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Papa Francisco, o consistório como um teste para o conclave?

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24 Agosto 2022


“Papa Francisco acredita que nenhum centro de poder do Vaticano deve ser nutrido ou estruturado. No entanto, é uma abordagem contraditória. Ao não querer outros centros de poder, o Papa Francisco legitima um centro de poder: o das pessoas ao seu redor ou que ele chama para o seu círculo. E ele usa esse círculo de poder sem confiar muito nele porque as decisões são e permanecem com o Papa”, o comentário é do jornalista italiano Andrea Gagliarducci, publicado por Monday Vatican, 22-08-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Até onde sabemos, não haverá discursos, intervenções planejadas ou relatórios no Consistório Extraordinário que o Papa Francisco convocou para os dias 29 e 30 de agosto. Em vez disso, haverá um relatório do bispo Marco Mellino, secretário do Conselho dos Cardeais, já apresentado. É o texto baseado em uma conferência na Pontifícia Universidade Lateranense e, sobretudo, é o texto baseado no criticado relatório de Mellino no último encontro interdicasterial.

O relatório é sobre a reforma da Cúria e como ela deve evoluir. Depois disso, os cardeais devem se organizar em grupos linguísticos, como no Sínodo, discutir entre si, e depois deixar tudo para o relatório dos relatores, que tirarão as conclusões.

Ainda não sabemos se o Papa Francisco introduzirá mais reformas durante o Consistório. No entanto, pode haver uma modificação das normas para a Sé Vacante, necessária porque a Praedicate Evangelium, a Constituição Apostólica que rege a nova Cúria, cancelou alguns ofícios fundamentais da Sé Vacante, como a Câmara Apostólica.

Mas também se fala em reformar as regras do próprio conclave, particularmente das congregações gerais ou das reuniões pré-conclave. E entre as hipóteses, diz-se que o Papa quer desenvolver um debate sinodal, organizando assim os cardeais eleitores em grupos linguísticos e deixando tudo nas mãos dos relatores. Seria uma reforma muito substancial das congregações gerais, que perderiam assim as características que têm até agora.

Se mais reformas do Papa são apenas o resultado de especulação, ainda se pode pensar que o Consistório pode ser um teste pré-Conclave para o Papa. O Papa Francisco não convocava um Consistório para permitir que os cardeais se envolvam em discussões desde 2015.

Em 2015, falou-se em reforma da Cúria, e houve discussões abertas e palestras. Agora, nada disso parece esperado. Se, por um lado, os grupos linguísticos parecem permitir ampla liberdade de expressão, os relatores dos grupos então resumirão as conclusões escolhendo seletivamente o que querem da discussão, direcionando efetivamente o debate.

Além disso, não há discussão porque a reforma da Cúria já está feita, e os cardeais são chamados a tomá-la e receber as diretrizes para a aplicação da reforma, tanto no Vaticano quanto na Cúria episcopal em todo o mundo.

Em suma, o Papa Francisco não quer correr riscos e está realizando as reformas sem abrir nenhum debate interno. Quando existe um debate, ele acaba sendo desconsiderado ou marginalizado.

Provavelmente, o Papa tem, antes de tudo, medo de ter que lidar com campanhas da imprensa, ou declarações espontâneas dos cardeais, que se opõem ou questionam suas reformas. O Papa provavelmente viu a possibilidade de que a resistência estivesse se organizando para se opor ao seu plano de reforma. Daí o sigilo, os movimentos bruscos, as demissões rápidas do cargo e até a sensação de que a Cúria é onde se trabalha temporariamente e não onde se serve.

O Papa Francisco acredita que nenhum centro de poder do Vaticano deve ser nutrido ou estruturado.

No entanto, é uma abordagem contraditória. Ao não querer outros centros de poder, o Papa Francisco legitima um centro de poder: o das pessoas ao seu redor ou que ele chama para o seu círculo. E ele usa esse círculo de poder sem confiar muito nele porque as decisões são e permanecem com o Papa.

Não somente. Ao não querer centros de poder, o Papa não permite que ninguém trabalhe porque todos desconhecem o que o Papa quer, e nenhuma tarefa está bem definida.

Nesta fragmentação, o Papa Francisco pode reinar genuinamente. A decisão de conceber o trabalho no Vaticano não como um alto serviço, mas como uma missão temporária tem duas consequências:

A primeira é que cada vez mais pessoas estão sendo enviadas de volta à diocese no final de seus mandatos, que podem durar até dez anos.

A segunda é que ninguém vai querer trabalhar no Vaticano, sabendo que pode ser demitido repentinamente ou que, em todo caso, o trabalho na Cúria é apenas temporário, sem possibilidade de ter um efeito duradouro. Não um serviço, mas uma servidão temporária.

São questões que provavelmente teriam sido colocadas à mesa, e o serão se houver um debate franco no Consistório. Mas, mesmo assim, o fato de algumas pessoas poderem se manifestar e dizer o que pensam permitirá apenas ao Papa distinguir entre amigos e inimigos, entre aqueles que apoiam suas reformas e aqueles que são críticos.

Estas são todas as situações que fazem do próximo Consistório um laboratório de experimentos significativo para o conclave. Além das possíveis reformas do Papa, neste Consistório veremos o quanto a parresia, ou seja, a franqueza, será possível e o quanto o Papa desejará dirigir o debate e escolher pessoalmente os relatores para as discussões.

Se tudo isso for aplicado à sé vacante, não seria mesmo uma surpresa se o Papa introduzisse a figura do coadjutor do papa, ou seja, um cardeal eleito papa que toma posse apenas quando o outro morre.

Igreja da fantasia? Possível e provável. A verdade é que todos estão tentando decifrar os movimentos do Papa Francisco, e não é fácil. E, neste clima de incerteza, alimentam-se as hipóteses mais imaginativas. Talvez nada aconteça, tudo continuará como antes, e o Papa só terá feito provocações sem entrar no mérito. Tudo continua a ser visto.

 

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