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Ocidente: o novo fascismo

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31 Março 2025

“É necessário reconhecer que o retrocesso desencadeado pelo trumpismo se inscreve em uma longa erosão das liberdades em nome da 'segurança nacional' e do combate a inimigos reais ou imaginários, em uma senda proibicionista que se assemelha notoriamente ao macartismo da Guerra Fria”, expressa o editorial do jornal mexicano La Jornada, 28-03-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o editorial.

O Ocidente decidiu que não só vai financiar o genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino, declarar guerra a qualquer país ou organização que tente impedir o massacre e bloquear qualquer iniciativa no marco da Organização das Nações Unidas que busque deter a máquina de extermínio de Tel Aviv. Agora, também criminalizará e perseguirá quem denunciar essas atrocidades, suprimindo a liberdade de expressão de qualquer pessoa que conserve humanidade suficiente para se sensibilizar com as crianças, mulheres e idosos destroçados pelas bombas, com os recém-nascidos que morrem entre os escombros, com os jornalistas sistematicamente caçados, com os cineastas linchados por turbas de sionistas fanáticos, com um povo inteiro humilhado pelos escárnios de seus assassinos.

Nos Estados Unidos, o retorno de Donald Trump à Casa Branca pôs fim a qualquer dissimulação no embate contra a liberdade de expressão. O secretário de Estado, Marco Rubio, admitiu que cancelaram vistos de mais de 300 pessoas por participarem de protestos contra o genocídio, e ameaçou expulsar do país qualquer estrangeiro que expresse discordância em relação ao governo israelense.

Nos últimos dias, a polícia sequestrou Mahmoud Khalil e Rumeysa Ozturk e iniciou trâmites para deportá-los por causa de suas posições políticas, apesar do primeiro ter residência permanente. Além disso, Trump anunciou que cortará fundos federais de todas as instituições educacionais que não tomarem medidas para impor o sionismo como pensamento único em seus campi. Como resultado, a Columbia, onde uma parte da comunidade estudantil havia se recusado a ignorar o que vê, enquanto acontece a mais cruel limpeza étnica do século, comprometeu-se a militarizar suas instalações, indicar um censor em seus departamentos de estudos de relações com o Oriente Médio, mudar suas políticas de admissão e expulsar estudantes e professores críticos.

A Alemanha segue um caminho semelhante, normalizando expressões de ódio que, há pouco tempo, ninguém fora dos círculos da extrema direita poderia imaginar. Neste país, que rivaliza com Washington em seu apoio a Tel Aviv e onde a islamofobia está sempre latente sob as boas maneiras cultivadas pela classe política e os grandes meios de comunicação, circularam instruções para que as escolas persigam qualquer manifestação verbal de apoio à resistência do povo palestino. Podem impedir a livre circulação de pessoas que utilizarem a kufiya, o icônico lenço da Palestina que, como todos os símbolos desta nação, é descrito pelas autoridades como uma apologia ao terrorismo, no que constitui uma estigmatização por motivos étnicos e religiosos, sendo que se esperaria que a sociedade alemã fosse mais cautelosa. Com diversas matizes, a islamofobia e a perseguição feroz contra os denunciantes do genocídio se repetem em todo o Ocidente.

Diante dos olhos do mundo, estabeleceu-se um consenso fascista-sionista com o qual se justifica o cerceamento das liberdades de expressão, de reunião, de movimento, de manifestação e de pensamento. A principal responsável em enfrentar esse obscurantismo é a sociedade estadunidense, cuja aceitação da Lei Patriótica, promulgada em 2001 por George W. Bush, condenou a si mesma, mas também o resto do planeta, a uma degradação das liberdades que hoje está totalmente naturalizada. Cabe recordar que essa lei habilita a detenção ilimitada de pessoas suspeitas de terrorismo, sem a necessidade de apresentar acusações formais, concede às agências governamentais amplos poderes para realizar vigilância eletrônica e acessar registros financeiros e de comunicação de cidadãos estadunidenses sem uma ordem judicial. A espionagem fora dos Estados Unidos já era uma atividade rotineira de Washington, e continua sendo.

Em suma, é necessário reconhecer que o retrocesso desencadeado pelo trumpismo se inscreve em uma longa erosão das liberdades em nome da “segurança nacional” e do combate a inimigos reais ou imaginários, em uma senda proibicionista que se assemelha notoriamente ao macartismo da Guerra Fria. Hoje, as principais vítimas são o povo palestino, seus simpatizantes e as pessoas migrantes não brancas, mesmo com documentos. No entanto, já iniciou o embate contra as mulheres, o coletivo da diversidade sexual, os afro-estadunidenses e outros grupos que não deveriam esperar um recrudescimento da intolerância para tecer redes de solidariedade e resistência.

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