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O “hierarquismo” é a raiz da mentalidade de guerra cultural dos bispos dos EUA

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29 Novembro 2022

“Acredito que esse problema do hierarquismo é uma das questões mais importantes que precisam ser abordadas no sínodo universal agendado para 2023 e 2024. Francisco, ao desenvolver ainda mais o entendimento da Igreja no Concílio Vaticano II, insiste que a sinodalidade é uma maneira de ser Igreja. Portanto, sugiro que o sínodo aborde como o hierarquismo contribuiu para o escândalo da crise dos abusos sexuais clericais, e isso se tornou um dos maiores obstáculos para ser uma Igreja sinodal”, escreve Jim Purcell, teólogo e assistente social, membro do Conselho de Administração do jornal estadunidense National Catholic Reporter, 29-11-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

A cobertura do National Catholic Reporter da recente assembleia geral dos bispos dos EUA enfocou compreensivelmente a eleição de uma nova liderança e como esses novos líderes episcopais representam uma continuação das estratégias de “guerra cultural” que a conferência tem perseguido por vários anos.

O NCR também apontou como as eleições representam, na melhor das hipóteses, uma falta de entusiasmo pelo apoio ao Papa Francisco e à sua agenda e, na pior, uma oposição contínua a essa agenda. Um exemplo notável disso foi a “discussão” que se seguiu à apresentação de dom Daniel Flores, bispo de Brownsville, Texas, sobre o Sínodo sobre a Sinodalidade. Em seus comentários, dom Joseph Naumann, arcebispo de Kansas City, fez referência ao que chamou de “o elefante na sala”. Ele expressou uma preocupação (presumivelmente compartilhada por muitos de seus colegas bispos) de que o processo sinodal corria sério risco de ser “manipulado” (palavra dele) por forças nefastas. Como exemplo, referiu-se “ao que aconteceu na Europa”. Suponho que se referia ao trabalho do Caminho Sinodal na Alemanha.

A “teoria da conspiração de Naumann” (minhas palavras) é um insulto, não apenas para Francisco, mas também para Flores e ao Comitê de Doutrina, a equipe do Sínodo dos Bispos dos EUA e às centenas de milhares de pessoas nos EUA (principalmente leigos e leigas) que responderam ao chamado para “caminhar juntos” em espírito de oração e diálogo profundo para que o Espírito Santo possa continuar a sua obra de encher os corações dos fiéis para anunciar a boa nova de Jesus Cristo.

Contrastando com a intervenção de Naumann foram os comentários do cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, que claramente abraça a agenda do papa por uma Igreja sinodal. Tobin expressou preocupação e lamento que a fase continental do sínodo que incluirá o Canadá e os Estados Unidos dependa de reuniões virtuais de delegados, em vez dos diálogos pessoais que até aqui eram marca da jornada sinodal nos EUA e em outros lugares. Ele confia no processo sinodal e no emergente sensus fidelium que é animado pelo Espírito Santo.

Como alguém que participou de sessões sinodais em nível paroquial, diocesano, regional e nacional, não vi nenhuma evidência de manipulação. Em vez disso, testemunhei repetidas vezes o poder animador do Espírito Santo que está no coração de uma Igreja sinodal.

Subjacente à perspectiva de Naumann e à aparente continuação de uma estratégia muito conservadora de “guerra cultural” que impulsiona a agenda dos bispos dos EUA está uma eclesiologia baseada no clericalismo ou, como o teólogo jesuíta James Keenan descreve com mais precisão, como “hierarquismo”.

Escrevendo na revista Theological Studies, Keenan diz:

“Ao deixar de lado a cultura problemática do episcopado, esses autores nos levam a pensar que as sementes do clericalismo estão plantadas no seminário e que, portanto, precisamos reformar os processos de admissão e os seminários. Eles tendem a pensar que as raízes do domínio, abusos de poder e lei geral de impunidade para o clero derivam dos seminários. Acredito que os seminários são, em certa medida, fontes de crescimento do clericalismo. Mas a generalidade real do clericalismo deriva de seu pai, o hierarquismo. Os bispos moldam seu clero mais do que os seminários. Podemos projetar qualquer seminário que quisermos, mas os seminaristas recebem suas ordens de marcha dos hierarcas que as dão. Até que olhemos para a cultura deles, não realizaremos reformas significativas, porque o que qualquer pessoa que olha para o estado da igreja hoje reconhece é que nossa liderança episcopal é a causa primária de seus problemas. O hierarquismo se esconde atrás do clericalismo e também o usa como bode expiatório. Até que o identifiquemos como tal, somos peões de seus próprios jogos de poder. E enquanto não enfrentarmos esse problema, não veremos a reforma que precisamos buscar”.

Em outras palavras, os bispos sabem melhor, e seus padres, seminaristas e leigos precisam entrar na fila e seguir.

O ex-editor executivo da NCR, Tom Roberts, referiu-se aos escritos de Keenan sobre hierarquismo após a reunião dos bispos de junho de 2021, quando opinou sobre a proposta da conferência de negar a Comunhão a políticos a favor do direito ao aborto:

“O movimento para produzir um documento destinado a fazer um julgamento severo e público do presidente Joe Biden foi arquitetado por homens que, abrigados em uma cultura capaz de depravação e encobrimento impressionantes, têm procurado por todos os meios para restabelecer sua autoridade”.

Acredito que esse problema do hierarquismo é uma das questões mais importantes que precisam ser abordadas no sínodo universal agendado para 2023 e 2024. Francisco, ao desenvolver ainda mais o entendimento da Igreja no Concílio Vaticano II, insiste que a sinodalidade é uma maneira de ser Igreja. Portanto, ao contrário do teólogo Massimo Faggioli e do padre jesuíta Hans Zollner, não acho que o escândalo de abuso sexual clerical deva estar no centro do Sínodo sobre a Sinodalidade. Mas sugiro que o sínodo aborde como o hierarquismo contribuiu para o escândalo da crise dos abusos sexuais clericais, e isso se tornou um dos maiores obstáculos para ser uma Igreja sinodal.

Como o Vaticano II tão claramente ensinou na Lumen gentium, a Igreja é o povo de Deus. Não “pertence” aos bispos ou mesmo ao papa. Se pertencer a alguém, seria o Espírito Santo! Foi/é o Espírito Santo que deu origem à Igreja no Pentecostes, e é o Espírito Santo – operando por meio dos discípulos batizados de Jesus Cristo e de todas as pessoas de boa vontade – que continuará a obra criativa de Deus até o fim dos tempos.

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