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CPT: Manifesto sobre as Eleições 2022

Fonte: Flickr

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16 Junho 2022

 

A Diretoria e Conselho Nacional da CPT divulgam Manifesto sobre as Eleições de 2022. "Diante desse grave momento, sentimo-nos provocados/as a reafirmar a nossa missão profética junto aos povos da terra, das águas e das florestas, e manifestar através da Diretoria e Conselho Nacional da CPT, nossa posição acerca das eleições federais e estaduais de 2022", destaca o documento. A Pastoral reafirma que "nessas eleições, assim como em outras, a CPT não assume candidaturas específicas, mas conclama seus/suas agentes à participação consciente, regida por critérios éticos, sendo respeitados os marcos do trabalho pastoral – ao apoio político a candidaturas camponesas ou comprometidas com a pauta da reforma agrária, da demarcação das terras indígenas e dos territórios dos povos e das comunidades tradicionais, da ecologia e da agroecologia, da vida digna no campo, nas águas e nas florestas".

 

O manifesto é publicado por Comissão Pastoral da Terra - CPT, 16-06-2022.

 

Eis o manifesto.

 

Caminhamos com as comunidades e povos tradicionais, com os campesinatos

 

Num contexto de novos e velhos autoritarismos, mercantilização da vida, crise climática, guerras e pandemias, em confronto ao bem maior de todos/as e da natureza, Casa Comum, o processo eleitoral ocupa uma dimensão de especial importância. Diante desse grave momento, sentimo-nos provocados/as a reafirmar a nossa missão profética junto aos povos da terra, das águas e das florestas, e manifestar através da Diretoria e Conselho Nacional da CPT, nossa posição acerca das eleições federais e estaduais de 2022.

 

Bem sabemos pelo contexto histórico que o processo de construção da democracia no Brasil conta com mais atropelos e retrocessos do que avanços consolidados e permanentes. Na verdade, o povo – razão alegada da democracia ‒ é sub e mal representado, pois sofre as consequências de medidas tomadas com o único objetivo de favorecer a acumulação de bens públicos em favor dos de sempre: as elites proprietárias que nunca abrem mão de seus privilégios.

 

Desde o golpe de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff e a prisão arbitrária do ex-presidente Lula, com base em processos ilegais, a escalada de retrocessos na democracia só se amplia, e chega ao máximo com o atual presidente. Um ex-capitão expulso do Exército, parlamentar obscuro, chefe de uma família de políticos profissionais e venais, neofascista, comprometido com o mercado financeiro em detrimento das políticas públicas no país.

 

O autoritarismo adotado pelo governo recente é o mesmo que caracterizou alguns governos do século XX, potencializado pelas tecnologias da informação e pelas redes virtuais de comunicação – é usado para espalhar notícias falsas, desfazer conquistas sociais, subtrair direitos, e em contrapartida, encarecer a vida, alimentar o racismo e o machismo, confrontar os outros poderes da República, armar a população, violentar ainda mais o cotidiano da sociedade, reconcentrar a terra, retroceder em políticas ambientais, favorecer de novo o agronegócio, assaltar Amazônia; tudo com o apoio de congressistas comprados, o Centrão, com um orçamento paralelo – as tais emendas parlamentares sem transparência – a favorecer deputados e senadores de seu grupo e suas bases eleitorais.

 

A face mais mórbida deste governo revelou-se na gestão criminosa da pandemia da Covid-19, que já vitimou até agora cerca de 6,31 milhões, com mais de 668 mil mortes ‒ o segundo pior desempenho em todo o mundo! A situação do país só não é pior devido à solidariedade de pessoas, das comunidades, das organizações e dos movimentos populares.

 

Os episódios sinalizam a queda da popularidade do presidente, e em recusa obstinada à sua provável derrota, ansiada pela maioria do eleitorado, ele questiona o sistema eleitoral, um dos mais modernos, ágeis e transparentes do mundo.

 

Apesar de tudo, temos a oportunidade de retomar os rumos da fragilizada democracia nestas eleições. Nessas eleições, assim como em outras, a CPT não assume candidaturas específicas, mas conclama seus/suas agentes à participação consciente, regida por critérios éticos, sendo respeitados os marcos do trabalho pastoral – ao apoio político a candidaturas camponesas ou comprometidas com a pauta da reforma agrária, da demarcação das terras indígenas e dos territórios dos povos e das comunidades tradicionais, da ecologia e da agroecologia, da vida digna no campo, nas águas e nas florestas.

 

Um especial cuidado deve-se ter com os legislativos estaduais e federal, para que a representatividade desta diversidade da população em luta seja maior que a dos parlamentares profissionais. Para os executivos, o empenho deve se dar pela superação dos autoritarismos e do projeto neofascista. Os/as candidatos/as do campo progressista, desde já, devem assumir o compromisso de retomar a enfraquecida conexão com as bases populares. Apoiar os processos coletivos, a organização de base, a formação, a efetiva participação na construção do tão sonhado projeto popular para o Brasil. Este nosso projeto congrega ideias, valores e práticas de uma democracia real, substantiva, direta o mais possível, necessariamente anticapitalista.

 

Somamo-nos à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no apelo a deixarmo-nos guiar, incansáveis, pela esperança que não decepciona (cfr. Carta aos Romanos 5, 5) e pelo desejo de uma sociedade justa e fraterna (Mensagem ao Povo Brasileiro, 59ª Assembleia Geral da CNBB, 29/4/22). Com fé, em luta pela retomada do nosso País: socorram-nos a luz e a força de Deus, Pai e Mãe dos pobres da terra!

 

Diretoria e Conselho Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

 

Goiânia, junho de 2022.

 

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