Um anglicano ganha o Prêmio Ratzinger de Teologia

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: André | 25 Junho 2013

Chamado por alguns de “Nobel da Teologia”, o Prêmio Ratzinger 2013 foi concedido a um pastor anglicano Richard Burrigde, decano do King’s College de Londres, por seus trabalhos sobre os Evangelhos, e a um leigo alemão, Christian Schaller, vice-diretor do Instituto Bento XVI de Regensburg, que trabalha atualmente na publicação das obras completas do papa emérito.

A reportagem é de Aymeric Christensen e publicada no sítio da revista francesa La Vie, 24-06-2013. A tradução é do Cepat.

Richard Burrigde torna-se assim o primeiro professor não-católico a receber o prêmio – relativamente recente, pois foi criado em 2010 mediante os direitos autorais dos livros de Bento XVI. Trata-se, no entanto, de um novo sinal do diálogo entre católicos e anglicanos, após o encontro, na semana passada, do arcebispo de Canterbury Justin Welby com o Papa Francisco.

Foi o cardeal Camillo Ruini, presidente do Comitê Científico da Fundação Joseph Ratzinger-Bento XVI, do Vaticano, quem apresentou, na sexta-feira, dia 21 de junho, os laureados, na Sala de Imprensa da Santa Sé. Por outro lado, ele anunciou que um colóquio, consagrado à série de livros Jesus de Nazaré do papa emérito, deverá acontecer em outubro próximo, em Roma.

Ainda não se sabe se Bento XVI estará presente a este evento, mas é, em todo caso, provável que ele não entregará pessoalmente os prêmios aos laureados, como fez até sua renúncia. Seguindo a lógica, a tarefa de entregar o prêmio caberia ao seu sucessor, o Papa Francisco.