04 Mai 2024
Evento após evento, a reivindicação se repete, tanto na análise de lideranças jovens quanto idosas: apoio aos direitos fundiários dos povos indígenas e a necessidade de proteger os defensores das terras indígenas. Mais uma vez, esse tema foi central no Fórum Permanente da ONU sobre Povos Indígenas, reunido em Nova York de 15 a 26 de abril.
A reportagem é de Edelberto Behs.
O tema do evento foi “Aumentar o direito dos Povos Indígenas à autodeterminação no contexto da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas: enfatizando as vozes da juventude indígena”, que contou com participação de delegação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI).
Na avaliação do doutorando boliviano em Antropologia pela Universidade da Califórnia, Juan Chavez, e integrante da delegação do CMI, o fórum oferece uma plataforma única para se conectar com outros povos indígenas do mundo e conhecer suas histórias. “Embora o colonialismo e os projetos de construção nacional apresentem desafios semelhantes para a maioria dos povos indígenas, a forma como esses desafios se manifesta pode variar muito”, afirmou.
A Rede Ecumênica dos Povos Indígenas priorizou a defesa dos povos à autodeterminação espiritual. A delegação do CMI liderou um serviço de oração matinal, que contou com a liturgia, hinos e leituras em diversas línguas indígenas. A homilia foi proferia por Papa Makua Wendell Davis, ministro da Associação de Igrejas Evangélicas Havaianas, vinculada à Igreja Unida de Cristo dos Estados Unidos.
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Uma reivindicação unânime: o apoio aos direitos fundiários dos povos indígenas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU