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Martin Luther King: Inimigo do Estado

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12 Janeiro 2023

“Já se passou mais de meio século desde o assassinato de Marthin Luther King, martirizado aos 39 anos. Exploramos sua memória todos os anos com um feriado nacional que leva seu nome, mas não avançamos nem um centímetro para remodelar nosso país no cenário mundial para exemplificar o que poderia ser como em casa. Se estamos realmente defendendo nosso país – e não o chamado interesse nacional que representa os interesses de classe do 1% –, a melhor maneira de homenagear os veteranos não é com 10% de desconto e um 'muito obrigado por seu serviço'. A paz, não a guerra, é a forma de honrar os sacrifícios dos veteranos”, escreve James Rothenberg, estadunidense, veterano de guerra, em artigo publicado por Common Dreams, 09-01-2023. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

As comemorações do Dia dos Veteranos de Guerra vêm e vão. Uma coisa sobre os veteranos: tudo é para eles. Mas o que isso realmente abrange? Como eles chegaram aqui? E os veteranos que virão?

A Federação Mundial de Veteranos (WVF, sigla em inglês) é uma rede internacional composta por 172 organizações de veteranos de 121 países, representando cerca de 60 milhões de veteranos em todo o mundo. Ele atua como defensor humanitário, da paz e da justiça não apenas para os veteranos, mas também para as vítimas da guerra. Desses 121 países com 60 milhões de veteranos, um país contém cerca de 19 milhões – mais de 30% – de todos os veteranos do mundo. Isso é os Estados Unidos.

Marthin Luther King Jr. e trecho de seu mais famoso discurso, "I have a dream" | Foto: Wikimedia commons

Por que tantos? Os EUA representam apenas 4,25% da população mundial. Essa representação descomunal, onde superamos dramaticamente outros países na produção de veteranos, é repetida em nossas prisões, onde aprisionamos mais de 20% de toda a população carcerária do mundo e repetida em nossos tiroteios de rotina, onde possuímos 42% das armas privadas do mundo.

A organização Veterans For Peace (um membro americano da WVF) foi formada em 1985. É provável que você nunca tenha ouvido falar dela. Sofre de falta de reconhecimento, principalmente entre os membros do Congresso, justamente porque se opõe às guerras de agressão dos Estados Unidos (o Iraque em 2003, conforme caracterizado por Kofi Annan).

É irracional homenagear veteranos, mas simultaneamente criá-los. Mais de 99% dos nossos veteranos vivos não lutaram em guerras defensivas! Importa quando os veteranos são criados em guerras para um interesse nacional não especificado (ou falso). Este não é um ponto trivial.

A política externa é um ponto cego para os estadunidenses. Isso se tornou parte da mensagem de Martin Luther King. Ele disse que se você quiser entender o que está acontecendo nos EUA, olhe para o que os EUA estão fazendo no exterior. A violência militar que semeamos no exterior espelha a violência dos oprimidos na cena doméstica.

King não teve apenas um sonho no Washington Mall. Se isso fosse tudo, ele não teria se tornado um inimigo do Estado. Ele audaciosamente exigiu de seu país justiça social e econômica. Sem perceber o enorme elogio que fazia a Karl Marx e ao comunismo, o Estado o considerava um comunista por exigir tais coisas. O que é mais radical? Pedir isso, ou negar?

Já se passou mais de meio século desde o assassinato de King, martirizado aos 39 anos. Exploramos sua memória todos os anos com um feriado nacional que leva seu nome, mas não avançamos nem um centímetro para remodelar nosso país no cenário mundial para exemplificar o que poderia ser como em casa.

Se estamos realmente defendendo nosso país – e não o chamado interesse nacional que representa os interesses de classe do 1% –, a melhor maneira de homenagear os veteranos não é com 10% de desconto e um “muito obrigado por seu serviço”. A paz, não a guerra, é a forma de honrar os sacrifícios dos veteranos. Este é o tema central de Veterans For Peace.

Para uma possível mudança, essas coisas devem ser exigidas, mas quem pode fazer exigências a Washington? O 1% mais rico possui 32,3% da riqueza do país, contra os 50% mais pobres, com apenas 2,6%. Metade do país não possui praticamente nada.

É preciso a totalidade dos 90% mais pobres, para chegar a 30,2%, e se aproximar da riqueza do 1%. Claro que isso não afeta o equilíbrio de poder. Os 90% inferiores estão tão divididos que perdem brincando e, mesmo que não estivessem divididos, não controlam nada. A seção mais abastada dos 91 e 99% também não apita nada. O 1% do topo – embora não necessariamente concordando uns com os outros – dirige o país.

No que diz respeito ao público em geral, depositar fé na Suprema Corte dos Estados Unidos certamente decepcionará. Durante grande parte de sua história, esteve do lado errado do povo. Seja o que for que se possa dizer sobre isso, nosso recente tribunal conservador está sendo fiel às suas raízes. Por exemplo, a decisão do Citizens United permite que o 1% (corporações, plutocratas e Wall Street) gaste fundos ilimitados em eleições. Há uma linha reta disso para a consagração dos direitos de propriedade dos Founding Fathers (terra, capital, patriarcado, escravos) em nossa Constituição. Isso é o que eles queriam.

John Jay – pai fundador, coautor dos Federalist Papers e primeiro chefe de Justiça dos Estados Unidos – expressou o princípio com muita clareza: “Aqueles que são donos do país devem governá-lo”. Apesar de todo o discurso sobre a democracia, é assim que ela foi projetada e é assim que tem sido.

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  • “A guerra em si é um erro e um horror! Que as novas gerações respirem o ar saudável da paz, não o ar poluído da guerra, que é uma loucura!”

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