Trump abre caminho para a remoção de Maduro: "Teremos que ver o que acontece"

Foto: RS/Fotos Públicas

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16 Setembro 2025

O presidente diz sobre a remoção de Maduro: "Temos que ver o que acontece; não é uma questão de sim ou não." As relações entre os dois países estão em um momento crítico após as execuções extrajudiciais, pelos EUA, de 11 tripulantes de um suposto "narcobarco" que, segundo a Casa Branca, deixou a Venezuela.

A reportagem é de Andrés Gil, publicada por El Diario, 15-09-2025.

Livrar-se do presidente venezuelano Nicolás Maduro é uma opção? Trump foi questionado ao retornar à Casa Branca de seu campo de golfe em Nova Jersey: “Teremos que ver o que acontece. Não é uma opção de sim ou não. Maduro realizou a eleição errada. Foi quase tão corrupta quanto a nossa eleição de 2020. Eu não diria que a dele foi muito mais corrupta, mas certamente foi, assim como a nossa”.

Segundo Trump, “Muitas drogas estão saindo da Venezuela. Os membros do Trem de Aragua estão tentando sair, mas estamos conseguindo detê-los. É provavelmente a pior gangue do mundo. E não gostamos do que a Venezuela nos envia, sejam suas drogas, sejam seus membros”.

Nesse contexto, os Estados Unidos enviaram oito navios militares e um submarino para o Mar do Caribe, sob o pretexto de combater o narcotráfico.

O senhor prevê mais ataques contra a Venezuela? "Vamos ver o que acontece. Certamente, não há muitos navios por perto. Digo que este é o primeiro ataque e, em menor grau, o segundo. Não vemos nenhuma arma. Quer dizer, quase não vemos navios, o que é ótimo".

Em sua crítica à Venezuela, Trump disse: "O que é ilegal são as drogas que estavam no navio e as drogas que estão sendo enviadas para o nosso país, e o fato de que 300 milhões de pessoas morreram no ano passado por causa das drogas".

Trump não menciona se os 300 milhões se referem ao mundo inteiro ou apenas aos EUA, que têm 340 milhões de habitantes, nem qual é a fonte desse número.

Venezuela: "EUA ameaçam intervir"

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, denunciou neste domingo que os Estados Unidos estão realizando voos de espionagem sobre a Venezuela e acusou Washington de tentar justificar um "plano de ameaça e intervenção militar" para "deslocar" Maduro do poder, informou a Efe.

O governo venezuelano declarou no sábado que um contratorpedeiro dos EUA "destacou 18 soldados com armas de longo alcance" e apreendeu uma embarcação na sexta-feira que transportava "nove humildes pescadores" que estavam na Zona Econômica Exclusiva da Venezuela.

Nesse contexto, o governo de Caracas ordenou a mobilização de navios, o alistamento de milhões de milicianos e um "reforço especial" da presença militar em cinco regiões costeiras do país.

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