O livro “Apocalisse” (Ed. San Lorenzo, 2021), traz 10 meditações sobre alguns capítulos do livro do Apocalipse, feitas há alguns anos pelo biblista Luciano Monari, bispo emérito da Bréscia, Itália. O texto é retirado da gravação e não foi revisado pelo autor. Os trechos bíblicos são citados de acordo com a tradução da CEI 1974.
O comentário é do teólogo italiano Roberto Mela, professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 23-11-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O Apocalipse é um livro fascinante que transmite teologia em imagens. Apocalipse 1,1-17 apresenta uma liturgia para entender o mundo. Revelação é o desvelamento de algo que está oculto. É Jesus quem tira o véu e, ao mesmo tempo, é o conteúdo da revelação. A manifestação do que ele é em profundidade representa as coisas que devem acontecer em breve: o sentido profundo da história e o seu fim último. Jesus quer ensinar o que podemos e devemos esperar.
Novo livro de Luciano Monari (Foto: Divulgação)
A saudação trinitária inicial contém a mensagem do amor de Deus no presente, realizada por meio de Jesus Redentor. O sacerdócio do cristão é a possibilidade de oferecer a própria vida com Cristo, sempre à escuta dele, que nos fala. Jesus Cristo caminha no meio da Igreja terrena, unida à celeste, e tem nas mãos a vida dos homens e das mulheres.
Jesus Cristo ressuscitado está é apaixonado pela Igreja, e as cartas às sete comunidades asiáticas são um itinerário de vida cristã feita de amor, juízo e discernimento.
Éfeso deve renovar o seu amor inicial.
Esmirna não recebe nenhuma reprovação, mas sim o convite a permanecer fiel até a morte.
Pérgamo deve preservar a identidade cristã contra as seitas heréticas e o culto imperial. Ela receberá uma identidade renovada (nome na pedra branca).
Tiatira não deve dar lugar à heresia e receberá o dom de todos os bens que Cristo possui por natureza: riqueza, alegria, vida.
Sardes deve despertar da morte, voltar à primeira adesão ao Evangelho e assim receber uma alma regenerada, um coração limpo.
Filadélfia é uma comunidade pequena e pobre, mas na qual o Senhor ama habitar, a comunidade da sua alegria.
Laodiceia não deve se iludir de ser rica, mas deve se converter e ser mendicante na presença do Senhor.
Cristo ajuda a Igreja a se dar conta do seu próprio estado, a não cair na mornidão. Faz-se mendicante de amor, vem, bate na porta e espera que lhe deixem entrar.
Apocalipse 4 começa a introduzir no mistério da história e do futuro. É preciso subir para junto de Deus e ver as coisas a partir do seu ponto de vista. O Evangelho eterno é o anúncio de uma obra de salvação, a esperança de um mundo novo. Os anciãos e os vivos são uma espécie de símbolo da história da salvação, a experiência do povo de Deus na história da salvação, na totalidade do cosmos, do universo, da criação.
O Deus Senhor do mundo tem nas mãos o mistério da salvação, que só pode ser compreendido no Cordeiro imolado. Ele vive na morte, não apenas depois. Com poder irresistível, tem a capacidade de comunicar esse mistério, dando a vida de Deus aos homens e mulheres no Espírito. O Cordeiro régio, vitorioso sobre a morte, no centro do mundo e da história, tem a onipotência de Deus e a plenitude do Espírito para comunicar.
A Páscoa de Jesus é a síntese da história e o seu cumprimento. A história faz sentido ao conduzir o mundo à comunhão com Deus, refazendo o caminho percorrido por Cristo, revivendo a sua Páscoa.
O Cordeiro pascal é o único que pode dissolver os selos do plano salvífico de Deus para os homens e mulheres, a história, o mundo inteiro. Ele ofereceu a sua vida em sacrifício agradável a Deus, e o sentido da história é a transformação da humanidade em algo que agrade a Deus: uma vida de amor, de paciência e de serviço.
Para o cristão, reinar é usar também os condicionamentos do mundo e das coisas para realizar a própria vocação: a glorificação de Deus na própria vida.
O Cordeiro imolado é a chave de leitura dos acontecimentos descritos com várias imagens e símbolos nos capítulos posteriores: ele está vivo, com os sinais da Paixão, com a plenitude do poder e com a abundância do Espírito para comunicar a toda a terra.
Apocalipse 6,1-8,1 descreve a abertura dos sete selos. Jesus ressuscitado, o Cordeiro pascal imolado, é quem define o valor dos acontecimentos que ocorrem na história. Nela ocorre o resgate dos homens e mulheres para que possam se tornar povo de Deus, reino e sacerdotes, e viver na plena liberdade dos filhos de Deus.
Os selos são elementos de um quadro que define o conjunto da história humana. O seu conteúdo é o projeto de Deus que havia sido fundamentalmente anunciado no Antigo Testamento e que agora é revelado na vida de Jesus e da Igreja. O tempo atual é cavalgado por guerras, violência, fome, peste e morte. O cavalo branco, com o seu arqueiro, representa para Monari a irrupção de Deus na história, junto com o juízo.
