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A resposta da Igreja à decadência dos valores espirituais e morais

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29 Junho 2023

"Paulo VI afirma que João XXIII não queria atribuir à palavra programática “aggiornamento” o significado que alguns tentavam dar, como se ela permitisse relativizar todas as coisas na Igreja segundo o espírito do mundo. Dogmas, leis, estruturas, tradições. Pelo contrário, era tão vivo e firme nele o sentido da estabilidade doutrinal e estrutural da Igreja a ponto de fazer disso o eixo de seu pensamento e de sua obra", escreve o vaticanista italiano Giacomo Galeazzi, em artigo publicado por InTerris, 26-06-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A Igreja reagiu com total franqueza à decadência dos valores espirituais e morais. A Ecclesia do século XX optou por recomeçar a partir do Concílio Vaticano II e dialogar com a cultura moderna. A Igreja sempre se abriu a todas as épocas históricas. Não fez isso com o sentimentalismo e a condescendência. Mas sim distinguindo em cada época o que era compatível com sua tradição e o que, por outro lado, não era.

O ponto de contato entre personalidades tão ricas em sua diversidade quanto os últimos papas (de Montini a Bergoglio) deve ser buscado em uma extraordinária escola de pontificado. Ou seja, na lição que a missão pastoral de João XXIII foi para seus sucessores.

Quando o cardeal Giuseppe Roncalli, patriarca de Veneza, foi eleito papa, alguns, devido à idade avançada dele, sentenciaram que seu pontificado seria de transição. Dom Vincenzo Carbone oferece um importante testemunho disso. Não se sabe o pensamento dos eleitores, mas pode-se dizer que o desígnio de Deus era diferente. No início do novo pontificado, enquanto muitos tentavam captar seu tom característico, o próprio papa o revelou.

Três meses depois da eleição, em 25-01-1959, João XXIII anunciou aos cardeais reunidos na sala capitular do mosteiro beneditino de San Paolo sua decisão de celebrar um concílio ecumênico. A resolução havia surgido da constatação da crise causada na sociedade moderna pela decadência dos valores espirituais e morais.

Nos 50 anos anteriores, haviam ocorrido profundas transformações sociais e políticas. Haviam amadurecido novos e graves problemas que exigiam uma resposta cristã. Primeiro Pio XI e depois Pio XII pensaram em um concílio ecumênico e até iniciaram os estudos preparatórios, mas ambas as tentativas, por várias razões, pararam no meio do caminho.

Alguns anos depois, João XXIII, com o olhar voltado para as necessidades da Igreja e do mundo, empreendeu, com “humilde resolução de propósito”, a grande obra, que ele considerava de vontade divina. O Papa Roncalli quis um concílio pastoral e de aggiornamento [atualização]. Esse seu pensamento foi interpretado por alguns em um sentido redutivo e distorcido.

Em sua primeira encíclica, Ad Petri Cathedram, de 29-06-1959, ele especificou que o concílio pretendia principalmente promover o incremento da fé, a renovação dos costumes. E a atualização da disciplina eclesiástica. Ele seria um espetáculo de verdade, unidade e caridade, e seria para os irmãos e irmãs separados um convite à unidade desejada por Cristo.

A pastoralidade do Concílio Vaticano II consiste em estudar e aprofundar a doutrina, expressando-a para que possa ser mais bem conhecida, aceita e amada. O aggiornamento é entendido não como uma ruptura com o passado ou como contraposição de momentos históricos. Mas como crescimento, aperfeiçoamento do bem sempre em ação na Igreja.

Paulo VI afirma que João XXIII não queria atribuir à palavra programática “aggiornamento” o significado que alguns tentavam dar, como se ela permitisse relativizar todas as coisas na Igreja segundo o espírito do mundo. Dogmas, leis, estruturas, tradições. Pelo contrário, era tão vivo e firme nele o sentido da estabilidade doutrinal e estrutural da Igreja a ponto de fazer disso o eixo de seu pensamento e de sua obra.

Em sintonia com a direção pastoral, João XXIII indica que os erros devem ser combatidos com o espírito de misericórdia. À severidade, ele prefere o remédio da misericórdia.

Os concílios são os marcos do caminho da Igreja. Eles afetam sua vida, com o aprofundamento da doutrina, as reformas litúrgicas e disciplinares, a escolha dos meios mais idôneos para a evangelização. Um concílio, segundo Carbone, sempre abre uma nova época, na qual a Igreja dá um passo rumo ao futuro e progride em sua própria missão.

Também é notável a influência dos concílios na sociedade civil. Chesterton disse que toda a nossa civilização resulta das decisões conciliares. Portanto, nunca se escreverá uma história da Europa um pouco lógica enquanto não se reconhecer o valor dos concílios.

O Vaticano II estabeleceu um ponto de referência na vida da Igreja atual, abrindo-lhe um novo caminho sob o sopro do Espírito Santo. Ou seja, pronunciou-se sobre temas importantes. E deu à Igreja ricos documentos de doutrina e de ação. Quatro constituições (uma litúrgica, duas dogmáticas, uma pastoral), nove decretos e três declarações.

De fato, o ensino eclesiológico encontra desenvolvimento e aplicação nos decretos sobre a atividade missionária, o ofício pastoral dos bispos, o ministério e a vida sacerdotal, o apostolado dos leigos, o ecumenismo, a renovação da vida religiosa. E nas declarações sobre a educação cristã, as relações com religiões não cristãs, a liberdade religiosa.

Abrindo o segundo período do Concílio, em 29-09-1963, Paulo VI declarou: “Que este Concílio tenha plenamente presente esta relação entre nós e Jesus Cristo, entre a santa e viva Igreja e Cristo. Que nenhuma outra luz brilhe sobre esta assembleia, a não ser Cristo, luz do mundo”.

Leia mais

  • Concílio Vaticano II. 50 anos depois. Revista IHU On-Line Nº 401 
  • ‘Oxford Handbook of Vatican II’ cobre de forma abrangente o Concílio e sua recepção. Artigo de Michael Sean Winters
  • “O Concílio Vaticano II foi na verdade uma visita de Deus à sua Igreja”. Entrevista com o Papa Francisco (1a. parte)
  • Dois teólogos questionam o Concílio Vaticano II sobre questões que nunca havia se posto...
  • Da história vivida ao legado vivo. Concílio Vaticano II aos 60 anos
  • “Sem o Concílio Vaticano II, a Igreja hoje seria uma pequena seita”. Entrevista com Jean-Claude Hollerich
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