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Por que Medvedev e a Rússia intervêm na campanha eleitoral italiana

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19 Agosto 2022

 

Substituir o governo Draghi por um executivo muito menos hostil pode oferecer à Rússia a oportunidade de abrir uma brecha letal na compactação da UE. E, do ponto de vista do Kremlin, a coalizão de centro-direita oferece as credenciais perfeitas.

 

O comentário é de Gianluca Di Feo, publicado por Repubblica, 18-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Pensamento estupendo. Para o Kremlin, ver surgir na Itália um governo menos duro com a Rússia é mais do que um desejo: representa um objetivo estratégico para derrubar o isolamento criado pela invasão da Ucrânia. Como vem acontecendo há meses, o ex-presidente e ex-primeiro-ministro Medvedev dá voz aos projetos dos falcões. Mario Draghi acabou sendo uma amarga surpresa para Moscou, que deu um impulso atlanticista e assumiu a liderança da linha dura europeia no apoio a Kiev.

 

Hoje, ter um executivo muito menos hostil em Roma pode oferecer à Rússia a oportunidade de abrir uma brecha letal na compactação da UE. E, do ponto de vista do Kremlin, a coalizão de centro-direita oferece as credenciais perfeitas.

 

Silvio Berlusconi continua sendo a única pessoa na Itália que Vladimir Putin considera um amigo pessoal, o pressuposto fundamental para qualquer relação política. Berlusconi também possui boas relações com os EUA e em especial com os antigos dignitários republicanos da era Bush, mas o entendimento com o novo czar sempre foi profundo, entre festas privadas na dacha, festas em Villa Certosa e negócios nunca esclarecidos. Se o líder do Forza Italia voltar ao governo, ele poderá ser o interlocutor ideal para a ambição mais importante de Moscou: obter uma conferência que redefina os equilíbrios da segurança na Europa, reconhecendo o papel da Rússia como grande potência.

 

Apesar de suas tentativas, Matteo Salvini nunca conseguiu construir um diálogo direto com Putin. Sua dedicação à causa, no entanto, é conhecida: da parceria da Liga com o partido Rússia Unida à viagem à Crimeia ocupada com a famigerada camiseta até as obscuras negociações de Gianluca Savoini para discutir o financiamento do Metropol Hotel. Os recentes encontros com o embaixador Sergey Razov para se aventurar em uma negociação de paz junto com o advogado Antonio Capuano só podem confirmar a boa predisposição do secretário da Liga do Norte para as instâncias russas.

 

Para Moscou é mais difícil decifrar Giorgia Meloni, cuja vocação atlântica parece genuína e determinada sem nenhuma tentação prévia para o Oriente. Mas no Kremlin contam muito com o General Outono, quando o efeito da crise econômica tornará mais difícil manter fé às sanções e o preço do gás terá um impacto determinante nas sortes dos governos europeus. Qualquer um que se encontre no governo terá que lidar com a perspectiva evocada por Medvedev de "casas frias e geladeiras vazias": a bajulação de suprimentos a custo reduzido poderia ser recebida com olhos diferentes por um executivo populista. O que os russos esperam é que Meloni possa imitar amanhã seu aliado, o líder húngaro Orbán, a quem continuam facilitando entregas suplementares de gás e que tem se mostrado obstinado em conter as sanções em Bruxelas.

 

A atenção para a Itália não é isolada, mas é prioritária. A situação no campo de batalha ucraniano convenceu Moscou de que a vitória não pode ser alcançada sem diminuir o fluxo de armas para Kiev. Em uma guerra de desgaste, o sucesso chega apenas com o colapso do adversário: um objetivo impossível se continuar a entrega ao exército de Zelensky de sistemas bélicos de qualidade e quantidade nunca vistas.

 

Moscou está focando suas manobras na Europa, por bem e por mal. Usa a torneira do gás para pressionar a Alemanha. Explode os armazéns das empresas búlgaras que exportam armas para Kiev. Atiça seus aliados sérvios na Bósnia e Kosovo. Expulsa as tropas europeias do Mali; se instala no Sudão; coloca novamente em discussão a produção de petróleo e o controle da imigração na Líbia. As operações da frota colocada no Mediterrâneo, que chegou a bloquear o Adriático, também pretendem transmitir a ameaça de animar uma grande faixa de insegurança nas fronteiras da União.

 

Basta olhar um mapa para perceber como a Itália é o fulcro dessa trama: ter um interlocutor em Roma pode oferecer a Putin a chave para reverter a situação na Ucrânia. E é de se acreditar que o Kremlin não poupará recursos para alcançar o resultado.

 

O jogo está apenas começando, com uma certeza: influenciar a competição eleitoral italiana é vital para os interesses da Rússia.

 

Leia mais

 

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  • Ucrânia, o impasse e os sinais vindos de Moscou. Quem está ganhando a guerra?
  • Ucrânia: guerra e informação. Entrevista com Nello Scavo
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