transição Justa, o Fundo de Perdas e Danos (FrLD) e a Meta Global de Adaptação (GGA). É um bom sinal que a delegação esteja interessada na posição dos nossos representantes (jovens). Inicialmente, tínhamos agendado apenas uma reunião, mas agora nos reunimos regularmente. Não apenas nós da Fimcap, mas também muitas outras organizações. Atualmente, estamos consultando a Santa Sé em diversos grupos de trabalho sobre temas como Transição Justa e ACE. Para nós, é um sinal encorajador que a delegação da Santa Sé nos ouça, a nós da NCCEA e aos jovens, e nos ajude a levar nossas posições às negociações.

Stehle: O Cardeal Secretário de Estado Parolin enfatizou, em sua declaração de abertura, que o sistema financeiro internacional precisa de uma arquitetura baseada na humanidade. Esta é uma afirmação poderosa de que devemos pensar a partir da perspectiva das pessoas, e não dos lucros. A Santa Sé é um dos poucos atores internacionais que se concentra na dívida e na injustiça decorrentes da forma como os países ricos lidam com sua responsabilidade pela crise climática e como isso está ligado à crise da dívida no Sul Global.

Qual a relação que há entre isso?

Stehle: Os países do Sul Global são particularmente afetados pelos efeitos da crise climática e, consequentemente, recebem fundos para a reconstrução – frequentemente na forma de empréstimos. Estes, obviamente, precisam ser pagos em algum momento, com juros e juros compostos. É um ciclo vicioso: eles pagam duas vezes pela crise climática, da qual os países ricos são responsáveis: uma vez pela destruição resultante da crise climática e, depois, pelas dívidas contraídas junto aos países "ricos" para a reconstrução.

Quando conversamos no ano passado, vocês reclamaram que a Santa Sé havia tentado bloquear a discussão sobre igualdade de gênero e questões de gênero. Como essa situação evoluiu?

Stehle: Até agora, este não tem sido um grande problema este ano. Nossas discussões deixaram claro que a justiça é um tema central para a delegação da Santa Sé, e eles também reconheceram que mulheres e meninas são particularmente afetadas pela crise climática. A crise climática não é neutra em termos de gênero. Mulheres, meninas e pessoas LGBTQ+ são afetadas de forma desproporcional pela crise climática; este é um assunto sobre o qual a Santa Sé ainda tem posições divergentes.

Vanneck: Nós mesmos não levantamos essa questão durante nossas reuniões com a delegação da Santa Sé. A igualdade de gênero continua sendo muito importante, mas desempenha um papel menos proeminente na agenda desta conferência sobre o clima.

Que resultado esperam da conferência climática?

Vanneck: Espero que as posições e necessidades dos jovens sejam incluídas e não ignoradas. Não apenas nos documentos finais, mas também durante as próprias negociações. E, claro, também esperamos que os maiores poluidores assumam a sua responsabilidade. Atualmente, muitos poluidores ainda se esquivam da sua responsabilidade, e os PMA (os chamados países menos desenvolvidos) pagam duas vezes: primeiro, sofrendo as consequências das mudanças climáticas, como inundações e ondas de calor, e segundo, financeiramente, porque têm de pagar juros excessivamente altos sobre os fundos que receberam para reconstruir as suas cidades e comunidades.

Stehle: Cada décimo de grau conta. Nossa delegação luta por justiça climática. Ela é composta não só por jovens da Alemanha e da Bélgica, mas também das Filipinas e de Gana – países onde a crise climática já é uma realidade que ameaça a vida de todos: secas, inundações, eventos climáticos extremos. Há poucos dias, um tufão matou centenas de pessoas nas Filipinas. Cada décimo de grau que a comunidade global conseguir aprovar salva vidas. Ações e decisões são necessárias. Os países que lucraram com os combustíveis fósseis devem agora arcar com os custos de uma transição justa, viabilizar o alcance do limite de 1,5 grau e compensar os danos causados.

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