10 de dezembro - Karl Barth

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

10 Dezembro 2016

Karl Barth foi um teólogo cristão-protestante, pastor da Igreja Reformada e um dos líderes da teologia dialética e da neo-ortodoxia protestante. Basileia, 1968

Karl Barth, importante teólogo protestante e sua presença no Vaticano, falecido há quarenta anos.

Quando Karl Barth fez o exame no Concílio
Karl Barth, importante teólogo protestante e sua presença no Vaticano, falecido há quarenta anos é lembrado por Piergiorgio Grassi em artigo publicado pelo jornal Avvenire, 18-09-2008. A tradução é de Benno Dischinger.
Na manhã de 16 de maio de 1956, o jesuíta francês Henri Bouillard, colega e amigo de Henri de Lubac, defendeu sua tese de doutorado na Sorbonne ante uma comissão da qual faziam parte filósofos conhecidos como Henri Gouhier e Jean Wahl. Objeto da tese: a obra de Karl Barth.
A pesquisa foi publicada alguns anos mais tarde (Karl Barth, Gênese e evolução da teologia dialética) e continua sendo uma das interpretações mais agudas, do lado católico, do grande teólogo suíço. Mas, o que por muitos aspectos tornou a jornada singular foi a presença entre o público do próprio Barth. Viera da Basiléia acompanhado por Hans Urs von Balthasar e por Adrienne von Speyr. Numa carta descreveria o evento, notando que o doutorando escrevera um texto elaborado de bem 1200 páginas e que a discussão durara mais de cinco horas, "fadiga que foi depois celebrada num restaurante chinês". Sublinhava, posteriormente, que pela primeira vez, rompendo um costume centenário, a Sorbona admira para discussão a obra de uma pessoa viva: "Que agora, ao invés, (o autor) estivesse tão vivo a ponto de estar fisicamente presente, conferia a todo o evento uma elevada tensão e simultaneamente uma grande serenidade".