16 Novembro 2024
Se os bispos não conseguem imaginar que as decisões dos seus concílios possam ser vinculativas para eles, então ainda há muito a fazer: Helena Jeppesen-Spuhler, participante suíça no Sínodo Mundial, explica que são necessárias novas atitudes.
A informação é publicada por Katholisch, 13-11-2024.
Helena Jeppesen-Spuhler, suíça que participou no Sínodo dos Bispos em Roma este ano, pede uma mudança de mentalidade. Só desta forma poderá ter sucesso a “enorme transformação” da Igreja Católica no sentido de mais sinodalidade e participação. Ela disse ainda no podcast “Laut+Leis” no portal suíço kath.ch na terça-feira: “Eu vi isso no Sínodo: há bispos que não conseguem imaginar que teriam que aderir às decisões de seus conselhos. Isso foi realmente causou um vento contrário e contra-argumentos".
É sobre a maneira como você se define como bispo ou pastor. Na sua opinião, os processos podem ajudar nas mudanças que estão por vir: “Temos que mudar as estruturas porque isso ajuda a mudar atitudes e também a ver o próprio papel de forma diferente, como pessoa líder na igreja”, disse Jeppesen-Spuhler. Bons processos políticos são “realmente necessários”, especialmente na Igreja Católica hierárquica. Como delegada para a Europa, Jeppesen-Spuhler foi uma das 54 mulheres que o Papa Francisco convocou para o Sínodo Mundial em Roma, que terminou em outubro.
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