Gaza. "Foi assustador. As bombas caíram a 300 metros da paróquia", relata o pároco Romanelli

Foto: Anadolu Agensi

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19 Março 2025

  • Os bombardeios causaram mais de 400 mortes, mais de mil feridos e romperam a trégua entre o Hamas e Netanyahu.

  • Estamos preocupados. Suspendemos todas as atividades ao ar livre e ativamos equipes de emergência para tentar ajudar os que agora estão em necessidade.

  • Espero que este tenha sido um evento único e que um cessar-fogo seja alcançado. Ainda mais, um fim para a guerra e paz.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicado por Religión Digital, 18-03-2025.

"As bombas caíram a trezentos metros da paróquia". Gabriel Romanelli, pároco da única paróquia da Faixa de Gaza, descreve a noite difícil vivida após o intenso bombardeio realizado pelo exército israelense, que, segundo várias fontes, deixou mais de 400 mortos, mais de mil feridos e o rompimento definitivo da frágil trégua entre Hamas e Netanyahu.

Romanelli falou de um "espetáculo dantesco", completo com imagens de hospitais, caos entre os cidadãos e cadáveres nas ruas. Muitas delas mulheres e crianças. "Na paróquia, a situação é geralmente calma, embora ainda seja possível ouvir sons de drones e tiros", observa o padre.

"Estamos preocupados. Suspendemos todas as atividades externas por razões de segurança e ativamos equipes de emergência para tentar ajudar as pessoas que agora estão em necessidade", acrescenta Romanelli, que assegura que "continuamos a rezar a Deus para poupar o povo de Gaza de mais sofrimento. Que o Senhor nos ajude a todos a escapar deste inferno de guerra. Ninguém sabe o que vai acontecer a seguir".

"Espero que este tenha sido um evento único e que um cessar-fogo permanente seja alcançado. Ainda mais, um fim para a guerra e paz", acrescentou o padre em conversa com Alfa y Omega. "Nós [na paróquia] estamos bem por enquanto, estamos tentando continuar nosso serviço a todos", acrescentou o padre, desta vez em uma declaração à AsiaNews.

“Devemos continuar olhando além, rezar pela paz, pelo fim desta guerra e ver a cada dia o que o Senhor nos pede para que possamos continuar ajudando a todos”, conclui o padre.

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