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O plano de Netanyahu para Gaza é absurdo: Israel não sabe como sair da guerra. Artigo de David Assael

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07 Mai 2025

"Pode-se dizer, pelo que é na realidade: uma tentativa de tirar das mãos do Hamas a gestão da distribuição das ajudas humanitárias. Em um momento, aliás, em que os suprimentos médicos e de alimentos, que tiveram um aumento durante os dois meses do cessar-fogo, estão realmente se esgotando, demonstrando, se ainda houvesse necessidade, o fracasso da estratégia do governo israelense de tentar dobrar o Hamas por meio do sofrimento de seu povo", escreve David Assael, judeu italiano, fundador e presidente da associação lech lechà, professor de filosofia e escritor, em artigo publicado por Domani, 06-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Absurdo, irracional, irrealizável. O plano lançado pelo Knesset - que se assemelha aos projetos trumpianos sobre a Groenlândia e o Canadá - está fadado ao fracasso, como toda a estratégia bélica do último ano e meio

É tão absurdo, irracional, irrealizável que as mídias locais o chamam de plano de anexação do Norte da Faixa de Gaza, aprovado por unanimidade pelo gabinete israelense, que imediatamente faz pensar nos delírios trumpianos sobre o Canadá como 51º estado, ou a anexação “de uma forma ou de outra” da Groenlândia, ou ainda do Golfo do México.

No entanto, o modelo inspirador parece ser a declaração de anexação dos oblasts ucranianos por Vladimir Putin, que não teve efeito algum, simplesmente porque Putin pode dizer o que quiser, mas as pessoas do lado oposto não parecem concordar. Resultado: se continua a lutar exatamente como antes.

É verdade que, mesmo que muito comprometido pelos vinte anos ou mais de Bibi, o sistema institucional de uma democracia madura como a de Israel não é o mesmo que a democracia centralizadora russa e Tzahal certamente tem uma autonomia em relação aos aparatos governamentais que não acredito possa ser equiparada ao sistema de Putin (em todo caso, a não ser transformada em uma caricatura para uso e consumo ocidental), como foi amplamente demonstrado nesse ano e meio de conflito em que as cúpulas militares e de inteligência negociavam em Doha ou no Cairo, enquanto Smotrich, Ben-Gvir e sócios deliravam sobre anexações de territórios devastados pelas bombas, que, antes de tudo, deverão ser recuperados com operações que exigirão anos. É verdade que as IDF aprovaram o plano do governo, mas o apresentaram de uma maneira muito diferente.

Pode-se dizer, pelo que é na realidade: uma tentativa de tirar das mãos do Hamas a gestão da distribuição das ajudas humanitárias. Em um momento, aliás, em que os suprimentos médicos e de alimentos, que tiveram um aumento durante os dois meses do cessar-fogo (veja os gráficos disponíveis em todos os lugares), estão realmente se esgotando, demonstrando, se ainda houvesse necessidade, o fracasso da estratégia do governo israelense de tentar dobrar o Hamas por meio do sofrimento de seu povo.

Além de ser um ato impiedoso sem precedentes na história militar israelense, um absurdo quando se enfrenta um inimigo que clama por martírio e usa a mesma arma como meio de obtenção do consenso. Como se pode ver pelas revoltas em Gaza nas últimas semanas, essa também é uma estratégia destinada ao fracasso. Mas ainda assim sigamos também as declarações de Bibi e de um Smotrich que com esse governo está apostando sua carreira política e sua reputação entre seus amigos das colônias das quais é o fantoche (veja-se revistas, em hebraico, do sionismo religioso que o mantêm encostado contra a parede por seu zero resultados já desde os tempos da reforma da justiça).

Bem, Israel anexa o Norte da Faixa de Gaza “contra a vontade de mais de 70% dos israelenses”, como declarou o Fórum das Famílias de Reféns, noticiado por este jornal. Quem vai morar lá? Se seguir o padrão do que vimos na Cisjordânia nos últimos vinte anos (dados também disponíveis para todos), poucos ou ninguém. É verdade que uma política de anexação vem sendo implementada na Cisjordânia desde 1967, o que viu um aumento exponencial da população judaica nos assentamentos grudados à linha verde, mas esse aumento se interrompeu quando assentamentos foram construídos mais no interior, longe dos territórios judaicos.

Prova irrefutável: o equilíbrio demográfico ficou cravado em 85% de população palestina e 15% de população judaica. Isso levou o analista Shaul Arieli a convidar o governo a tomar nota de que o projeto de ocupação, entre outras coisas muito caro para o contribuinte israelense, fracassou. Afinal, quem, com exceção de algum fanático messiânico, ficaria feliz em viver em um território hostil, onde seus filhos são obrigados a ir à escola em ruas separadas por redes de arame mantidas pelo exército por causa dos ataques frequentes e óbvios da população palestina que eles expulsaram? Então, diz Arieli, vamos nos sentar à mesa com lápis e régua e discutir seriamente. Em suma, o significado da votação de segunda-feira, assim como de outras desse trágico ano e meio, tem apenas um único significado: propaganda.

P.S.: este artigo é para aqueles que querem entender a situação no campo, com dados e números nas mãos. Para todos os outros, existe o Facebook, ao qual nossos jornais se assemelham cada vez mais, tendo introjetado definitivamente os princípios jornalísticos do Sbatti il mostro in prima pagina, interpretado com maestria por Gian Maria Volontè.

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