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“Ajuda internacional fracassou” no Haiti que vive “transição permanente”, denuncia especialista

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14 Janeiro 2025

Quinze anos depois do terremoto que devastou o Haiti, em 12 de janeiro de 2010, o futuro do país nunca pareceu tão Sombrio. Ricardo Seitenfus, um dos grandes especialistas do país caribenho, está em Paris para uma palestra sobre “as perspectivas do Haiti diante da crise” na Casa da América Latina nesta segunda-feira (13). Em entrevista à RFI, ele disse que o país vive “uma transição permanente” e denuncia o “fracasso da ajuda internacional” no país.

A reportagem é publicada por Rfi, 13-01-2025.

O professor Ricardo Seitenfus é doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Genebra e tem vários livros sobre o Haiti, onde foi representante especial da Organização do Estados Americanos, OEA, de 2009 a 2011. Na época, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização (Minustah) estava atuando no país.

Criada em abril de 2004 pelo Conselho de Segurança da ONU após a deposição do presidente Jean Bertrand Aristide, a missão de paz foi comandada durante toda a sua existência, até 2017, pelo Brasil. “Um grande fracasso”, resume Seitenfus. Segundo ele, a operação, que consumiu quase US$ 10 bilhões, não só falhou em estabilizar o país como também trouxe problemas adicionais, como o surto de cólera que matou milhares de haitianos.

O terremoto de 2010 veio agravar a situação, mas “o Haiti faz parte de uma engrenagem da indústria da ajuda Internacional e nós temos condições hoje no país que são muito piores do que as de 2004”, denuncia.

Atualmente, o Haiti é governado por um gabinete provisório há 9 meses e a presença de uma força policial internacional, liderada por tropas do Quênia, não consegue controlar a violência crescente das gangues que dominam a capital Porto Príncipe. Seitenfus ressalta que “cerca de 90% da área metropolitana de Porto Príncipe está sob o controle de gangues, complicando ainda mais o cenário”.

Fragillidade política

A violência crescente se soma à fragilidade política. O professor destacou que a transição iniciada em 1986, com a queda de Jean-Claude Duvalier, nunca foi concluída. “O Haiti vive uma transição permanente, sem consenso ou diálogo entre as forças políticas. Essa falta de entendimento dificulta qualquer avanço democrático”, afirmou.

Para Seitenfus, a solução não está em repetir os erros do passado, como as missões de paz da ONU, mas em garantir um pacto de liberdades democráticas, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU e amparado por eleições justas, fortalecendo as instituições haitianas. “O Brasil poderia contribuir com isso, com a implementação do voto eletrônico”, acredita.

Além disso, o Brasil, que antes oferecia vistos humanitários aos haitianos, agora endureceu as regras de concessão, o que Seitenfus atribui a pressões da política migratória dos Estados Unidos com a volta de Donald Trump à Casa Branca, no próximo dia 20. Para ele, decisões como essa apenas agravam a situação de milhares de haitianos que buscam fugir das condições precárias no país.

Desafio de novas eleições

O governo provisório deve realizar uma reforma Constitucional e organizar eleições em 2026, mas as perspectivas são pouco animadoras, na opinião do especialista. “As forças políticas haitianas têm prazer em prolongar a transição, dividindo o poder e os escassos recursos disponíveis” entre eles, afirmou. “É preciso fortalecer as instituições haitianas, começando pela polícia, que hoje tem apenas 0,5 policial por mil habitantes”, aponta o professor.

Seitenfus acredita que a solução para o Haiti depende, acima de tudo, do fortalecimento, da adesão da confiança da população na democracia. A participação eleitoral no Haiti caiu de 63% em 2006 para apenas 20% nas últimas eleições.

Há dois caminhos “completamente distintos” para o Haiti, aponta o professor. O primeiro, é “o caminho do entendimento, do diálogo”, que é a essência da democracia, que respeita os direitos humanos. O segundo, é o “caminho da repressão”, que não respeita. “Pelo que eu estou vendo no Haiti, nós iremos pelo segundo caminho”, diz pessimista.

No entanto, o ex-representante da OEA no Haiti defende que a comunidade internacional apoie as forças locais dispostas a construir um futuro democrático. “O povo haitiano merece ver na democracia um passaporte para uma vida melhor, mas, para isso, é preciso evitar repetir os erros do passado”.

Depois da palestra “as perspectivas do Haiti diante da crise” na Casa da América Latina, em Paris, Ricardo Seitenfus, segue para Genebra onde faz uma nova fala sobre o país caribenho no dia 17 de janeiro na Maison Internationale des Associations.

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