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Bogotá sedia cúpula de emergência contra o genocídio em Gaza

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15 Julho 2025

Nos dias 15 e 16 de julho, mais de 25 estados do mundo todo se reunirão em Bogotá, Colômbia, para a “Conferência de Emergência” para deter o genocídio em Gaza — a resposta multilateral mais ambiciosa desde que Israel começou sua campanha de devastação há dois anos.

A reportagem é publicada por Progressive International, e reproduzida por Ctxt, 14-07-2025.

“A conferência de Bogotá ficará registrada na história como o momento em que os Estados finalmente se levantaram para fazer a coisa certa”, disse a relatora especial da ONU, Francesca Albanese, que chamou a formação do Grupo de Haia de “o evento político mais significativo dos últimos 20 meses”.

Coorganizada pela Colômbia e África do Sul, copresidentes do Grupo de Haia, a conferência reúne estados que transcendem as fronteiras do Grupo — da Argélia ao Brasil, China, Espanha, Indonésia e Catar — "para passar da condenação à ação coletiva", nas palavras do presidente colombiano Gustavo Petro.

“O genocídio palestino ameaça todo o nosso sistema multilateral”, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Mauricio Jaramillo Jassir, antes da conferência.

Essa ameaça se tornou ainda mais urgente esta semana, quando o governo Trump impôs sanções à relatora especial da ONU, Francesca Albanese, pelo que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, chamou de "esforços ilegítimos e vergonhosos" para promover ações do Tribunal Penal Internacional contra autoridades dos EUA e de Israel.

Mas, em vez de intimidar a comunidade internacional, as sanções apenas fortaleceram sua determinação. A Secretária-Geral da Anistia Internacional, Agnès Callamard, condenou a medida como "um ataque flagrante e transparente aos princípios fundamentais da justiça internacional".

Sem olhar para trás, Albanese agora segue para Bogotá. "É uma honra para mim viajar a Bogotá em apoio ao Grupo de Haia e sua busca por justiça e paz, baseadas em direitos e liberdades, que um número crescente de países está finalmente abraçando após décadas de retórica política vazia", afirmou. Ela apresentará seu depoimento especializado aos Estados reunidos e se juntará a outros relatores especiais da ONU em briefings que servirão de base para ações jurídicas e diplomáticas coordenadas.

Por sua vez, Petro já se posicionou ao lado de Albanese, apesar das ameaças do governo americano. "Minha total solidariedade a Francesca Albanese. O sistema multilateral de Estados não pode ser destruído", declarou o presidente colombiano.

Para Petro, a conferência representa um momento crítico para o próprio direito internacional. "A escolha diante de nós é dura e implacável", escreveu ele no The Guardian. "Ou nos mantemos firmes na defesa dos princípios jurídicos que buscam prevenir guerras e conflitos, ou assistimos, impotentes, ao colapso do sistema internacional sob o peso de uma política de poder descontrolada".

Para a África do Sul, também, o que está em jogo é a própria existência do direito internacional. Roland Lamola, Ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, afirmou que a formação do Grupo de Haia marcou "um ponto de virada na resposta global ao excepcionalismo e à erosão generalizada do direito internacional". Esse mesmo espírito, segundo Lamola, "animará a conferência de Bogotá, onde os Estados reunidos enviarão uma mensagem clara: nenhuma nação está acima da lei e nenhum crime ficará impune".

Os membros já tomaram medidas concretas nos últimos 20 meses. A África do Sul apresentou um caso histórico contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça por supostas violações da Convenção sobre Genocídio. Vários Estados posteriormente aderiram ao caso da África do Sul, incluindo Bolívia, Colômbia e Namíbia. A Namíbia e a Malásia impediram que navios transportando armas para Israel atracassem em seus portos, enquanto a Colômbia rompeu relações diplomáticas com o governo israelense e suspendeu as exportações de carvão.

A conferência, portanto, insta os Estados a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional e a fazê-lo com celeridade. Em setembro passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou pela adoção de medidas sobre "as políticas e práticas de Israel nos Territórios Palestinos Ocupados", com um prazo de 12 meses para o cumprimento de obrigações específicas: investigações, processos, sanções, congelamento de ativos e suspensão de importações e armas. O tempo está passando.

