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04 Fevereiro 2023

Segunda parte da viagem à África. No Sudão do Sul, o encontro com o arcebispo de Canterbury e o moderador da Assembleia Geral da Igreja Escocesa. O país, nascido após 30 anos de guerra civil, vê conviverem dezenas de grupos étnicos e religiosos.

A reportagem é de Antonio Bonanata, publicada em Rai News, 03-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Aqui, como peregrino, rezo para que corram rios de paz neste querido país, dom do Nilo; que os habitantes do Sudão do Sul, terra de grande abundância, vejam florescer a reconciliação e brotar a prosperidade.”

Essas foram as primeiras palavras do Papa Francisco em Juba. Ele as escreveu no livro de honra do Palácio Presidencial, onde fez um discurso para as autoridades do país, incluindo o presidente, Salva Kir, que agradeceu ao pontífice e definiu sua visita como “um marco” na história do país.

“É hora de virar a página, é hora de se comprometer com uma transformação urgente e necessária. O processo de paz e de reconciliação pede um novo salto”, disse depois às lideranças do país. O pontífice faz um apelo para que “sejam mais envolvidas, também nos processos políticos e decisórios, as mulheres, as mães que sabem como se gera e se cuida da vida. Que haja respeito por elas, porque quem comete violência contra uma mulher comete contra Deus, que assumiu a carne de uma mulher”.

O pontífice pediu veementemente que seja “contida a chegada de armas, que, apesar das proibições, continuam chegando a muitos países da região e também ao Sudão do Sul: aqui são necessárias muitas coisas, mas certamente não mais instrumentos de morte”. Por isso, é necessário, no jovem país africano, “o desenvolvimento de adequadas políticas de saúde, infraestruturas vitais, a alfabetização e a educação, única via para que os filhos desta terra tomem seu futuro em suas mãos. Eles, como todas as crianças deste continente e do mundo, têm o direito de crescer com cadernos e brinquedos nas mãos, e não com instrumentos de trabalho e armas”.

A 40ª viagem apostólica do Papa Francisco, a quinta à África, começou sob a bandeira dos apelos mais fortes. A parte, digamos assim, mais ecuménica e marcada por um espírito de partilha e de aproximação inter-religiosa. De fato, o papa chegou ao país com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, autoridade máxima da Igreja Anglicana, e o pastor Iain Greenshields, moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, por ocasião de um encontro há muito tempo planejado e fortemente desejado por Bergoglio. Um especial “encontro a três” entre comunidades religiosas diferentes, mas não incompatíveis, que pretende colocar o anseio de paz no centro de um contexto dividido e ensanguentado por dezenas de lutas e violências.

Diversas Igrejas e comunidades eclesiais arquivam assim antigas rivalidades confessionais e trabalham lado a lado para tentar extinguir os conflitos e sustentar a construção de uma convivência civil pacífica, orientada ao bem comum: com essa aspiração fundamental, realiza-se a cúpula espiritual especial entre Bergoglio, Welby e Greenshields.

Um Estado “jovem”, fruto de uma sangrenta guerra civil

Nascido em 2011 entre duas guerras civis atrozes, o Sudão do Sul conquistou a independência após quase 30 anos de guerra. A capital passou a ser Juba, onde atualmente convivem pelo menos 50 grupos étnicos.

Em 2005, o Comprehensive Peace Agreement (CPA) entre as regiões do sul e o governo de Cartum abriu caminho para a independência do país. Desde que se separou do Sudão, a maioria dos católicos que se concentravam em Juba e arredores optou por permanecer no Sudão do Sul.

As mulheres têm em média cinco a seis filhos, e a expectativa de vida não chega aos 60 anos de idade. Mais da metade da população corre o risco da fome e vive na mais total insegurança alimentar. Cerca de dois milhões de crianças sofrem de desnutrição.

A instabilidade política, econômica e social vivida pelo país deve-se sobretudo ao longo conflito entre o presidente Salva Kiir, da etnia mais numerosa dos Dinka, e seu vice, Riek Machar, da etnia Nuer. Em 2019, os dois inimigos mortais foram ao Vaticano, e o Papa Francisco beijou-lhes os pés, implorando pela paz.

Embora no Sudão do Sul apenas 4% a 5% da população tenha eletricidade e o acesso à água seja quase inexistente, o país é muito rico em recursos naturais, incluindo ouro, diamantes, petróleo. Recursos que se tornaram inatingíveis, devido à situação de insegurança e de instabilidade política e social. Antes do nascimento do Sudão do Sul como Estado independente, o conflito em Darfur, região situada na parte ocidental do país, complicou a situação.

Eclodida oficialmente em 2003 e declarada concluída em 2009, a guerra já provocou pelo menos 400 mil mortes e cerca de dois milhões de deslocados. Apesar de um acordo de paz assinado na Etiópia em 2018 e nunca respeitado, até hoje permanecem fortes tensões étnicas.

Os combates entre milícias rivais recomeçaram no Sudão do Sul desde agosto passado. Preveem-se eleições no país para o fim de 2024, que já foram adiadas várias vezes.

Quase 40% de católicos em uma terra de fé e de missionários combonianos

E não é por acaso que as três autoridades religiosas escolheram justamente o Sudão do Sul como sede de sua cúpula. Uma terra onde o “anúncio cristão”, recordou o padre Christopher Hartley, missionário espanhol da Diocese de Toledo, hoje em Nandi, Diocese de Tombura-Yambio, “chegou à atual região do Sudão do Sul ainda no século VI”. Em muitas regiões que agora fazem parte do Sudão do Sul, a atividade missionária assumiu relevância e continuidade a partir dos anos 1970.

De uma população de mais de 16 milhões de pessoas, aproximadamente 6,2 milhões de sul-sudaneses (37,2% da população nacional) são católicos. “Santa Josefina Bakhita, a primeira freira comboniana africana nascida por volta de 1845 nas montanhas de Nuba, e São Daniel Comboni são os dois grandes mártires venerados pelos sul-sudaneses.” Apesar de sua expulsão em 1964 e da sangrenta guerra de 1983, a obra dos missionários combonianos nunca desapareceu.

Outras comunidades eclesiais e muçulmanas

Outras Igrejas e comunidades eclesiais não católicas chegaram aos territórios do Sudão a partir de 1899. Os anglicanos, por meio da Church Missionary Society, ainda nos primeiros anos de sua presença na região, graças à pregação e ao empenho missionário, administraram o batismo a dezenas de milhares de habitantes.

Atualmente, a Igreja Episcopal do Sudão, que faz parte da Comunhão Anglicana, representa numericamente a segunda maior Igreja tanto no Sudão quanto no Sudão do Sul, depois da Igreja Católica. A Igreja Presbiteriana Unida, que faz parte da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas, iniciou seu trabalho no Sudão em 1900. Depois, durante o século XX, os missionários de muitas outras comunidades eclesiais de cunho reformado e evangélico, como a Igreja Sudanesa de Cristo, chegaram ao país, concentrando suas atividades no sul.

Entre as outras comunidades religiosas presentes no país, os muçulmanos são uma minoria.

Uma realidade, portanto, composta, variada, onde, no entanto, a coexistência de fés, credos e Igrejas – apesar das guerras e das lutas políticas perpetradas ao longo dos anos – não fez desaparecer o espírito comunitário com o qual as várias comunidades conviveram durante décadas. Esse é o sentido da viagem “autenticamente ecumênica” imaginada pelo Papa Francisco com Justin Welby e Iain Greenshields.

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