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09 Março 2024

"Os atos antidemocráticos no interior da prática democrática parecem numa espiral de crescimento. Se, por uma parte, esse novo regime foi capaz de eliminar as dinastias familiares, por outra, parece ter agravado o fosso entre as grandes fortunas passadas por herança e o macabro legado da pobreza, da fome e da miséria em tantos recantos da terra", escreve o Alfredo J. Gonçalves, CS, padre, vice-presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes – SPM/São Paulo.

Eis o artigo.

Não se trata de dinossauros nem de marcianos ou extraterrestes. Nada disso! Referimo-nos a nós, homens e mulheres, os seres humanos. De acordo com o credo iluminista da modernidade, “animais racionais, sociais, conscientes, políticos e culturais”. Capazes de memória e de planejamento do amanhã, senhores do passado, do presente e do futuro. E no entanto, os únicos que, ao mesmo tempo, se revelam capazes de desequilibrar as leis da natureza, de destruir as florestas e devastar o solo, de contaminar o ar, mas sobretudo os mares, os rios e lagos, as águas em geral. Imprimem ao planeta um ritmo tão veloz e alucinado que ele não dá conta de manter sua matriz básica de ser fonte e mãe da vida em todas as suas formas. Geram um aquecimento global progressivo que o impede de manter as relações necessárias para a reprodução permanente da biodiversidade. E agora que chagas, feridas e cicatrizes de “nossa casa comum” se tornam mais estridentes, os mesmos seres humanos demonstram-se incapazes do cuidado com a pátria grande que abriga toda humanidade.

Voltemos ao credo iluminista da modernidade. Cinco conceitos, entre outros, o definem bem: razão, ciência, tecnologia, progresso e democracia. A razão chega a anunciar a morte de Deus, ocupando o seu trono como referência máxima para a verdade, o bem e o belo. A ciência desencadeia o “desencantamento do mundo”, pondo a nu seus mistérios e segredos: disseca o corpo humano nos mínimos detalhes, disseca a natureza com suas leis antes ocultas, disseca a história em suas causas e consequências e disseca a alma humana com seus campos consciente e inconsciente.

A tecnologia, com o poder da razão e da ciência, redobra, decuplica ou centuplica a capacidade de produzir, distribuir e consumir uma infinidade de objetos. O progresso, seguindo de perto as leis de Darwin e aplicando-as à sociedade, seleciona os mais fortes e rejeita os mais fracos, de modo que cada geração deveria ser superior à precedente e inferior à subsequente. A democracia eliminou as dinastias, com seu poder pretensamente divino, e consolidou o governo humano, “do povo, pelo povo e para o povo”, o qual, em lugar de vir de cima, nasce do chão.

Ocorre que o decorrer do século XX fez implodir ou explodir esses cinco conceitos. Foi um dos séculos que mais assassinou e deslocou pessoas humanas em série, senão o pior de toda histórias. Tensões, massacres e genocídios, colonização, guerras mundiais e locais, holocausto, crises econômicas!... A razão criou um mundo irracional, seja do pondo de vista da produção e distribuição dos bens, que se degenerou em injustiças nunca vistas e em desigualdades sociais incontroláveis; seja do ponto de visto do gerenciamento dos bens naturais, cujos erros desembocaram numa economia antropofágica.

A ciência e a tecnologia, fecundadas pela razão, apesar dos avanços nas áreas dos transportes, das comunicações, da saúde, da educação, da moradia, do conforto e lazer, humanos, muitas vezes estiveram a serviço da indústria bélica. E esta última, como é amplamente conhecido e notório, hoje detém um poderio capaz de destruir várias vezes o próprio planeta. O progresso, guiado por ideologias positivistas e materialistas, tem eliminado povos inteiros em “benefício da civilização”. Como já dizia o então Papa João Paulo II, em visita ao México, “os ricos se tornam cada vez mais ricos às custas dos pobres cada vez mais pobres”. Os poderosos liquidam as oportunidades e a vida dos mais frágeis. O lucro como motor da economia exclui, atropela e mata tudo e todos.

Quanto à democracia, os comportamentos que emergem dos corredores obscuros e obtusos de sua prática, bem como de seus gabinetes, salas e salões profusamente iluminados, nos surpreendem negativamente. Os atos antidemocráticos no interior da prática democrática parecem numa espiral de crescimento. Se, por uma parte, esse novo regime foi capaz de eliminar as dinastias familiares, por outra, parece ter agravado o fosso entre as grandes fortunas passadas por herança e o macabro legado da pobreza, da fome e da miséria em tantos recantos da terra.

Dir-se-ia que o regime democrático arranha as ondas superficiais da política, mas deixa intactas as correntes subterrâneas da economia. A tal ponto que esta última, com dinheiro poder e influência, acaba recriando outras formas de dinastias corporativas, as quais, por sua vez, têm suas raízes mergulhadas nas oligarquias de antanho. Refém da economia globalizada, a prática política democrática tem escassa margem de manobra. Em lugar de governar guiada pelas necessidades básicas da população mais pobre, descartável e vulnerabilizada, o faz tendo em vista interesses portentosos do capital. Para a população de baixa renda e para as “massas errantes da terra” sobram as migalhas que caem da mesa dos milionários e bilionários (logo trilionários), através de políticas públicas sempre precárias e instáveis.

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