Com fortes indícios de ação terrorista, em geral, elementos de sustentação das torres foram retirados; no Paraná, um trator foi usado. Maioria dos casos é em Rondônia.

A reportagem é de Marcelo Menna Barreto, publicada por Extra Classe, 16-01-2023.

Mais uma torre de energia cai no Brasil. É a quarta em uma semana. O ocorrido foi mais uma vez no estado de Rondônia onde tem se verificado o maior número de investidas contra o Sistema Interligado Nacional (SIN) desde o último dia 8, quando terroristas bolsonaristas vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Como nos outros casos, não chegou acontecer interrupção no fornecimento de energia, mas não há previsão para volta da operação do trecho afetado que fica entre os municípios de Pimenta Bueno e Vilhena.

Relatório diz que causas ainda estão sendo identificadas, mas aponta que elementos de sustentação da estrutura como cabos de aço e parafusos foram retirados.

O fato foi informado nesta segunda-feira, 16, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo o organismo, a queda do equipamento se deu às 18h43 do sábado, 14. Não ocorreram “consequências significativas” no fornecimento de eletricidade para o SIN porque os sistemas de proteção realizaram o desligamento automática da linha e o escoamento da energia foi remanejado.

Ao todo já são oito casos com fortes suspeitas de ação terrorista. Na sexta-feira, 13, o sétima torre foi atingida com “claras evidências” de tentativa de derrubada na cidade de Rio das Pedras, interior de São Paulo.

Já entre a tarde do dia 8, enquanto bolsonaristas depredavam o Congresso, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e a madrugada de segunda-feira, 9, três torres de transmissão que integram o SIN foram derrubadas, Uma no Paraná e duas em Rondônia. No próprio dia 8, outras três torres no Paraná tiveram partes de suas estruturas de sustentação retiradas, mas acabaram não caindo.

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