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A coragem das mulheres. O “não” à guerra na Rússia

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11 Janeiro 2024

As mulheres deixam a sua marca nas guerras de Putin. As mães dos soldados lideradas por Valentina Melnikova conseguiram colocar em crise o poder soviético e depois russo em suas várias temporadas políticas e históricas. Desde sempre acontece assim. Da ocupação soviética do Afeganistão à invasão da Ucrânia, passando pelas guerras na Chechênia. Também em agosto de 1991, em Moscou, na primeira fila na manifestação que celebrava o fim do golpe estavam elas, as mães dos soldados. Símbolos de desobediência civil, do ventre da sociedade, por todos os seus onze fusos horários. O que as mulheres fizeram nas guerras da Chechênia é conhecido e constitui uma referência para quem promove a resolução 1.325 da ONU que reconhece o papel das mulheres nos processos de paz.

A reportagem é de Raffaella Chiodo Karpinsky, publicada por Avvenire, 10-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mulheres que ajudaram as mães dos filhos desaparecidos, prisioneiros ou caídos no front, recuperando seus corpos ou fazendo-os liberar graças a relações radicalmente estranhas à guerra e, portanto, capazes de linguagens e sensibilidades para superar os limites estabelecidos.

A mesma coisa acontece na guerra de hoje, fora dos holofotes. Não são vistas ou se finge não as ver.

Tenta-se varrê-las para debaixo do tapete porque são um problema. Perturbam aqueles que gostariam que estivessem no exclusivo papel de criadoras de vidas a serem quebradas, para satisfazer a necessidade de homens para a guerra.

No entanto, elas agem. E fazem barulho. Nas maneiras e nos locais úteis para criar escuta e diálogo. São as mulheres que criam grupos e associações como “Traga o marido de volta para sua esposa” iniciado com a mulher que foi procurar o marido, de quem não tinha mais notícias. Ela o encontrou, prisioneiro. Então ela escolheu ficar na Ucrânia para servir de ligação para outras mulheres e trazer outros soldados para casa e, como ela diz, fazer todo o possível para parar a guerra. Alguns talvez se lembrarão das danças de roda das mulheres de Ulan Ude, capital da Buriácia, quando Putin lançou a mobilização. Elas protestavam colocando em embaraço as forças da ordem, que não se atreviam a prendê-las.

Muitas dessas mulheres hoje são viúvas por ter perdido os maridos justamente por causa daquela mobilização. Elas nunca pararam de protestar. Criaram uma associação de viúvas, "Mulheres fortes".

A organizadora é uma mulher que ela mesma perdeu o marido. Para tentar conter sua raiva, as autoridades disponibilizaram um local e um psicólogo para elas. As mulheres buscaram um advogado. Conforme relatado na conta do Instagram e Telegram Baikal People, “o mais o importante é que nos reuniremos e certamente nos entenderemos entre nós”. E ainda: “Os amigos são amigos, mas quando você perde um ente querido, nem todos entendem seus sentimentos e a dor. As viúvas que vivenciaram o trauma podem se entender mais, contar como cada uma de nós consegue sobreviver. Não existe uma opção única para sobreviver à dor. A experiência pode ajudar, e graças a isso todos cada uma pode superar esse momento".

Palavras que mesmo então soavam como um aviso. Hoje, depois do anúncio da líder da associação do seu desejo de candidatar-se às eleições presidenciais, pedindo o fim imediato da guerra, soam como uma advertência a Putin. São muitos os episódios que representam o mal-estar diante da guerra, como também emerge das sondagens. Do coro que na praça de Yekaterinburg durante o discurso de Ano Novo projetado no telão manda Putin para o inferno, à crescente preocupação com a violência de retorno do front e pela anistia aos criminosos em troca de serviço no front, até as crianças da escola próxima ao Lago Baikal que acolhem os voluntários uniformizados que vieram apoiar os filhos dos caídos com uma famosa canção contra a guerra conhecida por ser interpretada por uma cantora que se expressa contra a guerra nas redes sociais, até a raiva, mais uma vez, das mulheres Buriates, que perguntam em encontros públicos e em transmissões de tevê ao vivo porque um buriate caído vale menos que um da parte ocidental do país.

São problemas antigos que afetam essa população há tempo. A história ensina que o mal-estar das mulheres pode transformar e mover poderes, mesmo os mais fortes ou aparentemente fortes. Mulheres que saem do controle. Jornalistas, professoras, atrizes, diretoras, poetisas, mães e viúvas, muitas já atrás das grades pelo seu “não” não violento à guerra, que podem tornar-se mais do que um incômodo porque tocam nervos cada vez mais expostos e vão além dos partidarismos, desafiando também aqueles considerados insuperáveis.

Uma prova desse sentimento é o que aconteceu em Moscou onde as esposas dos mobilizados pela associação "O caminho para casa", que chegaram à capital vindas de outras regiões, depositaram flores no Túmulo do Soldado Desconhecido perto dos muros do Kremlin e organizaram piquetes no centro da cidade e próximo ao palácio do Ministério da Defesa. O mesmo aconteceu em São Petersburgo, onde flores foram colocadas perto da Chama eterna no Campo de Marte.

Leia mais

  • A guerra na Ucrânia simboliza a diplomacia do ‘macho alfa’ e a invisibilização das mulheres na linha de frente política
  • “A mulher hoje é o símbolo da força e da coragem da Ucrânia”. Videomensagem de Sviatoslav Shevchuk, Chefe e Pai da Igreja Greco-Católica Ucraniana
  • O machismo histórico e a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial
  • “A guerra é sempre sobre o corpo das mulheres.” Entrevista com Marta Sanz
  • O homem, a mulher e a guerra. Artigo de Anita Prati
  • O que revelam os estupros de guerra. Artigo de Dacia Maraini
  • A verdade sobre a guerra. Artigo de Raniero La Valle
  • Não à guerra entre Ucrânia, OTAN e Rússia
  • Combater o estupro e defender a vida

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