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Paz, paz, paz, um grito que faça tremer o céu. Artigo de Vincenzo Paglia

Foto: rattanakun/Canva

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26 Agosto 2025

"Hoje, o Papa Leão pede que um grito comum se eleve de todas as igrejas do mundo, um grito que faça tremer o céu".

por Vincenzo Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida, em artigo publicado por l'Unità, 22-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

"Enquanto nossa terra continua ferida por guerras, na Terra Santa, na Ucrânia e em muitas outras regiões do mundo, convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, pedindo ao Senhor que nos conceda paz e justiça e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em curso" com essas palavras, o Papa Leão XIV quis que os católicos de todo o mundo invocassem a paz no dia 22. É preciso dizer que já o Papa Francisco, desde o primeiro domingo após a invasão da Ucrânia por Putin, não deixou um domingo sem intervir. Há uma continuidade extraordinária entre os dois Papas. Hoje, o Papa Leão pede que um grito comum se eleve de todas as igrejas do mundo, um grito que faça tremer o céu. Poderíamos dizer que o Papa pede a toda a Igreja que não o deixe sozinho na oração pela paz. A oração feita em comum, como um único grito, deve fazer tremer não apenas o céu, mas também a terra.

Esse grito comum também deve gerar uma vibração de simpatia (o instrumento que faz isso é chamado de "viola de amor") nas cordas de todas as religiões da humanidade. Porque, mesmo com toda a secularização que existe, se as religiões do mundo "excomungassem" a guerra — especialmente aquela que alguns ainda ousam chamar de o massacre que "Deus quer" — a guerra se tornaria um "sacrilégio". E a paz deixaria de ser apenas uma esperança; se tornaria uma fé.

A oração cristã deve se rebelar contra a normalidade da guerra. O Evangelho que ressoou no último domingo nas igrejas do mundo: "Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?" (Lc 12,49) nos diz que a revolução evangélica não é apenas um desejo de belas almas. Deve se tornar uma paixão ardente que consome todo o oxigênio da crueldade da violência que ameaça obtusamente todo o habitat e todos os seus habitantes. Não destrói apenas crianças e casas, mas também envenena os poços da mente e constrói as cadeias de ódio, de geração em geração.

Deus não está em guerra com o mundo, com nenhuma parte do mundo. Deus "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (Jo 3,16). Sim, Deus ama este mundo que nós estamos destruindo. É por isso que a guerra nunca pode ser justa: é sempre contra Deus e seus filhos. E a Igreja, como mãe, é sempre — como o Pai que está nos céus — contra a morte de seus filhos, qualquer que seja a nação e o povo a que pertençam.

O momento histórico em que vivemos contém uma urgência que todos agora percebem como uma urgência para o destino deste século. É agora ou nunca. As guerras em curso, as armas em uso, os abusos e as violências sem fim que fazem vítimas inocentes, se não forem interrompidos imediatamente, voltarão a ser uma forma normal e horrível de governo. Numa política de guerra, os povos tornam-se escravos. A tecnologia exalta os destruidores, a economia enriquece os predadores, afina as armas. Se não iniciarmos agora uma gigantesca obra de desencanto do delírio de onipotência que celebra o heroísmo da opressão, teremos — em pouco tempo — até mesmo uma ética da guerra, que se transmitirá de pai para filho. Por décadas e décadas. Precisamos de uma sacudida de humanidade, de conscientização, que permeie as consciências de todos, a começar pela dos crentes.

A Igreja Católica é uma realidade disseminada em escala mundial (1,4 bilhões de fiéis, mais de cinco mil bispos, associações, movimentos e paróquias, congregações religiosas masculinas e femininas, difundidas em todo o mundo). É um patrimônio a ser empregado com maior generosidade.

Somos impulsionados por duas encíclicas inspiradas, Laudato si' e Fratelli tutti, que aguardam ser transformadas em economia de paz. É urgente que crentes e homens de boa vontade se encaminhem para um "humanismo planetário" para a construção de um futuro para todos. O apelo também é para que os espíritos livres e fortes sejam mais criativos e proativos. Infelizmente, a sociedade pós-moderna desconfia dos intelectuais, e a própria Igreja parece morna em relação aos teólogos. Para combater a pedante arrogância do catecismo neoliberal da economia e da tecnologia, é muito urgente forjar uma grande aliança entre o poder do conhecimento humanístico à altura do desafio e a autonomia de uma governança que redescubra o orgulho do bem comum.

