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Mulheres argumentativas, homens (não) afetivos: algumas descobertas no livro 'Mulheres e ministérios na Igreja sinodal: um diálogo aberto'. Artigo de Andrea Grillo

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24 Julho 2024

"O livro merece uma leitura cuidadosa e oferece um quadro singularmente eficaz da atual situação eclesial: mulheres capazes e capacitadas na argumentação se veem diante de homens ao mesmo tempo afetivamente (e não afetivamente) capazes de produzir um único raciocínio convincente", escreve Andrea Grillo, teólogo italiano professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, sobre o livro Donne e ministeri nella Chiesa sinodale. Un dialogo aperto, em artigo publicado no seu blog Come Se Non, 16-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Acaba de ser publicado o segundo volume de uma pequena série, com curadoria de L. Pocher, em que são apresentados os relatórios do segundo encontro entre o Papa Francisco, o C9 dos cardeais e três mulheres (duas teólogas católicas e uma bispa anglicana) sobre o tema da relação entre mulheres e ministério. O livro é intitulado Donne e ministeri nella Chiesa sinodale: un dialogo aperto (Mulheres e ministérios na Igreja sinodal: um diálogo aberto; Paoline, 2024) e inclui, como também o primeiro volume sobre Desmasculinizar a Igreja, um prefácio do Papa Francisco, três palestras (de Linda Pocher, J. B. Wells e G. Di Berardino como mulheres teólogas) e, neste caso, também as respostas dos cardeais Hollerich e O'Malley.

Donne e ministeri nella Chiesa sinodale: un dialogo aperto (Foto: Divulgação)

Um aspecto logo chama a atenção do leitor: fica claro que, no tema da discussão e que seria o objeto do "diálogo aberto", manifesta-se fortemente uma tendência inversa às expectativas. As três mulheres escrevem textos muito argumentativos, enquanto os homens trabalham mais no plano afetivo. Esse me parece ser um aspecto que merece atenção e que atesta uma mudança objetiva na forma como é tomada a palavra na Igreja Católica pelos sujeitos que desfrutam de autoridade.

Nas três páginas do prefácio, o Papa Francisco coloca bem a questão de um confronto com a realidade mais do que com as ideias. Mais precisamente com relação a essa "orientação", é impressionante a diferença de estilo entre as contribuições femininas e as respostas masculinas. As três contribuições escritas por mulheres são ricas em argumentações, análises, comparações, abertura e atenção. Quer apresentem aspectos do debate teológico antigo ou contemporâneo (como faz Pocher), quer exponham o caminho de outra confissão cristã (como faz a bispa Wells), quer apresentem os âmbitos de evolução da praxe ministerial católica já disponíveis (como faz Di Berardino), oferecem uma leitura criativa e rica, valorizando as diferenças confessionais e experienciais para um verdadeiro enriquecimento da tradição.

Bastante diferente é o tom da intervenção dos dois cardeais. Ambos querem ser gentis com as mulheres, mas sem exagerar: permanecem profundamente surdos às argumentações que acabaram de ouvir. Diante desses três discursos, eles parecem viver "em outro planeta", onde todos os argumentos trazidos pelas três palestrantes são reduzidos a nada diante de uma "evidência" da reserva masculina que parece cair do alto, como um dado de fé que não precisa de argumentações. Se somos católicos, parecem dizer, não temos alternativa à reserva masculina: podemos nos escutar por séculos, mas tudo já está decidido. A identificação do catolicismo com a reserva masculina é a "não-teologia" que alimenta o discurso dos dois cardeais.

O tom bastante preocupado com o qual O'Malley fala da "laceração causada pela igreja anglicana" com a decisão de ordenar as mulheres, e a concessão de "não indiferença" expressa por Hollerich em relação ao sofrimento das mulheres, estimando, no entanto, que tudo o que causa tal sofrimento poderá encontrar uma eventual solução apenas daqui há "muitas gerações" e após longa elaboração, mostra bem o conteúdo ao mesmo tempo "afetivo" e "não afetivo” das respostas dos dois cardeais. Junto, parecem prevalecer uma forma de "medo" e um estilo da "indiferença", que se impõem de forma quase invencível. Tudo isso é sempre unido com a pesada transferência sobre a "sensibilidade do papa" pelo fato de ter sido dada palavra às mulheres. Essa insistência em magnificar a concessão feita pelo papa, e não o direito das mulheres de falar, apresentado mais como potencialmente agressivo, parece-me um sinal alarmante da forma como o diálogo foi vivenciado. E também uma forma estranha de "respeitar" as mulheres.

O livro merece uma leitura cuidadosa e oferece um quadro singularmente eficaz da atual situação eclesial: mulheres capazes e capacitadas na argumentação se veem diante de homens ao mesmo tempo afetivamente (e não afetivamente) capazes de produzir um único raciocínio convincente, exceto camuflar a "reserva masculina" da tarefa "mística" de defender a apostolicidade e a sacramentalidade da Igreja Católica. Essa é uma noite em que todas as vacas são pardas. A repetição do estilo apologético de 1994 quase parece identificar a "constituição dogmática do catolicismo" com a reserva masculina. Mas isso é apenas um equívoco teológico, desprovido de argumentos, que as três mulheres tratam de desmascarar na sua fraqueza, enquanto os dois homens parecem não ter argumentos além de um frágil "sempre foi feito assim". Nas principais passagens do livro, a teologia é feita apenas pelas mulheres, nunca pelos homens (exceto o breve Prefácio): como conseguimos chegar a esses pontos?

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