• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A avalanche bolsonarista. Artigo de Valerio Arcary

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

06 Outubro 2022

 

"Podemos vencer. Sem negacionismo, com sangue frio, a hora é de luta até o fim", escreve Valério Arcary, em artigo publicado por A Terra é Redonda, 05-10-2022.

 

Eis o artigo.

 

“Reconhece a queda, mas não desanima.\ Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima (Paulo Vanzolini).

 

Os resultados de domingo deixaram a maioria do povo de esquerda alarmado. A frustração é um sentimento amargo. Há muita ansiedade, e até angústia entre nós. Algo compreensível, porque foi gerada pelas pesquisas a expectativa de vitória no primeiro turno. Hora de lamber as feridas. Hora de sangue frio. Lula conquistou 48,43% dos válidos. Faltou, somente 1,57% para decidir no primeiro turno. Essa foi a informação mais importante que saiu das urnas.

 

Mas, não foi só isso: uma “avalanche” reacionária surpreendeu. Análises realistas alertaram que nada estava decidido, e poderíamos ter um segundo turno. Tudo vai depender de uma linha tática lúcida e de uma disposição revolucionária de luta do ativismo. A negociação de apoios de Simone Tebet e Ciro Gomes é legítima. Mas três perigos principais ameaçam a vitória dia 30 de outubro. O “já ganhou” ou o “já perdeu”, no lugar do chamado à luta. A redução da campanha à “romantização do passado”, no lugar do compromisso solene com propostas concretas para o futuro. O perigo do “giro ao centro”, no lugar de uma polarização implacável contra Jair Bolsonaro e o perigo fascista.

 

A votação de Bolsonaro foi muito maior que a previsão das pesquisas, ao alcançar 51 milhões de votos, e vencer no estado de São Paulo; a eleição de Cláudio Castro no Rio de Janeiro ocorreu em primeiro turno; Tarcísio de Freitas passou para o segundo turno na condição de favorito em São Paulo, e Onix Lorenzoni no Rio Grande do Sul; a ala neofascista da extrema direita elegeu Mourão, Damaris, e o astronauta para o Senado; Sergio Moro e Deltan Dallagnol venceram no Paraná, Ricardo Salles e Eduardo Pazuello são campeões de votos, e o partido bolsonarista elegeu 99 deputados federais.

 

As eleições gerais confirmaram, também, que o peso de Lula é muito maior que o peso da esquerda, mesmo considerando os aliados de partidos burgueses que chamaram ao voto. Aqueles que defenderam Bolsonaro ganharam em nove estados no primeiro turno (AC, DF, GO, MG, MT, PR, RJ, RO e TO). Os candidatos a governador que apoiaram Lula venceram em seis (AP, CE, MA, PA, PI, RN). Este desfecho vai pesar, também. Sim, seis milhões de votos são uma diferença imponente, mas nada está garantido. Sejamos sérios. O perigo é “real e imediato”. Qualquer subestimação de Jair Bolsonaro será um erro fatal. Diminuir a gravidade da disputa seria insensato. Domingo sinalizou que há incerteza.

 

Bolsonaro foi beneficiado por um arrastão de voto útil das outras candidaturas, nos últimos dois dias antes de domingo, ainda que menor que em 2018. O bolsonarismo revelou, mais uma vez, que tem implantação social na massa da burguesia e na classe média e capilaridade nacional, em especial, nas pequenas cidades, no centro-oeste e no sul onde o peso do agronegócio é maior. A votação de Jair Bolsonaro foi muito mais ampla que a corrente neofascista no sudeste e até no nordeste, ainda que sua hegemonia seja no Brasil “profundo”.

 

Confirmou audiência popular em setores organizados pelas Igrejas neopentecostais na extrema-periferia das grandes cidades, em especial, no Rio de Janeiro. A extrema direita recolhe o rancor social dos estratos médios, mas alimenta e responde, ideologicamente, aos profundos preconceitos machistas, racistas, homofóbicos que permanecem intactos.

 

Mesmo depois da catástrofe sanitária da pandemia, depois da explosão da miséria com dezenas de milhares condenados à fome, depois do aumento da desigualdade social com os salários em queda, ininterruptamente, nos últimos quatro anos, depois de serem batidos todos recordes de queimadas na Amazônia, depois das ameaças golpistas, enfim, a tragédia inteira. O sete de setembro já tinha revelado nas ruas a força social de choque ultrarreacionária do bolsonarismo.

 

A lição que ficou deste primeiro turno é que o país permanece fraturado, social e politicamente. O neofascismo é um movimento político de massas, e não vai deixar de nos atormentar, se Lula vencer as eleições. Devemos ser conscientes que Jair Bolsonaro representa a ameaça de uma derrota histórica: a desmoralização de uma geração. Uma ventania fria soprou neste domingo, mas permanece no ar o perigo de um “inverno siberiano”.