Num apelo há seu tempo promovido, nessa perspectiva, por um grupo de teólogas e teólogos associados à Pontifícia Academia para a Vida, sublinhamos o poder icônico e sapiencial da "cena originária" que acompanha toda a narrativa evangélica com a ligação "dos três": "Jesus, os Discípulos do chamado, a Multidão dos anônimos" (Nas sombras, o quarto, isto é, o Antagonista diabólico que tenta sabotar a revolução evangélica da religião, interpretada de várias maneiras por figuras religiosas e/ou civis). A eclesiologia moderna dedicou — e continua a dedicar — muita atenção à relação entre Jesus e os Discípulos, com o objetivo de definir as suas prerrogativas e os empenhos (mas também os seus privilégios e poderes).

A evangelização da Multidão tende a ser considerada uma consequência, derivada da boa relação entre Jesus e os Discípulos. No Evangelho, não é assim. Jesus está sempre em contato direto com a Multidão dos anônimos: e não simplesmente para os recrutar para uma nova religião e entregá-los à obediência eclesiástica. O objetivo fundamental e primário é mostrar-lhes o poder do amor de Deus e convidá-los a serem gratos pela descoberta de sua amplitude, que excede as condições étnicas, sociais e até religiosas de sua história. Essa cena – que mostra em sua totalidade o que é a "igreja", a ekklesia de Jesus – aparece hoje em toda a sua crise "pastoral": a Igreja ocupa-se demais de si mesma, busca expandir sua influência, mas mostra muito pouco os sinais do Reino de Deus na vida ordinária da Multidão que habita o mundo, além dos limites do círculo dos Discípulos.

Os Discípulos chamados por Jesus são essenciais para a mediação de autoridade da autenticidade da revelação: mas não são o único modelo da fé. Não é por acaso que a Samaritana e a Cananeia, Zaqueu e o Centurião, figuras emocionantes da fé inspirada e reconhecida por Jesus, aparecem subestimados na teologia e na prática eclesiais.

O que hoje chamamos de "sinodalidade" é a reabertura dessa dimensão eclesial inaugurada por Jesus. A dimensão "popular" da revelação não define um conceito de classe e não é um artifício demagógico. O "povo de Deus" não é uma quantidade demográfica ou uma seleção confessional: o povo de Deus é o símbolo real da destinação universal da graça (LG, 9; cf. Francisco, Fratelli tutti, 156-162).

O povo de Deus abre uma passagem a partir dos homens e mulheres das Bem-aventuranças e frequenta os perdidos e os excluídos, em vista de uma esperança de salvação que se abre para todos. Porque é a abertura da graça, cuja justificação é o amor de Deus que faz nascer e renascer: mesmo nas fronteiras do nada.

Aqui somos chamados a responder ao Deus anunciado por Jesus Cristo, que se dirige à Multidão dos "anônimos" e chama ao seu serviço aqueles que aceitam tornar-se Discípulos "amigos". Daqui deve extrair seu poder a resiliência evangélica da paz que desafia os senhores da guerra. Os filhos de Abraão, que podem interromper a transmissão do delírio de onipotência de Adão, são como os grãos de areia e as estrelas do céu (Gn 13,16; 26,4): mais numerosos do que os líderes das nações, que buscam a glória enquanto fabricam escravos (Lc 22,25).

Acompanhemos o Papa em seu testemunho pela paz universal.

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  • Papa convoca fiéis para dia de oração e jejum pela paz a 22 de agosto
  • Não há caminho para a paz no caminho da segurança. Sermão de Dietrich Bonhoeffer
  • "Nós continuamos. E rezemos para que isso acabe e haja paz". Artigo de Nello Scavo
  • Guerra e Paz. Artigo de Geraldo Luiz De Mori
  • Leão XIV aos jovens: "Que o nosso clamor seja pela paz no mundo, digamos todos: Queremos a paz no mundo"
  • As religiões traem a vontade de Deus: é hora de se converterem à paz. Artigo de Vito Mancuso
  • A campanha de paz do Papa: o enviado de Kirill ao Vaticano abre um canal de diálogo
  • Criticamos a guerra como um mal em si. Artigo de Mario Giro

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