“Embora possamos enfrentar ameaças de retaliação ao defendermos o direito internacional — como a África do Sul descobriu quando os EUA retaliaram por seu caso perante a Corte Internacional de Justiça — as consequências de abdicarmos de nossas responsabilidades serão terríveis”, alertou Petro esta semana. “Se não agirmos agora, não apenas trairemos o povo palestino, mas também nos tornaremos cúmplices das atrocidades cometidas pelo governo Netanyahu”.

Durante dois dias, no Palácio de San Carlos, no centro de Bogotá, os delegados se reunirão com especialistas internacionais, autoridades da ONU e organizações palestinas antes de uma sessão a portas fechadas para discutir medidas concretas. Como explicou o vice-ministro Jaramillo Jassir: "Os Estados reunidos não apenas reafirmarão nosso compromisso com a resistência ao genocídio, mas também desenvolverão uma série de medidas específicas para passar das palavras à ação coletiva".

A conferência culminará em 16 de julho com uma grande mobilização em apoio ao Grupo de Haia na Plaza Bolívar.

Nesta praça histórica, que leva o nome de Simón Bolívar, o libertador que sonhou com uma América Latina unida e livre do domínio imperial, um coro global clamará pelo fim da era de impunidade. "Para os bilhões de pessoas no Sul Global que dependem do direito internacional para sua proteção, os riscos não poderiam ser maiores", alertou Petro. "O povo palestino merece justiça. Este momento exige coragem".

Leia mais

  • Gaza: seis crianças morrem na fila para pegar água. Israel chama isso de "erro técnico"
  • Francesca Albanese: a voz incômoda da legalidade internacional
  • Albanese apresenta seu relatório à ONU: "Gaza é a cena de um crime"
  • Gaza: um foguete da IDF mata crianças que faziam fila com suas mães em uma clínica pediátrica
  • Se não por Deus, façam-no pelo que resta de humano na humanidade... Artigo de Mimmo Battaglia, arcebispo de Nápolis
  • Relatório Albanese: neutralizar a impunidade, reinterpretar a lei. Artigo de Pedro Ramiro e Juan Hernández Zubizarreta
  • Mais de 160 ONGs pedem o fim do "plano mortal de distribuição israelense" em Gaza
  • Investigação do Haaretz sobre as ajudas a Gaza: um caos que favorece a todos
  • Trump anuncia um acordo com Israel para um cessar-fogo de 60 dias em Gaza e pede que o Hamas aceite: "Se não, a situação vai piorar"
  • A agência da ONU para refugiados chama o sistema de distribuição de ajuda em Gaza de "abominação"
  • Escândalos, denúncias e ameaças do Hamas: fracassa o plano dos EUA para entregar ajuda
  • Uma nova forma de ocupação: palestinos em Gaza rejeitam plano de distribuição de alimentos dos EUA e Israel
  • Gaza, o inferno da ajuda humanitária: tiros no ar para dispersar o caos humano que está sem comida há onze semanas
  • A nova ofensiva anunciada por Netanyahu em Gaza mostra o fracasso de todos os planos anteriores
  • "Pacificador" Trump: falha em impedir o genocídio de Netanyahu e acusa Putin de ser "louco" e "brincar com fogo"
  • Retorno a Gaza. Artigo de Francesca Mannocchi
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  • A fome como arma de guerra na era da abundância
  • Guerra destruiu sistema agrícola de Gaza: apenas 4,6% das terras podem ser cultivadas, alerta a ONU
  • Ocupações agromilitares: da Palestina para o mundo
  • A agricultura sob ocupação israelense é brutal. Entrevista com Rashid Khudairi
  • Econormalização árabe-israelense: apartheid da água e colonialismo verde na Palestina
  • Palestina. O ecocídio dentro do genocídio
  • Gaza: um protótipo de ecofascismo? Artigo de Henry Luzzatto
  • Gaza, a humilhação de viver apenas para poder comer. Artigo de Kholoud Jarada
  • O que é fome?
  • Israel condena Gaza à fome: "Comemos folhas de árvores ou capim"

 


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