O jesuíta Michel Fédou e o jurista Joseph Weiler ganham o Prêmio Ratzinger 2022

O jesuíta Michel Fédou e o jurista Joseph Weiler | Foto: Prêmio Ratzinger 2022

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10 Outubro 2022

 

O Papa Francisco concederá o Prêmio Ratzinger deste ano ao jesuíta francês Michel Fédou e a Joseph Halevi Horowitz Weiler, um professor judeu estadunidense de Direito.

 

A informação é publicada por La Croix International, 07-10-2022.

 

O Papa Francisco entregará o Prêmio Ratzinger 2022 no dia 1º de dezembro ao jesuíta Michel Fédou e ao professor Joseph Halevi Horowitz Weiler, dois pesquisadores que se destacaram por suas publicações e pesquisas científicas e cujos trabalhos demonstraram contribuições autênticas e significativas para a teologia.

 

O prêmio é concedido anualmente a dois ou três acadêmicos pela Fundação Vaticana Joseph Ratzinger-Bento XVI desde que começou a conceder o prêmio em 2011.

 

Desde 2018 nenhum clérigo recebia o Prêmio Ratzinger.

 

Michel Fédou é um padre jesuíta que nasceu em Lyon, França, em 1952 e ensina Teologia Dogmática e Patrística no Centre Sèvres de Paris desde 1987, onde também atuou como reitor e depois presidente da Faculdade Teológica.

 

Fédou está ativamente engajado no diálogo ecumênico e é membro de várias organizações e comissões teológicas que se concentram no diálogo com luteranos e cristãos ortodoxos.

 

É também autor de várias obras, principalmente sobre Patrística e Cristologia.

 

Joseph Weiler é judeu, professor de Direito em universidades e institutos internacionais.

 

Cidadão estadunidense, nasceu na África do Sul em 1951. Atualmente é professor universitário e titular da Cátedra Jean Monnet da União Europeia na Faculdade de Direito da Universidade de Nova York, diretor do Hauser Global Law School Program e professor do College of Law Europa.

 

Também exerce a docência e a consultoria em vários países europeus e em Macau.

 

Weiler é autor de muitas obras sobre direito constitucional, internacional e europeu e sobre direitos humanos.

 

Ele representou um caso levado ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos que, em 2011, decidiu que a exigência da lei italiana de que os crucifixos sejam exibidos nas salas de aula das escolas não viola a Convenção Europeia de Direitos Humanos.

 

É doutor honoris causa pela Universidade Católica da América.

 

Os candidatos ao Prêmio Ratzinger são propostos ao papa pelo comitê científico da Fundação, composto por cinco membros indicados pelo papa.

 

Desde a sua criação, 26 estudiosos receberam o Prêmio Ratzinger, muitos deles estudiosos de Teologia Dogmática ou Fundamental, Escritura e Patrologia.

 

No entanto, nos últimos anos, filósofos, músicos e arquitetos de 16 países diferentes receberam o prêmio. Entre os premiados estão católicos, um anglicano, um luterano, dois cristãos ortodoxos e um judeu.

 

Os vencedores do Prêmio Ratzinger do ano passado foram Hanna-Barbara Gerl-Falkovitz e Ludger Schwienhorst-Schönberger.

 

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