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21 Março 2025

"Francisco marca um novo tempo na vida da Igreja. Retomando o processo de renovação conciliar da Igreja, a partir da opção preferencial pelos pobres, abre caminhos e desencadeia processos", escreve Francisco de Aquino Júnior, presbítero da Diocese de Limoeiro do Norte, Ceará, professor de Teologia da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

Eis o artigo.

Celebramos 12 anos do ministério pastoral de Francisco como bispo de Roma. Independentemente da posição que se tenha sobre ele e sobre o processo de renovação e reforma eclesiais por ele desencadeado, ninguém pode negar que Francisco marca um tempo novo na vida da Igreja. Um tempo de conversão e renovação espiritual, no sentido de “voltar às fontes e recuperar o frescor original do Evangelho”. E isso não se dá sem tensões, conflitos e oposições. Basta ver os conflitos vividos por Jesus, sobretudo, com os grupos mais “religiosos” de seu tempo: fariseus, sacerdotes, mestres da lei. Por isso, não deve surpreender que setores da Igreja que se dizem muito “católicos” e “ortodoxos” ataquem tão violentamente Francisco e até rezem por sua morte. Eles não suportam o amor e a bondade de Deus manifestada em Jesus e em seus seguidores mais fiéis...

Fazendo um balanço desses doze anos, queremos destacar quatro aspectos que nos parecem fundamentais nesse processo de conversão e renovação eclesiais:

1) Já nas reuniões que antecederam o Conclave em que ele eleito, Francisco distinguia entre uma “Igreja evangelizadora que sai de si” e uma “Igreja mundana que vive em si, de si e para si”. Afirmava que “os males que, ao longo do tempo, se dão nas instituições eclesiais têm raiz de autorreferencialidade, um tipo de narcisismo teológico”. E recordava que “a Igreja está chamada a sair de si mesma e ir às periferias”. E em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, insiste na necessidade e urgência de uma “transformação missionária da Igreja”, entendida como “saída para as periferias” geográficas, sociais e existenciais. A volta a Jesus e seu evangelho põe a Igreja em direção e a serviço da humanidade sofredora.

 2) Essa conversão missionária da Igreja diz respeito à totalidade do povo de Deus na diversidade de seus carismas e ministérios. Isso exige superação do clericalismo que produz relações de dominação e subordinação, é terreno fértil para todo tipo de abuso e “não só anula a personalidade dos cristãos, mas tende a subestimar a graça batismal que o Espírito Santo pôs no coração do nosso povo”. E exige um processo de conversão sinodal que implica tanto uma mentalidade de comunhão e corresponsabilidade, quanto estruturas e processos que favoreçam e promovam efetiva participação em todas as instâncias da Igreja. Os leigos não são auxiliares ou colaboradores do clero, mas autênticos “sujeitos eclesiais” – “corresponsáveis pelo ser e pela missão da Igreja”.

3) Francisco tem insistido muito na dimensão socioambiental da fé e da missão evangelizadora da Igreja. Não é uma questão secundária nem opcional. É uma exigência que brota do coração do Evangelho de Jesus Cristo. Ele não se cansa de falar do caráter evangélico da opção pelos pobres, da luta pela justiça, dos direitos humanos, da paz entre os povos e do cuidado da casa comum. Não se trata apenas de uma questão social, política, econômica, cultural, ambiental. Trata-se também de uma questão estritamente espiritual que diz respeito à obra criadora de Deus e seu desígnio para a humanidade. Suas encíclicas sociais Laudato Si’ e Fratelli Tutti insistem na importância e urgência da “fraternidade e amizade social” e do “cuidado da casa comum”. E seus encontros com os movimentos populares indicam o modo como a Igreja deve enfrentar os grandes problemas da sociedade: a partir de baixo, das vítimas, das periferias.

4) Mas a marca espiritual mais profunda de seu ministério é sem dúvida nenhuma a centralidade dos pobres, marginalizados e sofredores. Voltando ao Evangelho de Jesus, ele se volta para os pobres e marginalizados. Francisco tem cheiro de Evangelho e, por isso mesmo, tem cheiro de pobre. É um “pastor com cheiro das ovelhas”. Nele se sente o “frescor original do Evangelho” que é Boa Notícia para a humanidade sofredora. Ele devolve o Evangelho à Igreja, devolvendo a Igreja aos pobres. Põe no centro da vida da Igreja os que estão à margem ou nas periferias da sociedade: pobres; indígenas; idosos e enfermos; vítimas de catástrofes/crimes ambientais, do tráfico, de guerras; mulheres; pessoas LGBTs; famílias destroçadas etc. Acolhe todas as pessoas – sem preconceito nem discriminação. Faz ecoar o “grito dos pobres e da terra”. E mobiliza a Igreja e a sociedade na defesa dos pobres e marginalizados e no cuidado da casa comum.

Francisco marca um novo tempo na vida da Igreja. Retomando o processo de renovação conciliar da Igreja, a partir da opção preferencial pelos pobres, abre caminhos e desencadeia processos. Mais que uma tarefa realizada, trata-se de caminhos a serem percorridos e processos a serem desenvolvidos – nos passos de Jesus, na força do Espírito, em companhia dos profetas e mártires da caminhos, escutando o “grito dos pobres e da terra” que são, n’Ele, juízes e senhores de nossas vidas e comunidades (Mt 25, 31-46).

Bendito seja Deus por Francisco!     

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