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A ultradireita se enraizou em nossas sociedades. Artigo de Raúl Zibechi

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10 Outubro 2022

 

“Acredito que nossas análises estão muito amparadas em ideologias, como se fossem a chave do cofre para explicar o crescente enraizamento das ultradireitas. Mas nós, seres humanos, somos movidos por questões mais ligadas à vida real, ainda que não necessariamente por uma racionalidade instrumental. As ideologias vêm depois de se assumir uma posição, como forma de justificar e de dar voo ao que já foi decidido”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 07-10-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Se alguém tem a ilusão de que a ultradireita é um fenômeno passageiro, o primeiro turno das eleições brasileiras deve nos convencer do contrário. Veio para ficar, como acontece na Itália, nos Estados Unidos, no Chile, na Colômbia e cada vez mais em países como Argentina e Uruguai, onde não tinha uma sólida tradição.

 

O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, tornou-se a primeira força política ao obter 99 deputados e aumentar consideravelmente sua representação, assim como no Senado, onde obteve 13 cadeiras. O PT elegeu 68 deputados, que com seus aliados (PV e PCdoB) somam 80, e apenas 9 senadores.

 

O Parlamento é tão direitista quanto passou a ser desde a eleição de 2018, vencida por Bolsonaro. Somando os partidos aliados, Bolsonaro chega a 198 deputados, enquanto Lula pode chegar a 223, caso faça acordos com alguns partidos de centro-direita. Restam 92 cadeiras de um total de 513 que, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo, podem se inclinar para quem oferecer melhores cargos ou facilidades para fazer negócios.

 

Se o Parlamento será um espaço espinhoso que fará de Lula, caso seja eleito, um presidente centrista, a ultradireita alcançou a maioria dos governos estaduais, que possuem um papel fundamental na governabilidade, pois têm influência na câmara federal e nas estaduais.

 

O que parece inusitado é que, após quatro anos de deterioração da economia, da péssima gestão da pandemia e de permanentes atitudes antidemocráticas, Bolsonaro obtenha mais de 50 milhões de votos que mostram um país dividido em duas metades, divisão que continuará após o segundo turno, em 30 de outubro.

 

O forte enraizamento da ultradireita, tanto no Brasil quanto em outros países, deve nos fazer refletir sobre suas causas profundas, para agir com mais eficiência e tentar frear esta onda.

 

A primeira coisa a considerar é a crise sistêmica global que está desarticulando o sistema internacional de estados e as alianças entre eles. Em cada região e país, geram-se tendências à ingovernabilidade e ao caos. A disputa entre a potência em decadência, os Estados Unidos, e a ascendente, a China, é um fator de desestabilização que favorece a generalização de guerras entre nações.

 

Nesse clima, cresce a polarização política, social e cultural entre classes, cores de pele, sexos e gerações. A violência de cima para baixo é a forma como as classes dominantes pretendem remodelar as sociedades conforme seus interesses, abandonando cada vez mais qualquer tendência à integração dos setores populares e povos. Trata-se de um desafio inédito para as forças antissistêmicas que não estamos acertando em debater e agir em consequência.

 

A segunda é a tremenda despolitização que existe nas sociedades, a notável expansão do consumismo com sua carga de alienação e paralisia diante dos desafios representados pela crise/tormenta em curso. As novas capacidades de dominação por meio das tecnologias mais avançadas (redes sociais, celulares e inteligência artificial) não estão encontrando respostas à altura das ameaças apresentadas à humanidade.

 

É verdade que neste ponto as esquerdas têm sua parcela de responsabilidade por ter abandonado qualquer atitude antissistêmica. Mas, quando apuramos a visão, descobrimos que em outros períodos as esquerdas refletiam as resistências de baixo, mas não as criavam. Ninguém ensinou as classes trabalhadoras a neutralizar o fordismo e o taylorismo, assim como ninguém ensinou os povos originários e negros a enfrentar o colonialismo, nem as mulheres a enfrentar o patriarcado.

 

Embora gostaria de estar errado, acredito que é a própria rebeldia, característica sempre aninhada na humanidade pobre e violentada, o que hoje está sendo neutralizada pelas classes dominantes. Talvez seja um fenômeno apenas urbano, onde a exposição aos mecanismos de dominação é consideravelmente maior. Talvez por isso nossos périplos em busca de espaços de resistência sejam majoritariamente em direção a áreas rurais, longe do mundano barulho midiático.

 

Por último, acredito que nossas análises estão muito amparadas em ideologias, como se fossem a chave do cofre para explicar o crescente enraizamento das ultradireitas. Mas nós, seres humanos, somos movidos por questões mais ligadas à vida real, ainda que não necessariamente por uma racionalidade instrumental. As ideologias vêm depois de se assumir uma posição, como forma de justificar e de dar voo ao que já foi decidido.

 

A potente espiritualidade que se aninha nos povos que resistem não pode se dar por acaso. Compartilhar espaços e momentos de celebração é a argamassa das comunidades, sem cuja coesão emocional e mística não seria possível resistir, nem sonhar com um mundo diferente daquele que nos oprime. A espiritualidade é o princípio comum da vida, mas quando não a sentimos, naufragamos na pura solidão.

 

Leia mais

 

  • América Latina: da ingovernabilidade ao caos. Artigo de Raúl Zibechi
  • “Há uma nova direita global que está voando muito perto do fascismo”. Entrevista com Federico Finchelstein
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