A secretaria geral do Sínodo em Roma publicou diretrizes para ajudar as Igrejas locais a se prepararem para a segunda sessão da Assembleia Sinodal em outubro próximo, no Vaticano.

A reportagem é de Alice d'Oléon, publicada por La Croix International, 13-12-2023.

A próxima fase do “Sínodo sobre o Futuro da Igreja” está oficialmente em andamento. A secretaria geral do Sínodo enviou na terça-feira aos bispos de todo o mundo um novo documento que descreve os próximos passos que antecedem a segunda sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá lugar em outubro de 2024 no Vaticano.

Reproduzindo o sucesso da reflexão sinodal

O escritório do Sínodo em Roma destaca como as fases iniciais de escuta e consulta permitiram “uma experiência concreta de uma Igreja plural e capaz de conviver com as diferenças como riqueza de comunhão”.

Diz que é por isso que o processo sinodal deve continuar na mesma linha, nomeadamente ao nível de cada Igreja local, depois dos agrupamentos de Igrejas (nacionais, regionais e continentais) e, finalmente, ao nível da Igreja universal.

“Como recordou o Santo Padre ao aprovar estas linhas de trabalho, ‘o Sínodo trata da sinodalidade e não deste ou daquele tema... O importante é como se faz a reflexão, ou seja, de forma sinodal”. diz o novo texto da secretaria do Sínodo.

Exorta as Igrejas locais a organizarem uma nova consulta com o seu povo católico, a fim de aprofundar certos aspectos do relatório de síntese que emergiu da primeira sessão da Assembleia Sinodal sobre a sinodalidade.

Novas consultas em cada diocese

Estas consultas deverão ser guiadas por esta questão: “Como podemos ser uma Igreja sinodal em missão?” Na prática, seria mais realista para cada diocese local “concentrar-se nos aspectos que lhe permitem dar uma contribuição à luz da sua própria situação, carácter e experiência”, diz o novo documento.

“Este trabalho não se trata de iniciar o processo sinodal do zero ou de repetir o processo de escuta e consulta realizado durante a primeira fase”, observa o escritório do Sínodo. Pelo contrário, afirma que a ideia é envolver pessoas “cujo ponto de vista é de particular ajuda para focar no 'como'”, assinala o documento, como ministros ordenados, líderes pastorais, pessoas consagradas, líderes de movimentos eclesiais e novas comunidades etc

O secretariado do Sínodo insta cada conferência episcopal nacional a recolher as diversas contribuições e a colocá-las num documento resumido que não contém mais de oito páginas. Estes deverão ser enviados ao escritório da secretaria em Roma até 15 de maio de 2024.

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