“Estou com vocês”: Francisco escreve aos católicos da “amada Igreja na Nicarágua”

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04 Dezembro 2024

  • Bergoglio quis dirigir-se à “amada Igreja da Nicarágua”, na qual reitera “o carinho que professo pelo povo nicaraguense, que sempre se distinguiu por um amor extraordinário a Deus, a quem tão carinhosamente chamas de Papachú”.

  • “Nos momentos mais difíceis, onde se torna humanamente impossível compreender o que Deus quer de nós, somos chamados a não duvidar do seu cuidado e misericórdia”.

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 02-12-2024.

A Nicarágua rende-se à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, uma das maiores solenidades desta terra martirizada e testada pelo regime de Daniel Ortega. Ciente disto, e sabendo que deve ter um cuidado especial no uso da linguagem, o Papa Francisco escreveu uma carta “ao povo de Deus que é peregrino na Nicarágua”, na qual lhes recorda que “estou com vocês”.

Embora o texto tenha muito cuidado ao mencionar a situação sofrida pelo povo nicaraguense e pela Igreja nicaraguense, Bergoglio quis dirigir-se à “amada Igreja na Nicarágua”, na qual reitera “o carinho que professo pelo povo nicaraguense, que sempre distinguiram-se por um extraordinário amor a Deus, a quem vocês tão carinhosamente chamam de Papachú”.

“Estou com vocês, especialmente nestes dias em que realizam a Novena da Imaculada Conceição”, afirma o Papa, que pede aos nicaraguenses que não esqueçam a “amorosa Providência do Senhor, que nos acompanha e é o único guia seguro”, especialmente “nos momentos mais difíceis, onde se torna humanamente impossível compreender o que Deus quer de nós, somos chamados a não duvidar do seu cuidado e misericórdia”.

“A confiança filial que depositam Nele e também a fidelidade à Igreja são os dois grandes faróis que iluminam a sua existência”, explica o Papa, que os exorta a ter “a certeza de que a fé e a esperança fazem milagres”.

Centrando-se na celebração da Imaculada Conceição, o Pontífice espera que a festa “proporcione o incentivo necessário nas dificuldades, incertezas e privações”. “Nesta festa, não se esqueçam de abandonar-se nos braços de Jesus com a exclamação 'Deus primeiro', que repetem muitas vezes”, sublinhou o pontífice.

“Quero dizer com força, a Mãe de Deus não para de interceder por vocês, e nós não paramos de pedir a Jesus que os tenha sempre pela mão”.

“Quero transmitir-lhes a minha proximidade e a certeza de que rezo incessantemente à Virgem Santa para que os console e os acompanhe, confirmando-os na fé”, assegura o Papa: “Quero dizê-lhes com força, Mãe de Deus não deixa de interceder por vocês, e “não deixamos de pedir a Jesus que os tenha sempre em sua mão”.

Francisco termina a carta convidando à oração, particularmente à do Rosário. “Quantas vezes incluímos a nossa própria vida nos mistérios do Santo Rosário, com os seus momentos de alegria, dor, luz e glória”, explica o pontífice. “Ao recitar o Rosário, estes mistérios perfuram a intimidade dos nossos corações, onde se abriga a liberdade das filhas e dos filhos de Deus, que ninguém nos pode tirar. Quantas graças recebemos do Rosário, é um poderoso oração”.

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