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A teologia de Karl Barth e crítica duríssima do ‘homo religiosus’

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22 Outubro 2022

 "Em seus últimos anos de vida, Barth costumava dizer que se Deus lhe tivesse concedido mais anos e força a mais, ele teria reescrito a opus magnum em uma nova base, a partir do evento do Espírito Santo. Para a sorte dos estudiosos de Barth, o bom Deus não lhe concedeu isso. Já a partir desse rápido panorama, podemos vislumbrar uma certa inquietação, uma tendência à 'reescrita'", escreve Enrico Cerasi, escritor e autor do livro Il paradosso della grazia. La teo-antropologia di Karl Barth, em artigo publicado por Riforma, semanário das Igrejas Evangélicas Batistas Metodistas e Valdenses, 11-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "em seus momentos mais altos, a humanidade gostaria de ditar as regras do jogo a Deus. O cumprimento da lei é a forma mais sutil de perversidade humana. O homem finge submeter-se a Deus para impor os seus méritos, a sua vontade de autoafirmação".

"A revelação de Deus, pela efusão do Espírito Santo, é a sua presença crítica e reconciliadora no mundo das religiões humanas, isto é, no âmbito das tentativas realizadas pelo homem de justificar e santificar a si mesmo [...]. A Igreja é o lugar da verdadeira religião unicamente na medida em que, somente pela graça, ela vive da graça”, escreve Karl Barth.

"O homem religioso ainda está sob acusação. Ele não quer nada mais do que se justificar, ditar as regras do jogo a Deus. Mas agora se contempla a possibilidade de uma humanidade capaz de viver somente de graça".

Eis o artigo.

O ano que está prestes a terminar marca o centenário da publicação do comentário de Karl Barth sobre a epístola de Paulo aos Romanos. Lançado na primeira edição em 1919, o Römerbrief foi reescrito para sua segunda edição, a de 1922 que foi traduzida por Giovanni Miegge para ser publicada pela Feltrinelli em 1962, e desde então em edições posteriores.

O centenário da segunda edição da Epístola aos Romanos foi uma oportunidade para solicitar a Enrico Cerasi, estudioso e autor de ensaios sobre Barth, uma reflexão sobre o caráter de sua teologia, marcada pela contínua revisão.

Apesar das aparências, a cifra da teologia de Barth é a retratatio. Sim, eu diria, de um simples ponto de vista biográfico. Com a eclosão da Grande Guerra, Barth "retrata" a teologia liberal que até então havia adotado acriticamente, mesmo que apenas como método de pesquisa. O ano de 1914 é a hora da catástrofe do protestantismo liberal. Aqueles que o haviam ensinado a duvidar até mesmo do Credo Apostólico estavam agora desertando do rigor crítico para confiar cegamente nos despachos do exército alemão do front belga. "É o fim de todos os nossos caminhos", escreveu ele a seu amigo teólogo Eduard Thurneysen.

A teologia devia ser repensada do zero. Desse repensamento tomou forma aquela pequena-grande revolução teológica que foi o Römerbrief na 1ª edição (1919). Em 1922 daquela edição "não sobrou pedra sobre pedra". A 2ª edição representou outra reviravolta do espírito protestante, que tomou o nome de "teologia dialética" ou "teologia da crise".

Com a grande virada da Kirchliche Dogmatik (1932-64), mas provavelmente já a partir de 1927, o pathos da negação que caracterizava o comentário de 1922 é novamente retratado. É preciso recomeçar a partir de Jesus Cristo como "Logos encarnado" de Deus, como o Verbo que se fez história.

Por milhares de páginas, a Dogmática segue o caminho positivo da revelação. Isso não equivale a dizer “positivismo da revelação”, pois à luz de tal positividade não há nada, da história da igreja, que não seja discutido criticamente. Bastaria pensar no dogma da dupla predestinação, reivindicado mas ao mesmo tempo radicalmente reinterpretado! A Dogmática começa com o evento da Palavra do Deus Trinitário no mundo humano.

