Morre Jacques Gaillot, bispo que defendia divorciados, homossexuais e imigrantes

O bispo Gaillot (Foto: Reprodução | El Periódico)

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13 Abril 2023

Ele liderou a diocese de Evreux, na Normandia, por 13 anos, antes de João Paulo II puni-lo e removê-lo do cargo por suas opiniões heterodoxas sobre a doutrina católica oficial e seu envolvimento político. O Vaticano então o nomeou bispo de Partenia, diocese mauritana que não existia desde o século V. E dessa diocese virtual continuou a defender os excluídos, como os indocumentados e divorciados, assim como os padres casados.

A reportagem é publicada por RD e republicada por Religón Digital, 13-04-2023.

O rebelde bispo católico francês Jacques Gailliot, ativista pelos direitos dos divorciados, homossexuais e imigrantes, morreu nesta quarta-feira em Paris aos 87 anos, informou a Conferência Episcopal Francesa.

Gaillot morreu de câncer pancreático fulminante, segundo a diocese de Evreux, na Normandia, que liderou por 13 anos, antes de João Paulo II puni-lo e destituí-lo do cargo por suas opiniões heterodoxas sobre a doutrina católica oficial e seu envolvimento político.

O Vaticano então o nomeou bispo de Partenia, diocese mauritana que não existia desde o século V. E dessa diocese virtual continuou a defender os excluídos, como os indocumentados e divorciados, assim como os padres casados.

Em setembro de 2015, foi recebido pelo atual Papa, Francisco, diante de quem repetiu suas posições.

Fundou a ONG Droits Devant, para defender suas posições.

Nascido em 11 de setembro de 1935, filho de um comerciante de vinhos Champagne. formou-se em teologia e foi ordenado padre depois de servir 28 meses na Argélia no exército francês.

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