Quem é o homem sábio, Chefe de Estado que disse ao Papa dois meses antes da agressão russa à Ucrânia: "Estão latindo às portas da Rússia"

Foto: Vatican News

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15 Junho 2022

 

O Papa Francisco disse em uma conversa com os editores das revistas culturais europeias dos Jesuítas:

 

"Alguns meses antes do início da guerra me encontrei com um chefe de Estado, um homem sábio, que fala pouco, realmente muito sábio. E depois de falar sobre as coisas que ele queria falar, ele me disse que estava muito preocupado com os movimentos da OTAN. Perguntei-lhe por que, e ele respondeu: ‘Estão latindo às portas da Rússia. E não entendem que os russos são imperiais e não permitem que nenhuma potência estrangeira se aproxime deles’. E ele concluiu: ‘A situação poderia levar à guerra’. Essa era a sua opinião. A guerra começou em 24 de fevereiro. Aquele chefe de Estado soube ler os sinais do que estava acontecendo."

 

A reportagem é publicada por Il sismógrafo. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

No período de dois meses indicado aos jesuítas, o Papa se encontrou no Vaticano, e no exterior (Chipre e Grécia), com vários chefes de Estado e não é fácil aproximar-se do nome e sobrenome do "sábio" que seria o autor da frase sobre a OTAN e que, já proferida duas vezes pelo Pontífice (Corriere della Sera e Civiltà Cattolica) ainda irrita muitas chancelarias europeias e estadunidenses.

 

Em suma, "um enigma envolto em mistério". Pelo que Francisco disse, podemos dizer, portanto, que o autor do pensamento não é o Papa.

 

Os suspeitos, entre os quais o presidente italiano Sergio Mattarella, recebido por Francisco em 16 de dezembro para sua saída, são vários: o próprio Vladimir Putin (que ligou para o Vaticano no aniversário do Papa Bergoglio em 17 de dezembro), o Presidente da Eslovênia, Borut Pahor (recebido pela última vez em 7 de fevereiro passado), o Presidente da Zâmbia.

 

No final, nada de certo. Apenas hipótese.

 

Deve-se recordar que o Pontífice nos últimos anos atribuiu algumas das suas frases relevantes, que depois repetiu com frequência, a outras pessoas que são as autoras do que ele depois relançava. A mais famosa de todas é a da "Terceira Guerra Mundial em pedaços", cujos verdadeiros autores permaneceram desconhecidos.

 

 

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