A semana da véspera do Carnaval termina com fatos graves e pesados na geopolítica, na mesma toada que já destacamos na última edição. Claro, as figuras do mando e desmando são as mesmas.
Desta vez, Trump e os oligarcas do Vale do Silício chocaram o mundo ao zombarem dos palestinos na Faixa de Gaza. Nas imagens criadas com inteligência artificial (IA), aparece uma criança agachada nos escombros da guerra em meio aos soldados armados. Em um toque de mágica, passa para um mundo de odaliscas, hotéis e praias paradisíacas, estilo cassino, onde o republicano e Elon Musk se esbaldam.
Sobre essa lógica de abuso de poderes e desprezo pelo próximo, vem uma explicação esclarecedora do jornalista francês Edwy Plenel. "Como todas as máfias, suas únicas regras são o dinheiro (a acumulação sem limites), a violência (os fins justificam todos os meios) e o segredo (nenhum direito de supervisão ou controle pela sociedade). Pode-se adicionar a religião como pretexto obscurantista, que justifica a perseguição das minorias, das diferenças e das dissidências", escreve em artigo publicado no site.
No Brasil, a ressaca do Carnaval foi antecipada com o calor extremo, e os conflitos entre a transição energética e a exploração de combustíveis fósseis. Na igreja, a fé e os movimentos “geopolíticos” do Papa.
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