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Bandeira de “One Piece” vira ícone de protestos da Geração Z

O Parlamento do Nepal foi incendiado durante protestos em massa contra a censura às redes sociais, com milhares de participantes, principalmente jovens da Geração Z | Foto: RS/Fotos Públicas

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09 Outubro 2025

Uma caveira sorridente com um chapéu de palha: os fãs do mangá e anime japonês One Piece reconhecem instantaneamente essa imagem. Trata-se do estandarte da Tripulação do Chapéu de Palha, um grupo de piratas liderado por um jovem capitão chamado Monkey D. Luffy.

A reportagem é de Elizabeth Grenier, publicada por Deutsche Welle, 07-10-2025.

A bandeira pirata estilizada foi hasteada em frente ao parlamento do Nepal quando manifestantes invadiram o prédio e atearam fogo nele no início de setembro. Agora ela é vista em movimentos liderados por jovens em todo o mundo, chamados de protestos da Geração Z – composta por pessoas nascidas aproximadamente entre 1996 e 2010, a primeira a crescer inteiramente na era da internet.

Mas como a tripulação pirata fictícia se tornou um símbolo de resistência e o que esse símbolo representa?

Série japonesa que bateu recordes

"One Piece é, sob muitos aspectos, a série de mangá mais bem-sucedida e popular de todos os tempos", explica a especialista em mangá e anime Andrea Horbinski, autora do livro Manga's First Century: How Creators and Fans Made Japanese Comics, 1905-1989 (O primeiro século do mangá: como criadores e fãs fizeram os quadrinhos japoneses, 1905-1989), que será lançado em breve.

Criada em 1997 pelo mangaká japonês Eiichiro Oda, a série de quadrinhos já conta com mais de 110 volumes. O mangá vendeu mais de 500 milhões de cópias, batendo vários recordes do Guinness. Também rendeu filmes e uma longa série de anime para TV com mais de mil episódios.

No centro do complexo universo do mangá, One Piece acompanha o jovem capitão Luffy e sua tripulação, os Piratas do Chapéu de Palha, enquanto eles desafiam poderes corruptos, incluindo o autocrático Governo Mundial.

"Luffy e sua tripulação defendem a liberdade, a escolha individual e seguir o próprio coração", disse Andrea Horbinski à DW. "Ao longo de suas aventuras, eles ajudaram grupos oprimidos e se levantaram contra figuras corruptas da autoridade. Então, acho que esses aspectos também estão ressoando nas pessoas que levam a bandeira para protestar."

Protesto da Geração Z em Filipinas (Foto: Wikimedia Commons/Cyberneticboylol)

Símbolo viral

A bandeira foi usada na Indonésia durante uma primeira onda de protestos estudantis em fevereiro deste ano e se firmou como um símbolo de descontentamento antes do 80º aniversário da independência da Indonésia, em 17 de agosto.

Na véspera do feriado, é costume decorar as casas e carros com a bandeira nacional. Neste ano, alguns cidadãos também exibiram a bandeira de One Piece para expressar seu descontentamento com as políticas governamentais e a corrupção.

O protesto silencioso viralizou e levou a uma contra-campanha do governo, que instou os cidadãos a tornarem a bandeira nacional ainda mais visível. Alguns funcionários sugeriram que exibir o emblema de "One Piece" equivalia a traição; batidas policiais foram realizadas em vários lugares do país para remover as bandeiras e murais, levando a Anistia Internacional a condenar a repressão ao símbolo.

A bandeira foi então adotada durante as recentes manifestações anticorrupção no Nepal, desencadeadas por uma proibição nacional de várias plataformas de mídia social.

Os protestos da Geração Z nepalesa levaram à suspensão do veto às redes sociais e à renúncia do primeiro-ministro do país. Mas a repressão violenta das autoridades também resultou em muitas vítimas, com pelo menos 72 pessoas mortas e mais de 2,1 mil feridas.

Bandeira da tripulação pirata de One Piece nos protestos em Filipinas (Foto: Wikimedia Commons/GeniusTaker)

Apesar dos riscos, as conquistas dos manifestantes nepaleses inspiraram outros grupos liderados por jovens a se formarem em todo o mundo, em países como Filipinas, Sérvia, Quênia, Marrocos, Paraguai, Peru e Madagascar.

"Vimos o que aconteceu no Nepal e, honestamente, isso despertou o nosso entusiasmo", disse Virgilus Slam, um poeta que se juntou aos ativistas da Geração Z em Madagascar. É ainda mais empoderador "ver este movimento popular, liderado por nós, os jovens, emergir e crescer pouco a pouco sob esta bandeira", disse ele à DW.

