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A tendência antiecológica está criando raízes no plano da União Europeia para as alterações climáticas

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08 Novembro 2025

Em dois anos, a União Europeia passou de pressionar fortemente para garantir que a decisão final da Cúpula do Clima de Dubai incluísse um apelo claro ao abandono dos combustíveis fósseis a diluir seus planos para enfrentar a crise climática a fim de apaziguar os Estados relutantes. Após uma reunião de 20 horas em Bruxelas, os 27 Estados-membros concordaram na quarta-feira com uma meta de redução de emissões de 90% para 2040, que, com a opção de compra de licenças de emissão, poderia ser reduzida para 80%.

A reportagem é de Raúl Rejón, publicada por El Diario, 05-11-2025.

Assim, a semente antiecológica plantada pela extrema-direita na União Europeia está germinando, desta vez sob a forma de um plano climático elaborado às pressas apenas cinco dias antes do início da cúpula climática da ONU, e com concessões aos que procrastinam. "Os políticos da UE, em vez de endossarem as conclusões do relatório científico encomendado para definir a meta a longo prazo, substituíram as recomendações científicas", reflete Javier Andaluz, coordenador da área de alterações climáticas da organização Ecologists in Action.

Em vez de acatar as conclusões do relatório científico encomendado para definir o objetivo a longo prazo, os políticos da UE deram ouvidos aos falsos mitos econômicos que afirmam que a transição energética não é competitiva - Javier Andaluz, Coordenador da área de mudanças climáticas da organização Ecologistas em Ação

Andaluz se refere ao relatório elaborado pelo Painel Europeu de Consultores Científicos sobre Mudanças Climáticas, que delineou um nível de redução das emissões de CO₂ para 2040 entre 90% e 95% – optou-se pelo limite inferior da faixa – para o qual, segundo os especialistas, “são necessários esforços significativos”.

O painel observou que esse objetivo se concentrava na redução das emissões dentro da União Europeia e alertou que "autorizar créditos de carbono para reduções de emissões feitas fora da União Europeia acarreta riscos significativos".

Esse tipo de crédito, que significa que os países europeus pagam a outros Estados para que estes poluam em troca da redução das emissões de CO₂ causada por esses países, foi a condição essencial imposta por membros como a Itália para a assinatura do acordo anunciado nesta quarta-feira.

“Cinco por cento [de créditos de carbono] é muito para alguns e muito pouco para outros, por isso rejeitamos a mensagem de que diminuímos nossa ambição”, comentou um alto funcionário da Direção-Geral de Ação Climática da UE, falando a jornalistas após o anúncio do acordo da UE. “Os créditos internacionais não serão fáceis nem baratos, e ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que sejam de alta qualidade”, explicou.

Outro aspecto da situação é que os 27 Estados-membros da UE demoraram demasiado tempo a chegar a uma proposta final. Este novo plano climático — que deveria ter sido apresentado inicialmente em fevereiro e em setembro, durante o período de prorrogação — demonstra como as políticas ambientais na União têm vindo a perder força ao longo dos anos, à medida que partidos de extrema-direita (negacionistas declarados das alterações climáticas, como o Vox em Espanha) têm vindo a ganhar terreno nas urnas, arrastando consigo os conservadores.

“No fim, prevaleceram os falsos mitos econômicos que afirmavam que a transição energética não era competitiva”, observa Javier Andaluz. De fato, o acordo entre os países da União Europeia introduziu uma cláusula de revisão para avaliar a meta de redução de emissões a cada dois anos, caso se comprove que ela esteja causando prejuízos econômicos aos Estados-membros.

Essa cláusula surge apenas 24 horas depois de o governo Donald Trump ter incluído esta declaração no relatório da ONU sobre a lacuna de emissões: "É política dos Estados Unidos que os acordos ambientais internacionais não representem um fardo indevido ou injusto para os Estados Unidos."

Foram feitas concessões que implicam menos ambição do que a Europa precisaria demonstrar para manter a liderança climática que tradicionalmente detém - Mar Asunción, chefe do programa de clima e energia do WWF

Mar Asunción, chefe do programa de clima e energia do WWF, acredita que, embora seja positivo que a UE tenha concordado com um plano e não vá à COP no Brasil "de mãos vazias", a realidade é que "foram feitas concessões que implicam menos ambição do que a Europa deveria apresentar para manter a liderança climática que tradicionalmente possui".

Perspectiva positiva

Além disso, Asunción reitera que “os países estão cientes de que os planos climáticos apresentados excederiam o limite de emissões necessário para cumprir o Acordo de Paris e que o limite de 1,5°C será ultrapassado”. E esse limite é justamente aquele que “a ciência desaconselha ultrapassar para evitar os piores impactos das mudanças climáticas”, lembra-nos o representante do WWF.

Diante disso, Javier Andaluz insiste que “um dos maiores esforços dos negacionistas das mudanças climáticas e daqueles que atrasam a ação climática tem sido eliminar o componente científico”. E Mar Asunción acredita que “no contexto atual, em que a negação das mudanças climáticas está ganhando força e tentando enfraquecer as políticas climáticas, é mais importante do que nunca que os países se unam para isolar as nações que tentam minar o que já foi conquistado, por mais insuficiente que seja”.

Laurence Tubiana, a arquiteta francesa do Acordo de Paris, acredita que esta NDC europeia (o plano climático da UE) é "sólida". "Foi um resultado conquistado com muita luta, num contexto político e económico difícil, mas, fundamentalmente, baseia-se numa redução de 90% até 2040", afirma a CEO da Fundação Europeia para o Clima, adotando uma perspetiva mais otimista. "É uma grande vitória", concluiu.

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