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O presente, tempo de esperança. Artigo de Anita Prati

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23 Novembro 2024

O artigo é de Anita Prati, professora de Letras no Instituto Estatal de Educação Superior Francesco Gonzaga, em Castiglione delle Stiviere, na Itália, em artigo publicado por Settimana News, 21-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O elogio do passado é um exercício retórico que sempre apaixonou os insatisfeitos, os cínicos, os derrotistas, os tradicionalistas, os medrosos. Diante das incertezas do futuro e dos riscos que encrespam a superfície do presente, os contornos definidos do que já aconteceu falam de horizontes de certeza nos quais é sempre possível se refugiar, sentindo-se seguros.

Na margem oposta, estão os otimistas totais, aqueles do “tudo ficará bem”, mesmo diante dos genocídios autorizados e da violência que, de forma sorrateira, mas implacável, contaminam as águas subterrâneas da vida comum.

O olhar para trás e a projeção para o futuro falam de duas posições simétricas, uma desequilibrada pelo saudosismo, a outra pelo idílio, mas ambas envolvidas em uma narrativa que encontra seu pivô e sua força motriz na necessidade de silenciar as ansiedades sobre o presente. O passado era melhor; o futuro será melhor.

Do tempo que passou, conservo apenas os dias claros, a história que pacifica ou exalta, zerando todas as dificuldades das quais nasce todo presente; do tempo que virá, concedo-me o sonho – Leopardi o chamava de ilusão – de um não lugar utópico onde tudo será diferente, mais feliz, mais bonito.

Assim, entre pesares nostálgicos do tempo que foi e utopias idealizadas do tempo que virá, aquela aderência realista sobre o presente que se chama “esperança” se desgasta continuamente, tornando-se cada vez mais vazia e inconsistente.

Estranho destino, o da palavra “esperança”. Seus contornos, no uso comum, muitas vezes se confundem com aqueles de palavras como “sonho, ilusão, miragem, quimera”. A “esperança” então se reduz a ser vácua imagem de superfície, completamente desprovida de profundidade, uma imagem que perde a profundidade da trajetória que, libertando o desejo dos gargalos às vezes mortíferos do presente, marca a direção, ou seja, o sentido, de nosso seguir em frente, de nosso proceder em direção a, do nosso tender a.

A ligação etimológica que une spes e spatium indica a protrusão espaçotemporal em direção a um objetivo, ou seja, em direção a um horizonte que é, antes de tudo, um horizonte de direção e de sentido. A tendência ‘em direção a’ da raiz sp, também é encontrada no verbo grego speudo e no substantivo spoudé, palavras que transmitem a ideia de uma ação direcionada e, por isso mesmo, impulsionada pela solicitude e pelo cuidado. É a corrida em direção à meta da qual Paulo fala no terceiro capítulo da Carta aos Cristãos de Filipos: não há esperança a não ser no ímpeto dos passos no caminho, dos passos apressados para, em direção a.

Os passos de Maria que, tendo se levantado, vai apressada (metà spoudès) para as montanhas da Judeia, ver sua prima Isabel, como ela grávida de um filho, como ela grávida de futuro.

As estatísticas que descrevem a tristeza deste nosso longo inverno demográfico ocidental descrevem também a extinção da esperança na alma do Ocidente: o que mais do que a expectativa de um filho é capaz de dar profundidade e plasticidade à imagem e ao rosto da esperança, que é a abertura para o futuro gerada pela plena consciência do presente?

Sim, consciência do presente. Nada a ver com o idílio utópico; menos ainda com o saudosismo. A esperança morde o pão do presente e mantém a conta dos dias – porque só assim, ensina o salmista, se pode alcançar a sabedoria do coração.

O poeta Píndaro, que durante toda a sua vida celebrou as vitórias dos maiores atletas da Grécia, encerrou seu último poema, a Oitava Ode Pítica, composta em homenagem a um famoso lutador, com uma pacata reflexão sobre a fragilidade humana e a duração efêmera da glória:

O prazer humano surge num átimo
e no mesmo hiato declina,
sob o sismo do querer adverso.
Criatura fugaz:
o que é alguém?
O que é ninguém?
Sonho de uma sombra: o homem.
Porém, quando o brilho divino desce,
sobreverbera a luz, e a vida é doce.

Os homens são brotòi, mortais, e epàmeroi, fugazes, criaturas de um único dia. A consciência do presente é, em primeiro lugar, a consciência da mortalidade e da limitação que, como seres humanos, nos marca e molda. As alegrias da vida, como a glória e a fama, estão sujeitas a mudanças que não está em nosso poder determinar e condicionar. Portanto, qual é o sentido de se sentir “alguém”? Qual é o sentido de se sentir “ninguém”? A vida humana é apenas uma sombra de sonho, uma pálida sombra. Essa sombra, entretanto, pode ser tocada pela luz. Uma luz que os mortais não conseguem para si sozinhos, mas que recebem de Deus como dom. E é exatamente ali, naquele encontro entre a sombra e o brilho da luz, que se joga para os mortais a visão (a antecipação?) da eternidade, é ali a fenda temporal que alicerça no presente aquele ímpeto protendido para o futuro que chamamos de esperança. É Píndaro, mas até parece Moisés.

Oração. Por Moisés, homem de Deus

Os dias da nossa vida chegam a setenta anos,
e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos,
o orgulho deles é canseira e enfado,
pois cedo se corta e vamos voando.
Ensine-nos a contar nossos dias e chegaremos à sabedoria do coração. Salmo 90 (89).

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