O símbolo de One Piece serve como logotipo das contas das redes sociais dos manifestantes da ilha africana. Eles adicionaram um toque local ao emblema, substituindo o chapéu de palha mais genérico por uma satroka, chapéu de pescador usado pela etnia betsileo de Madagascar – e agora por muitas pessoas em todo o país em solidariedade ao movimento liderado pelos jovens.

Cultura pop nos protestos

Embora as questões em cada país variem, a bandeira de One Piece é um dos elementos que unem os protestos da Geração Z.

Para pessoas que passaram toda a sua vida imersas na cultura popular e nos memes, as referências a essas imagens têm um poder unificador. E saber que tantos outros jovens estão familiarizados com a franquia One Piece torna natural que os manifestantes se apeguem ao símbolo como forma de comunicar seus ideais, segundo a especialista em mangá Andrea Horbinski. "Certamente houve muitos outros casos nos últimos 10 a 15 anos em que as pessoas trouxeram sinais e símbolos da cultura pop para os protestos."

Entre eles, a máscara de Guy Fawkes, do quadrinho e filme V de Vingança, permitiu que os manifestantes do "Occupy Wall Street" em 2011 expressassem seu descontentamento enquanto permaneciam anônimos.

A máscara de Guy Fawkes foi adotada pelo grupo ativista online "Anonymous" (Foto: Pixabay)

Da mesma forma, referências ao filme Coringa começaram a aparecer em protestos em 2019 em lugares como Chile, Líbano e Hong Kong. Para expressar suas opiniões, os manifestantes usavam maquiagem semelhante à do personagem-título do filme – um homem excluído da sociedade e psicologicamente instável, levado à violência por negligências do sistema.

A saudação com três dedos da série Jogos Vorazes, formada ao tocar os três dedos do meio da mão esquerda nos lábios e depois estendê-los para fora, era um sinal de rebelião contra o Capitólio no universo ficcional. Ela foi adotada, entre outros, na Tailândia (a partir de 2014), Mianmar (2021) e Hong Kong. O governo tailandês a proibiu como um ato subversivo.

Na China, usuários de mídias sociais e ativistas políticos têm comparado satiricamente o líder do país, Xi Jinping, ao Ursinho Pooh, o que também levou à proibição de representações do amado ursinho de pelúcia fictício no país.

Agora, a bandeira pirata de One Piece está ganhando força em todo o mundo. O ativista Virgilus Slam acredita que o emblema transmite esperança: "Este jovem Luffy é um jovem que luta e sempre espera tornar o mundo um lugar melhor, tornar seus amigos melhores e até mesmo tornar seus inimigos melhores."

"Estas são mensagens que parecem quase idealistas e, de fato, podemos ser uma geração de idealistas – mas acredito que os idealistas são aqueles que sempre mudaram o mundo."

Leia mais

  • Por que a Geração Z se rebela? Artigo de Rudá Ricci
  • De Madagascar ao Marrocos: protestos da Geração Z abalam a África
  • No Marrocos, na Ásia ou no Peru, movimento Geração Z ganha impulso com 'efeito espelho’ na internet
  • Causas e consequências da "revolução" nepalesa. Artigo de Roman Gautam
  • Geração Z: como mitigar o mal-estar da Era Digital?
  • Geração online: muitos jovens querem viver sem redes sociais
  • Nepal: por que a geração Z se amotinou. Artigo de Atul Chandra e Pramesh Pokharel
  • Na Croácia, do Nepal e do Burundi. As vidas rejeitadas nas fronteiras da Europa
  •  A geração dos oito segundos
  • A geração Z é a geração ‘do Fim do Mundo’. Entrevista com Carlos Tutivén Román
  • Geração Peter Pan. Artigo de Enzo Bianchi
  • “Entrelinhas pontilhadas”, o lamento de uma jovem geração. Artigo de Paolo Benanti
  • A perda de espaços contemplativos: a geração Z, a comunicação escrita e o trabalho. Artigo de Robson Ribeiro
  • Geração Z estadunidense apoia regulamentação das mídias sociais
  • Geração Z questiona impactos das redes sociais
  • Geração Z e vulgarização da política. Artigo de Frei Betto
  • A geração Z, trabalho remoto e a condição do entretenimento. Artigo de Robson Ribeiro de Oliveira Castro Chaves

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