 

Nem já perdeu, nem já ganhou. O pessimismo zangado não ajuda. O otimismo de autoengano não ajuda. Militância é máximo ativismo, não quietismo passivo. É decisivo acreditar que, se lutarmos até o fim, podemos vencer. A força moral da militância de esquerda e do ativismo dos movimentos sociais pode fazer a diferença. Estes últimos seis anos não foram em vão. Lula venceu no Nordeste e na maioria das grandes regiões metropolitanas: São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Belém. Só perdemos no Rio de Janeiro e em Brasília.

 

Lula conquistou o voto da imensa maioria dos mais pobres, das mulheres, da juventude e do Nordeste. A abstenção de 20% esteve na média das últimas eleições. Parece improvável que venha a diminuir. A redução de votos brancos e nulos já foi muito significativa, talvez até aumente. Mas ainda há possibilidade de disputa entre os trabalhadores, sindicalmente, organizados que ganham entre dois e cinco salários mínimos, e são muitos milhões.

 

Lula e o comando da Frente não devem reduzir a campanha à nostalgia do passado. Precisamos apresentar propostas de mudança concretas da vida. Elevação do salário mínimo, obras públicas para que haja milhões de empregos, fortalecimento do SUS, ampliação das cotas raciais na educação e nos serviços públicos, revisão da reforma trabalhista, revogação do teto dos gastos, impostos sobre as grandes fortunas, elevação da isenção do imposto de renda, desmatamento zero, defesa das reservas da população indígena, direitos das mulheres e da população LGBTQIA+. Não ceder à pressão para o giro ao centro.

 

Podemos vencer. Sem negacionismo, com sangue frio, a hora é de luta até o fim. Menos de quatro semanas são um intervalo para ocupar as ruas do país, abrir o diálogo nos locais de trabalho, conversar nos bairros, disputar a família alargada, mobilizar o ativismo e conquistar a vitória.

 

Leia mais

 

  • O ‘Brasil profundo’ está cada vez mais distante da esquerda e é atraído pelo bolsonarismo
  • O PT e o voto evangélico. Artigo de Alexandre Brasil Fonseca
  • Eleições 2022 em debate. “As urnas confirmam que o Brasil deixa de ser um país capitalista emergente e se firma como país de capitalismo subalterno e dependente”
  • Eleições 2022: Uma maioria democrática e uma direita forte e resiliente. Algumas análises
  • Voto evangélico: 2022 não é 2018. Artigo de Alexandre Brasil Fonseca
  • Os votos em Lula e Bolsonaro por região e religião no primeiro turno das eleições de 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Eleições 2022, 2º turno: A volta dos que não foram. Artigo de Marcelo Zanotti
  • Lula lá? Vitória progressista e direita subterrânea. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Lula vai ao governo e o perdedor seguirá cultuando o golpe. Artigo de Tarso Genro
  • Bolsonaro e Lula: Friedman versus Keynes
  • Por trás do ódio reiterado a Lula. Artigo de Berenice Bento
  • Esther Solano: o que separa e aproxima Lula e Bolsonaro de evangélicos ‘oscilantes’?
  • Bolsonaro busca manutenção do voto evangélico
  • Nem só católico, nem só evangélico: o Brasil das múltiplas religiões e religiosidades revelado pelos jovens. Entrevista especial com Regina Novaes
  • A disputa pelo voto evangélico em 2022
  • Malafaia consulta “datacéu” para falar de voto evangélico
  • “Oramos para quem está no poder”, diz crente evangélico
  • Evangélicos: o novo reino terreno da extrema direita na América Latina
  • Evangélicos continuam fiéis a Bolsonaro
  • Pesquisa: evangélico não segue voto de liderança, reflete sociedade e prefere Lula
  • Da desinformação à corrupção: estratégias do governo Bolsonaro na pandemia. Entrevista especial com Isabela Kalil

Notícias relacionadas

  • Getúlio e Lula: aproximações, distanciamentos, ganhos e limites de duas Eras. Entrevista especial com Maria Izabel Noll

    LER MAIS
  • Quando o fracasso vira muro

    LER MAIS
  • PT rejeita plebiscito sobre novas eleições, proposto por Dilma

    A cúpula do PT rejeitou, por 14 votos a 2, a proposta apresentada pela presidente afastada, Dilma Rousseff, pela convocação de [...]

    LER MAIS
  • Corrente articula Lula no comando do PT

    Integrantes da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), articulam a condução do ex-presidente Luiz Inácio[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados