• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A CLAR convoca os religiosos a serem 'radicalmente humanos' diante dos desafios. Artigo de Helga Leija

Mais Lidos

  • O papado, um corpo estranho na tradição de Jesus. Artigo de Eduardo Hoornaert

    LER MAIS
  • O protagonismo geopolítico do pontificado de Francisco é uma das razões que explicam a comoção em torno da eleição de Leão XIV, diz o sociólogo. Francisco, pontua, devolveu “um protagonismo em escala global para a Igreja”

    Pontificado de Francisco foi um verdadeiro ‘kairós’. Entrevista especial com Jorge Alexandre Alves

    LER MAIS
  • Filosofia da inteligência artificial

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Ascensão do Senhor – Ano C – No seguimento de Jesus voltar para as Galileias da nossa existência

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Dezembro 2024

Ser sentinela de esperança não é fácil, e isso não significa ignorar as dificuldades que enfrentamos. Mas significa confiar que Deus está conosco na tensão: nos passos à frente e nos momentos em que nos sentimos paralisados. Trata-se de escolher acreditar que, se abrirmos nossos carismas e dermos espaço para que eles cresçam, continuarão a florescer, mesmo sem nós.

O artigo é de Helga Leija, publicado por Global Sister Reporter, 19-12-2024.

A Sra. Helga Leija é uma tradutora treinada e experiente e uma irmã em transição para as Irmãs Beneditinas de Mount St. Scholastica em Atchison, Kansas. Ela se juntou ao Global Sisters Report como representante em espanhol em julho de 2022 e tornou-se editora de Colunas em julho de 2023. Obteve um bacharelado em estudos de tradução na University of Texas em Brownsville e um mestrado em estudos religiosos na University of the Incarnate Word. Ela já trabalhou como professora em creches, escolas de ensino fundamental e ensino médio em salas bilíngues e de dois idiomas. Volunta-se para Translators without Borders. Gosta de fazer arte em diários e cozinhar comida mexicana.

Eis o artigo.

Muito tempo após o encerramento do V Congresso Latino-Americano e Caribenho da Vida Religiosa (ou CLAR), realizado de 22 a 24 de novembro em Córdoba, Argentina, as palavras poderosas da Sr.ª Liliana Franco permaneceram comigo:

"Há um forte chamado a aceitar que o conflito e a tensão fazem parte da jornada. Nosso caminho não é pelas estradas suaves e já traçadas; ele é por novos caminhos, expostos aos elementos, à maneira do reino, à maneira da Encarnação. E isso significa abraçar a cruz. Significa, às vezes, ser atingido pelo sofrimento, pelo mal-entendido e pela impotência. Não devemos temê-lo."

Durante o congresso, senti o peso dos desafios que os religiosos enfrentam hoje, especialmente na América Latina. Com 400 participantes presenciais e 600 online, de mais de 20 países, o encontro da CLAR foi um chamado coletivo a abraçar os caminhos difíceis, muitas vezes dolorosos, que temos pela frente. Como religiosos, nosso compromisso com a justiça e a solidariedade será testado.

Franco, irmã da Companhia de Maria, nos lembrou que não somos chamados a caminhar sozinhos: seu convite a abraçar a cruz fala diretamente ao coração da nossa vocação. O trabalho pela justiça exige que aceitemos que o caminho que escolhemos nem sempre é o mais confortável. No entanto, ela nos instou a "abraçar essa tensão entre a morte e a vida, entre passos que nos movem para frente e a paralisação que nos impede de caminhar, entre intuições e chamados do Espírito que nos impulsionam além, e a miopia que nos mantém presos ao conforto do familiar".

Pe. Luis Fernando Falcó Pliego, Missionário do Espírito Santo do México, destacou mais desafios enfrentados pelos homens e mulheres religiosos na América Latina: menos recursos, vocações declinantes e comunidades envelhecidas. Ele nos encorajou a ver este momento não como uma crise, mas como uma oportunidade de esperança.

Ele falou sobre a necessidade de uma readequação estratégica na vida religiosa, nos incentivando a nos concentrar onde realmente podemos fazer a diferença. Suas palavras ecoaram o chamado de Franco para abraçar as realidades difíceis e abandonar caminhos que já não servem ao bem maior.

Durante o Congresso, ouvimos vozes diversas — afrodescendentes, povos indígenas e jovens — compartilhando suas lutas e esperanças por uma vida religiosa mais inclusiva. O Pe. Luis Alberto Gonzalo Díez, um sacerdote clareano, nos exortou a aprofundar a compreensão do valor da comunidade, onde cada pessoa consagrada se sente verdadeiramente vista e valorizada — não porque alguém lhes oferece um lugar, mas porque é inherentemente seu.

É doloroso reconhecer que, muitas vezes, em nossas comunidades, investimos mais tempo e energia nas pessoas que servimos do que nas próprias irmãs, tudo em nome do ministério. Díez nos lembrou que está na hora de "reconhecer que dedicamos mais energia à salvação de estruturas do que ao cuidado, reconhecimento e valorização das pessoas."

