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06 Novembro 2023

  • Li atentamente a Apresentação do relatório sobre os abusos sexuais no âmbito da Igreja Católica e o papel dos poderes públicos. Uma resposta necessária.

  • Li também com atenção o oitavo capítulo, dedicado às “conclusões e recomendações” formuladas pelo promotor público. E, “diagonalmente”, o restante do documento. A leitura me deixou com uma estranha sensação, ao mesmo tempo de esperança e de consternação.

O artigo é de Jesús Martínez Gordo, teólogo espanhol, publicado por Religión Digital, 15-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Motivo de esperança

De esperança, porquem no meio da tragédia as vítimas foram colocadas no centro do diagnóstico: “o que aconteceu é um verdadeiro desastre para elas e para toda a sociedade”. Mas também de encorajamento, porque são formuladas orientações que visam o seu reconhecimento e reparação; porque se lembra a importância de prestar apoio psicológico às vítimas, bem como melhorar a sua consideração pelo sistema judicial; porque se sublinha a centralidade da prevenção, da formação, da sensibilização e da continuação da promoção da investigação: há ainda muito sofrimento a ser ouvido e conhecido. E também porque há uma necessidade urgente de reparar, simbólica e economicamente.

De esperança, também, porque se evitam classificar as vítimas como de primeira ou segunda categoria, quando se sustenta que o “abuso sexual de menores” “não se limita a uma única instituição (a eclesial) e afeta, de uma forma ou de outras, todos os âmbitos (civis) de socialização dos menores”.

Por fim, sinto-me encorajado, porque sustenta dois pontos que, referindo-se à Igreja Católica, gostaria que não passassem despercebidos: em primeiro lugar, a denúncia de que a forma habitual de agir dessa instituição, "pelo menos em nível oficial", tem sido a minimização ou a negação do problema; algo particularmente grave, dada "a sua aspiração de exercer uma liderança moral". E, em segundo lugar, o reconhecimento de que a Igreja Católica necessita de “uma mudança estrutural (…) em sintonia com o que é requisitado pelos relatórios difundidos noutros países”.

Motivo de desânimo

Mas eu disse, a leitura do Relatório, além de me abrir à esperança sobre os pontos que citei, também me deixou consternado e, portanto, necessariamente crítico. Considerando o que aconteceu em na França com o Relatório CIASE sobre a pedofilia eclesiástica, era realmente necessário que o procurador público encomendasse um levantamento demográfico sobre essa questão? Não teria sido melhor oferecer um diagnóstico, como fizeram os investigadores alemães e suíços, com base em casos indiscutivelmente conhecidos ou reconhecidos?

O meu desconforto aumenta quando se ovem as extrapolações a que esse levantamento se presta, como já aconteceu na França. E com as extrapolações, os comentários inapropriados e as denúncias do tipo “e você, mais que os outros”. Como é possível, ouve-se dizer na França desde 2021, que prestemos atenção aos supostos 330.000 abusados por sacerdotes, religiosos ou leigos ao serviço da Igreja, e não nos preocupemos, como merecem, com os supostos restantes? Ou seja, 5,2 milhões de crianças ou de franceses vítimas de abusos sexuais noutras instituições civis?

Assistimos nestes últimos dias a uma versão espanhola desse infeliz erro das extrapolações a que se presta e do turvo debate que suscita: como é possível - ouço dizer - que se dê mais importância, segundo a extrapolação feita por algumas mídias, às supostas 440.000 vítimas de abusos na Igreja Católica e não se levem em conta os milhões de pessoas (mais de cinco milhões) que presumivelmente teriam sofrido abusos, por exemplo, em ambiente familiar, em via pública ou nas escolas não geridas por religiosos?

Essa é a causa da minha consternação; algo que o defensor público poderia ter-me poupado, se tivesse evitado o levantamento demográfico, à luz do áspero e enjoativo debate aberto em França e da recepção na Alemanha e na Suíça dos seus respectivos relatórios, baseados em casos reais e incontestáveis.

Que preço terá de ser pago, além da credibilidade de empresas de comunicação social que fizeram a festa para uma das extrapolações a que o levantamento sociológico se presta e esconderam outras possíveis? Creio que há duas reflexões a fazer: em primeiro lugar, o deslocamento da centralidade que devem ter - e isso está bem sublinhado no relatório – as vítimas e não, acrescento de minha parte, as atuais fixações e fobias clericais.

A segunda reflexão diz respeito à irrelevância em que a recomendação corre o risco de se atolar – fortemente frisada no texto produzido – de ter em conta as transformações da sociedade e das suas instituições; uma recomendação que, no caso da Igreja, implica a adoção não só de “empenhos públicos” para reconhecer as vítimas e reparar os danos causados, mas também de proceder à “reforma institucional, no que é necessário”.

Espero que meus temores sejam infundados.

Leia mais

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