• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Como ser cristão e permanecer africano?

Monumento da Renascença Africana, no Senegal. (Foto: Dree Ye | Unsplash)

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • Gaza e a lógica da necrocidade como modelo global: fazem uma ruína e a chamam de desenvolvimento. Entrevista especial com Marco Cremaschi

    LER MAIS
  • Pesquisadora da UFRJ relembra a centralidade do pensamento do historiador africano para a descolonização dos povos

    Joseph Ki-Zerbo: a descolonização da mente é o primeiro passo para pensar um futuro descolonizado. Entrevista com Mariana Gino

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

17 Mai 2024

Modeste Hêdji, seminarista do Benin reabriu o debate com o lançamento de “Jusqu’aux enfers...” [Rumo ao submundo...], uma peça teatral que revisita a questão da relação do cristão africano com sua cultura.

A reportagem é de Juste Hlannon, publicada em La Croix International, 13-05-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A peça começa com uma cena tensa no dia 13 de abril em Cotonou. Um casal de católicos fervorosos observa Marie-Lux, sua filha de 15 anos, “muito inteligente, mas ingênua”, desmaiar. Nem a unidade de terapia intensiva do hospital universitário nem uma cirurgia conseguem reanimá-la depois de ela ter sido atropelada por um motorista bêbado.

Encurralado, Dossou, o pai da família, vai ao seu vilarejo natal buscar uma receita medicinal. “Será que a nossa fé [cristã] realmente nos permite usar a cultura como pretexto para nos envolvermos com tais práticas? Como podemos confiar em uma cultura envolta e rodeada de práticas e cerimônias bizarras e enigmáticas? Como podemos ainda valorizar uma cultura com aspectos obscuros quando abraçamos o cristianismo?”, pondera Dossou ao fazer essas perguntas.

É por meio do patriarca octogenário, cristão, mas “muito investido em sua cultura”, que o autor da peça, Modeste Hêdji, seminarista do primeiro ano de teologia, oferece sua resposta ao debate: “Apresentar cada uma das nossas realidades culturais ao discernimento iluminado pela fé, mas também pela razão, para distinguir o joio do trigo”.

A fé cristã não se opõe às culturas africanas

De acordo com Dédjinnaki Romain Hounzandji, professor e pesquisador de Estudos Teatrais na Universidade de Abomey-Calavi e autor do prefácio da peça, “o drama do intelectual complexo é agravado pela questão sobre se uma pessoa africana completamente ligada à sua herança cultural ainda pode entrar em diálogo plenamente com sua fé cristã”. Um personagem da peça deixa isso explícito ao afirmar: “A nossa fé cristã não se opõe às nossas culturas africanas. Pelo contrário, ela as assume, purificando-as e elevando-as”.

Como é que um seminarista, envolvido em uma rigorosa formação teológica, consegue produzir uma obra que lhe valeu, nas palavras de Hounzandji, o reconhecimento como “um broto cheio de promessas na arena teatral beninense”?

“A arte do palco moldou-me desde cedo”, recordou nostalgicamente Hêdji, que, com apenas oito anos de idade, participou no festival de teatro “Meeting on All Terrain”. Essa tentativa inicial, explicou, “foi o início de uma longa e enriquecedora aventura que me impulsionou por vários palcos”.

Nunca abandonando o teatro, os livros e o cinema, ele optou por escrever e publicar “To the Underworld” como seu primeiro roteiro.

“Nossa cultura desceu aos submundos aguardando sua redenção”

Por que esse título? O submundo – que não deve ser confundido com o inferno – refere-se à morada dos mortos, o local de espera das almas dos falecidos na cultura judaico-cristã. Também se diz no Credo que Cristo desceu ao submundo – a morada dos mortos – antes de sua ressurreição.

Segundo Hêdji, “a condição do submundo espelha a crise de identidade do ser africano na encruzilhada do confronto entre cultura e fé, africanismo e ocidentalidade, particularismo e globalização”.

Nesse contexto, coexistem duas visões: enquanto uma certa corrente afro-pessimista anuncia o previsível desaparecimento da cultura africana em favor da cultura ocidental, outros observam o ressurgimento de um orgulho pan-africano que se baseia sistematicamente na cultura africana.

Hêdji afirma estar entre aqueles que acreditam em uma “Renascença Africana”. Mas como isso pode acontecer? “O africano será o principal protagonista desse trabalho ‘soteriológico’”, disse Hêdji. Seu sonho é o de “um pan-africanismo mais lúcido”, em uma África que “ouse ser ela mesma, por si mesma e para si mesma, em uma África responsável que saiba também abrir-se aos outros”.

Leia mais

  • Multipolaridade russo-africana: cooperação e investimento da Rússia com países africanos
  • “África Ocidental contra golpistas, são pressões ocidentais”. Entrevista com Mauro Armanino
  • O que há por trás dos levantes na África Ocidental
  • Níger. Os personagens em busca de um autor e o povo protagonista excluído. Artigo de Mauro Armanino
  • Não apenas a Ucrânia, 60 conflitos estão ocorrendo em todo o mundo com milhares de mortes
  • Burkina Faso. Mais de 2,2 milhões de pessoas correm risco de morrer de fome
  • A crise climática: o terceiro ator nas guerras do Sahel
  • O jihadismo avança no Sahel: “São o McDonald’s do terrorismo”
  • "Viagem apavorante". Relatório da Unicef sobre abusos e tráfico de migrantes
  • Os 10.000 abandonados no deserto
  • Níger, tragédia com migrantes no Saara: 44 mortos de sede
  • O deserto do Saara mata ainda mais migrantes do que o Mediterrâneo
  • “A revolução tem que nascer na alegria”. Entrevista com Robert Guédiguian
  • “Da África, estamos assumindo a responsabilidade de repensar o mundo, incluindo diferentes lugares”. Entrevista com Felwine Sarr
  • A crise desmente o afro-pessimismo. Entrevista com Felwine Sarr
  • “A África precisa inventar sua metáfora de futuro”. Entrevista com Felwine Sarr
  • “Se não salvarmos o ambiente, nós, africanos, morreremos de fome”
  • África, terra de contradições. Entrevista com Alex Zanotelli
  • As veias abertas da África
  • África: corrida por pão e energia
  • A África é a grande derrotada na batalha do trigo ucraniano
  • A África, no Sahel, devido à seca, está se preparando para maior migração da história
  • Fome: o Sahel morre, e o mundo não se move
  • ''O Sahel esquecido está nos corações dos missionários''

Notícias relacionadas

  • O sonho de todos os sonhos

    LER MAIS
  • Sobre o corporativismo clerical

    LER MAIS
  • Lembrança do teólogo argentino Rafael Tello no centenário de seu nascimento. Onde a fé tem uma cor especial

    LER MAIS
  • Padre Arrupe, herói em Hiroshima. O relato de García Márquez

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados