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Comum, comunidade, comunismo: três palavras de um projeto em construção

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14 Agosto 2011

Um livro coletivo sobre Comune, comunità, comunismo. Iniciada em um simpósio na Duke University, a discussão foi caracterizada por uma forte intencionalidade política: a busca de uma alternativa às receitas liberais para sair da crise econômica.

A reportagem é de Benedetto Vecchi, publicada no jornal Il Manifesto, 11-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na difundida retórica dos bens comuns, esse livro coletivo se propõe a um objetivo ambicioso: estabelecer nexos, mas também distâncias entre a reflexão anglo-saxônica e a europeia sobre os commons, onde o comum é muitas vezes utilizado como palavra para dissimular um projeto teórico e político que se propõe à refundação do conceito de comunismo.

Os textos que compõem Comune, comunità, comunismo (Ed. Ombre Corte, 156 páginas), no entanto, não escondem a sedimentação teórica que acompanha os três termos, embora dela difiram significativamente. Por isso, devem ser introduzidas premissas para melhor contextualizar as contribuições presentes no livro.

Comum é um termo usado para identificar tanto os bens comuns – água, terra, energia, mas também o conhecimento, o habitat social –, quanto as características presentes na espécie humana – a linguagem, por exemplo – e o que é produzido pela cooperação social.

Comunidade, ao contrário, é a besta negra de todo pensamento crítico.

O comunismo, por fim, é o termo que mais se presta a equívocos, dado o apocalipse cultural que começou com o colapso de regimes políticos que se referiam a essa ideia, enquanto edificam uma certamente não de livres e iguais.

O declínio do liberalismo

Uma confusão difícil de ser desfeita. O mérito do livro é que todas as contribuições tentam desvendá-la, levando-se em conta que a oportunidade para fazer isso foi um simpósio organizado na Duke University em 2009, ou seja, quando os efeitos da crise econômica estavam começando a remodelar os panoramas sociais e políticos do planeta .

Os que organizaram esse encontro, Anna Curcio e Ceren Özselçuk, estavam movidos por um interesse teórico, mas sobretudo político. Como pensar uma alternativa ao neoliberalismo em declínio, alavancando aquilo que de inovador, e radical nas propostas, surgiu nos movimentos sociais globais? Essa era a pergunta implícita por trás desse encontro.

As coordenadas teóricas são claras – comum, comunidade, comunismo –, assim como a vontade de não alimentar nenhum mimetismo para percursos teóricos e políticos que, por simplicidade, podem ser definidos como ortodoxos. Em outros termos, comum e comunidade não são usados, como muitas vezes acontece com teóricos como Alain Badiou e Slavoj Zizek, como disfarces para propor uma ideia de comunismo sempre igual a si mesma, independentemente do que aconteceu no século XX.

Exemplar, por força expositiva, é, a esse respeito, o texto de Michael Hardt, que limpa o campo de equívocos: o comum e o comunismo ao qual se faz referência estão a anos-luz de distância da experiência do socialismo real. Mais articulada, ao contrário, é a constelação teórica à qual se faz referência, o marxismo de Louis Althusser, por ser capaz de se confrontar com alguns nós teóricos e políticos já evidentes nos anos 1970: o conceito de classe – um nada que quer se tornar tudo –, o papel do Estado como fator dinâmico na reprodução do regime de acumulação, e, por isso, autônomo dos capitais operacionais; os processos de constituição da subjetividade, melhor do que o sujeito da transformação. Temas recuperados pelos alunos do filósofo francês e articulados em formas originais.

Singularidade em ação

Desse ponto de vista, a escolha de convidar Etienne Balibar foi mais do que feliz, à luz da sua recente elaboração do conceito de transindividual, derivado de Baruch Spinoza, e do tema da egaliberté, ou seja, o laço indissolúvel entre liberdade e igualdade que Balibar vê em "ação" dentro dos movimentos sociais e que funciona como uma poderosa valorização das singularidades.

A outra referência teórica é a chamada escola pós-operaísta, que, com Toni Negri e Michael Hardt, usou o termo comum como crítica imanente do capitalismo contemporâneo.

Como escrevem os organizadores do livro, a relação dessas duas escolas de pensamento não é casual. Tanto o marxismo althusseriano, quanto o pós-operaísmo trabalharam teoricamente sobre os mesmos assuntos, dando-lhes, no entanto, respostas diferentes.

E é com verdadeiro interesse que se pode ler o diálogo entre Balibar e Negri. Ambos viraram as costas à tradição comunista tradicional; ambos são conscientes de que a obra de Marx ainda é seguramente uma fonte de inspiração, mas que o capitalismo foi profundamente transformado por mais de um século de conflitos de classe, a ponto de precisar de um esforço analítico suplementar, ao qual tendem os textos de Gigi Roggero, Anna Curcio e a diretora de Rethinking Marxism, S. Charusheela.

Que fique bem claro: o volume tem uma forte intencionalidade política. E mesmo que o encontro preparatório aos textos ocorreu em uma universidade, há bem pouco academicismo nos materiais apresentados. O que está em jogo é a crise do capitalismo e a possibilidade de identificar saídas que ponham as condições, precisamente, para uma sociedade de livres e iguais.

O comum apresentado por Negri não se limita aos bens comuns: pelo contrário, ele propõe que se supere a distinção entre comum natural e comum artificial que é dominante na reflexão anglo-saxônica. Porque, se o comum natural é marcado pela escassez que o pensamento liberal usa para legitimar a sua gestão capitalista, para o comum artificial a escassez não tem razão de ser. O conhecimento, quando usado, não corre o risco de se esgotar. Ao contrário, o seu uso acresce novas ordens de discurso.

A escassez, portanto, é criada por meio de uma governança do processo produtivo que produz segmentação e fragmentação do trabalho vivo. Ou através do regime da propriedade intelectual. Uma definição do comum, assim, envolve uma análise das relações de produção e de um processo de trabalho que precisa de invenção, de criatividade, de inovação. Portanto, de uma cooperação produtiva "livre".

Mesmo assim, no entanto, o capital dele se apropria. Como reconquistar esse comum produtivo?, questiona Negri. Organizar o trabalho vivo, que apresenta as características que Spinoza chamou de multidão, é a resposta.

Além do presente

Um pensamento que não convence Balibar totalmente. As suas dúvidas não se referem tanto às transformações do capitalismo e da composição do trabalho vivo. Elas se concentram, ao contrário, na possibilidade de fazer rodar o discurso político em torno dos sujeitos da produção. Se nos encontramos diante da multidão, as relações sociais de produção são um e não necessariamente o fator mais importante sobre o qual é preciso alavancar a luta contra o neoliberalismo.

Plena sintonia, no entanto, sobre a crítica do conceito de comunidade. Nesse caso, tanto Negri quanto Balibar consideram que a "comunidade" como uma categoria a ser tratada com desconfiança, exatamente porque apaga aquela heterogeneidade que caracteriza a multidão.

Discussão importante e de significativa atualidade. Não só porque a crise continuou abalando o capitalismo estadunidense e europeu, mas porque as respostas políticas que são postas em campo oscilam entre uma nostalgia do passado e uma espécie de liberalismo social, que redescobre os valores da comunidade e da ética sacrificial do trabalho. E que, portanto, oferece pretextos e possíveis saídas dessas garras mefíticas.


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