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24 Junho 2024

"Assim, um fluxo de africanos flui para os países vizinhos e eles são a maioria dos migrantes do continente, mesmo que nós, europeus, acreditemos muitas vezes que todos os africanos vêm para a Europa. Há também migração para o nosso continente e para os Estados Unidos passando pela América Central (o México estima que em 2023 tenham chegado cerca de 60.000 africanos com destino aos EUA, enquanto em 2022 foram 6.500)", escreve Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 20-06-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O G7, sob a presidência italiana, levantou o problema de África e das migrações. Alguns presidentes africanos participaram. O tema das migrações tem estado no centro das preocupações ocidentais há tempo. Precisamos nos perguntar o que realmente está acontecendo na África. É um continente de jovens: de um bilhão e 400 milhões de africanos, 60% têm menos de 24 anos. Um povo de jovens, adolescentes e crianças, destinado a crescer nos próximos anos. Os jovens africanos são muitos e têm fome de futuro e de trabalho, mas encontram poucas oportunidades nos seus países. Entre eles se respira um clima similar a 1968 - se é que posso usar esta comparação -, que na maior parte das vezes não se resolve na política, mas se expressa no desejo generalizado de sair de uma situação em que os jovens se sentem encurralados.

Estive recentemente no Burundi, o país mais pobre do continente, e falei com vários jovens: quase todos angustiados com o futuro e com a falta de trabalho. Muitos estão pensando em emigrar, até mesmo não muito longe: no Congo, Moçambique e Zâmbia. A emigração é o caminho para uma situação sem saída. A “viagem” é muitas vezes um desafio, assumido com energia juvenil, espírito de aventura e desejo de um futuro diferente. Desafiam-se as grandes dificuldades de um percurso árduo, ainda que conhecidas. Assim, um fluxo de africanos flui para os países vizinhos e eles são a maioria dos migrantes do continente, mesmo que nós, europeus, acreditemos muitas vezes que todos os africanos vêm para a Europa. Há também migração para o nosso continente e para os Estados Unidos passando pela América Central (o México estima que em 2023 tenham chegado cerca de 60.000 africanos com destino aos EUA, enquanto em 2022 foram 6.500).

Mas há também um outro fenômeno que afeta os jovens, muito menos consistente numericamente, mas muito significativo: é a adesão aos movimentos jihadistas, que recrutam entre os descontentes e desorientados. No norte de Moçambique desde 2017 está ocorrendo uma insurgência islâmica, que ameaça um Estado que tem forças armadas fracas e corre o risco de ser infiltrado. O Norte, pobre, foi destruído pela ação de empresas internacionais e nacionais detentoras de concessões de mineração. 950 mil moçambicanos foram deslocados pela guerrilheira islâmica, detida apenas pelas tropas ruandesas e de outros países. Para muitos jovens, a adesão ao movimento islamista, mesmo antes da luta armada, é uma contestação contra uma geração adulta, considerada corrupta e incapaz. É um fenômeno que se encontra também no Congo, no Sahel e em outros lugares.

A área em laranja abrange o território do Sahel (Mapa: stepmap.de)

Os moçambicanos do Norte falam de “novos muçulmanos”. Eles são não muçulmanos, motivados pela revolta ao status quo, pelos bons pagamentos, o triplo do exército, e pela possibilidade de saques.

Em suma, entre os guerrilheiros há jovens cristãos que se converteram ao Islã. Isso mostra a fragilidade de alguns setores cristãos. Mas acima de tudo evidencia como o jihadismo, apesar da qualificação islâmica, tenha se tornado uma espécie de "guevarismo", capaz de reunir o protesto e a revolta para além do Islã. O jihadismo interpreta a rebelião dos mais jovens, muitas vezes desconhecedores das finalidades do movimento, ao mesmo tempo que lhes oferece recursos e uma visão maniqueísta do mundo. A política jihadista é muitas vezes violentamente anticristã. Em Moçambique nada garante, exceto os exércitos estrangeiros, que as infiltrações não ultrapassem o Norte e enfraqueçam gravemente o Estado.

Na região congolesa de Kivu, o processo de transformação em movimento islamista da rebelião étnica de origem ugandesa, a ADF, atraiu também não muçulmanos e cristãos. Que o radicalismo islâmico seja o ponto de desembarque de tantos jovens desesperados e sem rumo, foi visto em Burkina Faso, Mali e Níger e outros lugares. Em Burkina Faso, na presença de um grande exército bastante organizados (no poder desde 2022), os grupos armados controlam hoje 40% do território nacional.

Os jovens africanos são a grande questão do continente: a crise da escola pública (especialmente em alguns países), as poucas oportunidades de emprego, a urbanização, fazem com que os jovens sejam habitados por um espírito de revolta contra o status quo, que toma caminhos diferentes. Isso deve tornar os governos africanos mais atentos e a Europa capaz de cooperação adequada aos desafios.

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