Em seus últimos anos de vida, Barth costumava dizer que se Deus lhe tivesse concedido mais anos e força a mais, ele teria reescrito a opus magnum em uma nova base, a partir do evento do Espírito Santo. Para a sorte dos estudiosos de Barth, o bom Deus não lhe concedeu isso. Já a partir desse rápido panorama, podemos vislumbrar uma certa inquietação, uma tendência à “reescrita”.

Voltando à virada realizada com a Kirchliche Dogmatik, em uma conferência de 1956 (traduzida para o italiano com L’umanità di Dio - Claudiana 1975) Barth observa: “O navio ameaçava encalhar; era hora de virar o leme e executar essa virada de 180°. [...]. Portanto, nem a seguir poderia tratar-se, nem mesmo hoje pode ser, de uma questão de negar essa virada ou de anulá-la.

É verdade que mais tarde uma "retração" se tornou oportuna, como o é hoje. Mas justamente uma verdadeira retração não consiste de modo algum em mais um retrocesso, mas sim em um novo começo e ataque, em que o que foi dito anteriormente deve ser dito mais do que nunca, apenas deve ser dito melhor”.

A teologia de Barth é uma teologia da retratação. Mas Barth retratou incansavelmente a sua teologia porque a Revelação é retração. O §17 Dogmática (KD I/2, 1938) intitula-se: "A revelação de Deus como Aufhebung da religião". Pensando em Hegel, que Barth tinha bem presente, isso significaria que a revelação é a "superação" da religião. Mas talvez Aufhebung pudesse ser melhor representada com retractatio; e seu modelo cultural deveria ser buscado em Agostinho, que, como bem demonstrou Gaetano Lettieri, fez da retratatio o sinal de sua teologia madura.

Nos grandes comentários paulinos do início da década de 1920, Barth desenvolveu uma crítica duríssima do homo religiosus. A crítica de Paulo ao fetichismo da Torá pelo judaísmo de sua época diz respeito ao cristianismo histórico em igual medida. O homem religioso é sempre o mesmo.

Seja Gamaliel ou São Francisco, o risco é o mesmo. Em seus momentos mais altos, a humanidade gostaria de ditar as regras do jogo a Deus. O cumprimento da lei é a forma mais sutil de perversidade humana. O homem finge submeter-se a Deus para impor os seus méritos, a sua vontade de autoafirmação.

Nietzsche e Lutero, inesperadamente, revelam-se aliados na desmistificação do homo religiosus. O §17 da Kirchliche Dogmatik apresenta-se com o seguinte resumo: "A revelação de Deus, pela efusão do Espírito Santo, é a sua presença crítica e reconciliadora no mundo das religiões humanas, isto é, no âmbito das tentativas realizadas pelo homem de justificar e santificar a si mesmo [...]. A Igreja é o lugar da verdadeira religião unicamente na medida em que, somente pela graça, ela vive da graça”.

O homem religioso ainda está sob acusação. Ele não quer nada mais do que se justificar, ditar as regras do jogo a Deus. Mas agora se contempla a possibilidade de uma humanidade capaz de viver somente de graça.

Aqui está a retratação. O homem religioso ainda é o mesmo velho Adão, só que mais esperto. Mas a igreja tem permissão para viver somente pela graça. O cristianismo é a "verdadeira religião" na medida em que sabe que toda religião é pecado. É verdadeira religião na medida em que é capaz de se "retratar" como religião. Eis aqui o Aufhebung, a retractatio. Como a teologia, o cristianismo só é verdadeiro na medida em que retrata continuamente a si mesmo.

Não sabemos como Barth teria reescrito esse parágrafo se Deus lhe tivesse concedido os anos e o vigor de Moisés. Mas o que dissemos nos parece uma indicação sobre a retractatio como símbolo da teologia de Barth. Apesar de qualquer Offenbarungpositivismus (revelação do positivismo).

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