Essa verdade foi difícil de ouvir, mas impossível de negar. Nos últimos três anos, testemunhei mudanças significativas nas congregações e na vida religiosa como um todo. Como jovem religiosa, tive que enfrentar muitas dores com o falecimento de anciãs, e, embora a dor delas não seja menor, a minha mistura de dor e incerteza é distinta. Também vi muitos colegas deixarem a vida religiosa, o que torna o chamado de Franco para "ser radicalmente humano" ainda mais ressonante. Ela nos incentivou a não trair a esperança que as pessoas esperam encontrar em nós. No entanto, às vezes, é difícil não se sentir sobrecarregado.

Minha comunidade, como muitas outras, enfrenta um envelhecimento dos membros, a diminuição de vocações e edifícios muito grandes para nós. Somos desafiados a imaginar espaços mais criativos para o ministério e a vida comunitária como monásticos. Não é fácil, e o caminho à frente parece longo. Mas a mensagem de Franco me desafiou a pensar sobre como posso abraçar esse desconforto e continuar sendo um sentinela de esperança. Não uma esperança ingênua, mas uma esperança enraizada na promessa da presença de Deus entre nós.

O que levo deste Congresso é o convite a "ser radicalmente humano". Esse chamado me desafia a reconhecer minhas próprias dores e dificuldades enquanto permaneço fiel à esperança que os outros esperam encontrar em mim. Ser radicalmente humano é ser vulnerável. Eu não sou uma pessoa extraordinária, então, o que isso pode significar em minha vida cotidiana? Em minha comunidade monástica, sinto-me chamado a trazer esperança por meio de ações simples e cotidianas.

Pode significar estar plenamente presente a uma irmã que está enfrentando os desafios do envelhecimento e dedicar tempo para ouvi-la, sem pressa de consertar tudo. Trata-se de notar os pequenos sinais da vida ao nosso redor — a risada compartilhada em uma refeição, a alegria da oração em conjunto, a beleza da criação de Deus em nosso entorno — e ajudar os outros a vê-los também.

Ser sentinela de esperança não é fácil, e isso não significa ignorar as dificuldades que enfrentamos. Mas significa confiar que Deus está conosco na tensão: nos passos à frente e nos momentos em que nos sentimos paralisados. Trata-se de escolher acreditar que, se abrirmos nossos carismas e dermos espaço para que eles cresçam, continuarão a florescer, mesmo sem nós.

Nesses tempos de diminuição, não podemos perder de vista quem somos. Nossa vocação não se mede por números, edifícios ou estruturas; ela se refere a pessoas. Trata-se de aparecer, permanecer presente e confiar que, juntos, podemos encontrar o caminho a seguir. Este é o futuro da vida religiosa: não perfeito, não fácil, mas vivido com fidelidade ao Deus que caminha conosco por tudo isso.

Leia mais

  • Presidente da CLAR expressa preocupações com o 'enfraquecimento das democracias'
  • CLAR: “Estamos aprendendo um novo modo de ser Igreja”
  • A pobreza é a âncora da vida consagrada, constata o Papa Francisco
  • Alguns vírus que ameaçam a vida consagrada
  • Em sintonia com a Assembleia Eclesial Latino Americana, vida religiosa na América Latina se une por uma “Economia Samaritana”
  • A vida religiosa ainda é subversiva?
  • Papa Francisco chama a Vida Religiosa a “inculturar a fé e evangelizar a cultura”
  • A vida consagrada vale a pena?
  • A Vida Religiosa Consagrada no mundo (pós) pandêmico: a missão de profetizar esperança!
  • Sinodaliade: tarefa de todos
  • O que é sinodalidade? Artigo de Massimo Faggioli
  • Papa Francisco e sinodalidade: O longo jogo. Artigo do cardeal Joseph R. Tobin
  • Sinodalidade: um conceito bem-vindo, mas difícil de alcançar
  • Reforma da Igreja: quando a sinodalidade decola
  • A Igreja dos EUA conseguirá lidar com a sinodalidade?
  • Sinodalidade: um processo construído aos poucos na América Latina. Artigo de Luis Miguel Modino
  • Tempo de sínodos, esperanças e problemas
  • O Sínodo segundo Francisco
  • O Sínodo recomeça “de baixo”
  • Vida religiosa e consagrada na era digital
  • “A pandemia é um chamado como vida religiosa para descobrir que nosso lugar é no meio dos mais pobres”. Entrevista com Liliana Franco, presidenta da CLAR

Notícias relacionadas

  • Uma cruz de Amor!

    LER MAIS
  • Poderemos ver e sentir o amor de Deus nesse homem torturado na cruz?

    A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,14-21 que corresponde ao Domingo 4º d[...]

    LER MAIS
  • Padres querem a expulsão dos quatro bispos que ''blindaram'' Karadima

    "Os bispos chilenos Andrés Arteaga (auxiliar de Santiago), Juan Barros (Castrense), Tomislav Koljatic (Linares) e Horacio Valenzu[...]

    LER MAIS
  • Comunidade de Santo Egídio em liberdade condicional

    A Secretaria de Estado autoriza a revista La Civiltà Cattolica a publicar um artigo elogiando a Comunidade. Mas com inúmeros cor[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados