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Febe é “santa”?

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06 Setembro 2023

Nos Evangelhos, Jesus pede a todas as pessoas que o seguem a serem “servas”. A referência de Paulo a Febe é especialmente proeminente, porque ele a chama de “diakonos” (ministra, serva) e “prostatis” (patrona, benfeitora).

O comentário é de Felix Just, SJ, doutor em Estudos do Novo Testamento pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Atualmente leciona nos programas de formação de diáconos de várias dioceses do país e é responsável pela página Catholic Resources, criada em 1998.

O comentário foi publicado por La Croix International, 28-08-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Algumas pessoas perguntaram recentemente: Febe, a mulher mencionada por Paulo em Romanos 16,1, é considerada “santa” pela Igreja?

A resposta é definitivamente SIM, pelo menos para os católicos romanos, assim como para os cristãos ortodoxos orientais, anglicanos, episcopalianos, luteranos e possivelmente alguns outros cristãos.

Por um lado, ela não está atualmente incluída no “Calendário Universal” da Igreja Católica, o que significa que sua comemoração não está prescrita para as missas e para outras celebrações litúrgicas (como a Liturgia das Horas) da Igreja em todo o mundo, e, portanto, o nome dela pode não ser familiar para muitas pessoas.

Por outro lado, ela foi incluída há séculos no “Martirológio Romano”, o livro oficial da Igreja Católica que lista milhares de santos, alguns para cada dia do ano civil.

Febe é a segunda dos 18 nomes para o dia 3 de setembro. Seu texto diz: “Commemorátio sanctae Phoebes, ancíllae Dómini inter fidéles Cenchrénses, quae beáto Paulo Apóstolo multísque ástitit, ipso testánte in epístula ad Romános” (comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis da Cencreia, que esteve ao lado do bem-aventurado Paulo Apóstolo e de muitos outros, como ele testemunhou em sua Epístola aos Romanos).

Portanto, ela foi claramente homenageada com o título de “santa” por muitos séculos, e não há nenhuma razão para duvidar ou contestar esse fato.

Algumas pessoas podem objetar que ela nunca foi “oficialmente canonizada” pela Igreja. Isso pode ser verdade, mas isso também é verdade para a maioria dos santos do primeiro milênio, incluindo todas as figuras bíblicas que indiscutivelmente veneramos como santas. É preciso lembrar que os processos formais de “canonização” (um papa que declara oficialmente alguém como santo) começaram apenas no século X.

O que a Bíblia diz sobre Febe?

No capítulo conclusivo da carta de São Paulo à comunidade cristã em Roma, Febe não é apenas a primeira pessoa que Paulo nomeia, mas ele também fala dela de uma maneira muito elevada e positiva:

“Recomendo a vocês Febe, nossa irmã (adelphē), ministra da igreja (diakonos tēs ekklēsias) de Cencreia. Recebam-na no Senhor, como convém aos santos (hagioi). Deem a ela toda a ajuda de que precisar, pois ela tem sido uma benfeitora (prostatis) para muitos e também para mim” (Romanos 16,1-2, Bíblia Pastoral).

Os primeiros cristãos referiam-se frequentemente uns aos outros como “irmãos e irmãs” e como “santos e santas”; portanto, o uso que Paulo faz desses termos aqui não nos diz muito sobre Febe em particular. Cencreia era um dos dois portos da antiga cidade de Corinto, onde Paulo quase certamente estava quando escreveu aos cristãos em Roma (ver 1Cor 16,5-7; Rm 16,23; At 20,2-3).

O fato de Paulo mencionar Febe primeiro em Romanos 16 (antes das saudações das e para as dezenas de outras pessoas) indica que ela provavelmente foi a pessoa que entregou sua carta em Roma, servindo também como sua representante para os cristãos de lá. Além disso, a referência de Paulo a Febe é especialmente proeminente, porque ele a chama de diakonos (“ministra, serva”) e prostatis (“patrona, benfeitora”).

Isso significa que Febe era uma “diácona”? Aqui devemos ter cuidado para não sermos anacrônicos, uma vez que a compreensão da Igreja sobre os ministérios ordenados desenvolveu-se apenas gradualmente ao longo dos primeiros séculos. Nos Evangelhos, Jesus pede a todas as pessoas que o seguem a serem “servas” (diakonos; Mt 20,26; 23,11; Mc 9,35; 10,43; Jo 12,26).

As palavras gregas relacionadas diakoneo (“servir, ministrar”) e diakonia (“serviço, ministério”) são usadas dezenas de vezes no Novo Testamento, não apenas para a distribuição de alimentos, mas também para uma ampla variedade de outras formas de serviço. Curiosamente, Santo Estêvão e os outros homens nomeados para ajudar os apóstolos em Atos 6,1-6 nunca são chamados diretamente de “diáconos” (diakonoi) na Bíblia. Em vez de lhes dar qualquer título, seu papel em “servir à mesa” é descrito usando as palavras relacionadas diakonia e diakoneo.

Contudo, os primeiros diakonoi cristãos não eram apenas “servos”; eles também eram claramente líderes na Igreja primitiva, incluindo Timóteo (1Tm 4,6), Tíquico (Col 4,7; Ef 6,21) e muitos outros que não são nomeados (2Cor 11,23; Fp 1,1); 1Tm 3,8-13). O apóstolo Paulo também se refere a si mesmo como diakonos pelo menos oito vezes (1Cor 3,5; 2Cor 3,6; etc.), e chama até mesmo Jesus Cristo de diakonos duas vezes (Rm 15,8; Gl 2,17)!

Portanto, a referência de Paulo a Febe como diakonos em Romanos 16,1 indica claramente que ela era uma líder-serva, especialmente quando combinada com a menção de Paulo a ela como uma “patrona” (prostatis) de muitos cristãos primitivos.

Celebração de Febe

Outra pergunta que me fizeram recentemente: Santa Febe pode ser celebrada na liturgia da Igreja Católica?

Aqui a resposta é sim e não, dependendo de quando, onde, quem e por que se deseja celebrá-la.

Se o dia 3 de setembro for um domingo, então todas as missas deverão usar as orações presidenciais e as leituras lecionárias prescritas para o 22º Domingo do Tempo Comum, em vez de quaisquer textos litúrgicos relacionados a um santo. No entanto, Santa Febe certamente poderia ser incluída na introdução da missa, na homilia, nas Orações dos Fiéis, nos anúncios finais e/ou no boletim paroquial.

Se o dia 3 de setembro for um dia de semana, o Calendário Universal da Igreja Católica normalmente exige a celebração litúrgica de São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja, visto que ele é classificado como “Memória Obrigatória”. No entanto, ao usar os textos litúrgicos prescritos para São Gregório, certamente pode-se incluir também outros santos (como Santa Febe) na homilia e em outras partes da missa, como mencionado acima para os domingos. Além disso, em qualquer paróquia dedicada a Santa Febe (já existe alguma em algum lugar?), a celebração de sua festa patronal superaria a memória de São Gregório, de acordo com a classificação das celebrações litúrgicas da Igreja.

Podemos celebrar Santa Febe liturgicamente em qualquer outro dia? A resposta novamente depende de quando e por que alguém deseja celebrá-la. Por um lado, normalmente não devemos ignorar quaisquer solenidades (que incluem todos os domingos), festas ou memórias obrigatórias prescritas para um determinado dia. No entanto, a “Instrução Geral do Missal Romano” afirma que as missas votivas “de qualquer santo” podem ser celebradas “para satisfazer à piedade dos fiéis, nos dias feriais do Tempo Comum, mesmo quando ocorre uma memória facultativa” (GIRM, 375).

Além disso, embora as missas votivas geralmente sejam proibidas em memórias obrigatórias, a Instrução Geral permite algumas exceções: “Se uma verdadeira necessidade ou a utilidade pastoral o exige, na celebração com o povo, a juízo do reitor da igreja ou até do sacerdote celebrante, pode usar-se a missa correspondente a essa necessidade ou utilidade pastoral” (GIRM, 376). Assim, além dos dias com solenidades e festas, pode-se considerar que tipo de “necessidade ou utilidade pastoral” permitiria a celebração de uma missa votiva de Santa Febe nos outros dias da semana.

Por fim, é bom lembrar que o Calendário Universal da Igreja Católica não é imutável, mas está em constante evolução. Desde os anos 1970, vários papas fizeram mais de 50 modificações no calendário: acrescentando santos recém-canonizados ao calendário; mudando as datas de algumas memórias; modificando a classificação de algumas celebrações (por exemplo, Maria Madalena, no dia 22 de julho, foi elevada de “memória” para “festa”), ou mesmo acrescentando alguns personagens bíblicos ao calendário (por exemplo, mudando a memória de Santa Marta, no dia 29 de julho, para agora incluir seus irmãos: santos Maria e Lázaro).

Portanto, é perfeitamente possível que Santa Febe algum dia seja acrescentada ao calendário litúrgico da Igreja, especialmente porque ela é a única mulher explicitamente referida como diakonos na Bíblia!

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