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Papa Francisco tenta infundir uma nova cultura na Igreja Católica

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31 Outubro 2023

Na conclusão da primeira sessão da assembleia geral do Sínodo convocado pelo pontífice como instrumento de uma instituição “a serviço de todos”, foi elaborado um relatório que menciona a possibilidade de ordenar as mulheres como diácono. A liturgia não suporta a igualdade.

A reportagem é de Sarah Belouezzane, publicada por Le Monde, 29-10-2023.

Na manhã de domingo, 29 de outubro, na missa de encerramento da primeira assembleia do Sínodo sobre a sinodalidade, encontro convocado por Francisco para refletir sobre o futuro da Igreja Católica, cada um tinha retomado o seu lugar “como deve ser” na Basílica de São Pedro, em Roma: cardeais vestidos com casulas verdes na primeira fila, depois os bispos, também de verde e, finalmente, os leigos. No entanto, durante quatro semanas, de 4 a 29 de outubro, todos ficaram sentados lado a lado, em torno de mesas redondas arrumadas para a ocasião na sala Paulo VI, para discutir uma possível evolução no governo da Igreja Católica. A assembleia sinodal reencarnou assim, visualmente, a mudança de cultura almejada por um papa desejoso de ver os fiéis participarem mais ativamente na governança da instituição. Fato histórico, a assembleia, pela primeira vez, até contou com um certo número de mulheres. 54 de 365 puderam votar. Na agenda dessas quatro semanas de discussões, que muitos acharam um pouco longas, com base nas questões levantadas pelos fiéis de todo o mundo consultados para a ocasião: o lugar das mulheres na Igreja, a inclusão das pessoas LGBTQ, o espaço excesso de clero e a luta contra os abusos e as violências sexuais.

Sábado à noite, a assembleia (que foi a primeira, enquanto a próxima - que deveria ser conclusiva - acontecerá em outubro de 2024) apresentou o relatório de síntese dos seus trabalhos em italiano. O texto, certamente provisório, não contém recomendações definitivas, mas oferece algumas sugestões e deixa questões em aberto, apresentadas como “pontos a serem resolvidos”. Sem surpresa, o lugar das mulheres na Igreja Católica, sobre o qual todos os fiéis mais ou menos falaram nos seus pedidos no pré-sínodo, ocupou um espaço importante.

As discussões centraram-se particularmente na possibilidade de ordenar mulheres como diácono, isto é, ministros de culto cujo papel é também assistir os sacerdotes nos seus deveres litúrgicos. O capítulo dedicado a esse tema foi, naturalmente, aprovado no sábado, como todo o resto do texto apresentado, mas é também o que recebeu o maior número de votos negativos, um sinal das divergências de opiniões ainda muito fortes entre os prelados sobre a oportunidade de deixar mais espaço para mulheres que, afinal, representam a metade dos 1,3 bilhão de católicos. Foi especificado que para “alguns”, “esse passo seria inaceitável, porque seria uma ruptura com a tradição".

Outro ponto de evidente desacordo diz respeito à homossexualidade. Embora a sigla LGBTQ aparecesse no documento de trabalho no início, desapareceu completamente na síntese final em favor de “identidade de gênero” e de “orientação sexual”. Esse capítulo, que indica de modo extremamente tímido uma Igreja mais inclusiva nesse aspecto, também encontrou mais oposição do que outros. No sábado, o jesuíta estadunidense James Martin, ponta de referência sobre a defesa da comunidade LGBTQ na Igreja, e membro da assembleia geral do sínodo, não escondia a sua decepção. “Havia opiniões divergentes sobre o tema, eu teria gostado de qualquer maneira que o produto dessas discussões, que foram abertas e francas, fosse transcrito no relatório”, explicou ao site estadunidense National Catholic Reporter.

Consciente das expectativas e possíveis decepções daqueles que desejariam um texto mais engajado, o Papa recordou na homilia de domingo a sua visão e o que desejaria obter desse sínodo. Para ele, trata-se de um ponto central do legado do seu pontificado. O argentino traçou depois os contornos da Igreja “que somos chamados a sonhar”: “uma Igreja que esteja a serviço de todos, a serviço dos últimos. Uma Igreja que nunca exige um boletim de boa conduta, mas acolhe, serve, ama, perdoa".

Dirigindo-se aos fiéis do mundo inteiro, também especificou: "Hoje não vemos o fruto completo desse processo, mas com clarividência podemos olhar para o horizonte que se abre diante de nós. O Senhor nos guiará e nos ajudará a ser uma Igreja mais sinodal e missionária, que adora a Deus e serve as mulheres e os homens do nosso tempo".

Para Francisco, não se trata apenas de ancorar mais fortemente a instituição católica ao seu tempo, mas também de atuar uma mudança na cultura. O Papa gostaria de ver em todo lugar no mundo e em todos os níveis, uma Igreja mais inclusiva, mas também, em certos aspectos, mais democrática dentro da qual o clero nem sempre fosse quem decide tudo e onde os fiéis tivessem todo o seu espaço na gestão cotidiana das suas paróquias e dioceses. Ou seja, segundo muitos participantes, incorporar ainda mais fortemente na grande comunidade católica um modo de pensar promovido pelo Concílio Vaticano II, a grande atualização da Igreja Católica, realizado entre 1962 e 1965.

“O objetivo principal, porém, ainda é o Vaticano II. Se tivesse havido uma boa recepção do Concílio, não estaríamos neste ponto”, ressalta um dos responsáveis ​​pela organização do Sínodo. A abolição da hierarquia entre uns e outros, sentados em mesas redondas e não em degraus diferentes, em função de suas posições, a diversidade dos temas que antes eram tabus, ou mesmo a facilidade de tomar a palavra foram acolhidos pelos participantes como um método quase revolucionário.

Uma forma de fazer as coisas inédita que, esperam eles, será reproposta e difundida por todos os organismos da Igreja, até o nível mais baixo. “As pessoas que estiveram aqui saborearam a democracia, vão querer que isso dure”, sussurra maliciosamente uma observadora convidada para o Sínodo sem direito de voto.

O cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo, lembrou duramente aos bispos que foram numerosos em criticar a presença de leigos durante a assembleia, recolocando em discussão a própria legitimidade da assembleia, que cabia ao papa decidir. As francas oposições entre conservadores e progressistas que todos esperavam foram aplainadas graças ao método de discussão.

Em qualquer caso, será que a próxima assembleia, que deverá ser conclusiva, terá condições de propor verdadeiros passos em frente? Como transmitir ao nível de um bilhão de indivíduos a experiência de poucas centenas?

Num ano, o “suflê” talvez tenha tempo (como espera um papa que completará 87 anos em dezembro) de se consolidar, mas sobretudo tempo para “murchar”.

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