As realidades negativas são juízos no sentido de que representam – de acordo com um estudioso citado por Monari – a resposta de Deus à tentativa do mundo de se fechar ao futuro iniciado com Jesus Cristo. Eles, com o despedaçamento dos obstáculos do mundo, permitem que o futuro apareça. Junto com eles está a presença de Deus.
Os juízos representam para Monari as “fissuras” que existem na história do mundo: manifestam que ele não é capaz de salvar os homens e as mulheres. Não é na ordem do mundo que o ser humano encontra a sua alegria, a sua plenitude de vida. Doenças, violências, guerras, insuficiências e fraquezas várias obrigam o mundo a buscar a própria salvação além de si mesmo, a buscá-la em Deus, na sua intervenção.
O grito dos mártires clama por vingança, não para si mesmos. Eles querem que o Reino de Deus e a justiça de Deus venham sobre o mundo. Invocam o fato de que Deus se revele pelo que é. Os mártires são convidados a ser pacientes até que o número dos seus companheiros de serviço esteja completo. O martírio se insere no projeto misterioso da sabedoria de Deus. É a manifestação do fracasso vitorioso da cruz, a vitória da cruz por meio do fracasso.
As convulsões da natureza revelam a presença da glória de Deus e também do dia do juízo. A história é feita de violência, de perseguição e de martírio, mas nela o povo de Deus é construído e edificado.
O selo é sinal de pertença, e o cristão porta o selo de Jesus, pertence a ele com o batismo. Os 144 mil e a multidão imensa são o mesmo povo: o povo na sua integridade, alargado ao infinito e, depois, visto na sua qualidade celeste, como vencedor e triunfador.
A grande tribulação se insere no plano misterioso de Deus, nas regras do jogo anunciadas há muito tempo: corresponde à experiência da Igreja rejeitada e perseguida pelo mundo. O sangue redentor de Cristo purifica o ser humano e o torna filho de Deus, Deus habita com a tenda no meio do seu povo, e o Cordeiro se torna pastor, doando a vitória sobre a morte.
Os selos são o cumprimento do projeto de Deus na história. Desolações e sofrimentos fazem parte dela e devem ser compreendidos, segundo Monari, como juízos de Deus. São experiências que manifestam as “fissuras" da ordem humana e do fato de que o mundo não é capaz de dar a vida, de salvar.
O conteúdo do sétimo selo é o restante do livro do Apocalipse, mas o mistério da história já foi exposto sinteticamente em Apocalipse 6,1-8,1.
A quinta reflexão de Monari é dedicada à missão da Igreja, ilustrada em Apocalipse 10,8-11,13. Os castigos não obtêm o resultado da conversão. É preciso algo mais eficaz e significativo. O vidente engole o livrinho que contém as palavras proféticas que ele deverá pronunciar.
A figura enigmática das duas testemunhas mortas pela besta, mas ressuscitadas depois de um tempo parcial, ilustra a realidade e a tarefa da Igreja, um povo de profetas. Seu testemunho faz amadurecer a história, mas implica a possibilidade do martírio. Ser testemunha significa tornar Deus presente no mundo e fazer com que ele possa se defrontar com a sua palavra. A alternativa irrenunciável é o verdadeiro Deus ou o deus da Babilônia. Israel foi testemunha de Deus, e Jesus Cristo leva à perfeição esse testemunho. A sua paixão e morte são a revelação de Deus.
O testemunho dos fiéis é anunciar com a palavra e a vida Jesus Cristo, o amor de Deus pelos homens e mulheres. A testemunha morre, mas vence; é proclamada vencedora porque diz a palavra de Deus. À Igreja, promete-se a possibilidade de profetizar, na condição de pobreza e humildade. As duas testemunhas participam da ressurreição e ascensão de Jesus Cristo ao céu. A Igreja prolonga o testemunho de Jesus: o fiel testemunha que Deus existe e que mudou a sua vida, o seu modo de pensar, de agir, de avaliar as coisas e as pessoas, e o modo de se relacionar com elas.
O sinal grandioso de Apocalipse 12 tem como conteúdo fundamental o sentido da Páscoa, os acontecimentos que estão no centro da história. A mulher parturiente representa os séculos anteriores a Jesus, que agora dão à luz o Messias. Deus entra no mundo. O mal simbolizado pelo dragão antigo, a serpente, domina exercendo um poder parcial de falsidade, de mentiras, de violência, de maldade. A história é o âmbito conflitante da luta entre o bem e o mal.
Jesus nasce, e a sua paixão, morte, ressurreição e glorificação são simbolizadas pelo seu arrebatamento a Deus e o seu trono, para ter o poder eterno e universal que lhe cabe.
A mulher é também a Igreja que, depois da Páscoa, inicia a sua peregrinação no mundo, no deserto, protegida por Deus e alimentada por Ele com a Palavra e a Eucaristia.
A guerra no céu simboliza o significado da Páscoa. A Deus apenas pertence o poder universal, representado pelo céu. Miguel e os anjos derrotam o dragão e os seus anjos. A guerra decisiva é vencida pela obediência de Cristo a Deus. Restarão a serem vencidas as batalhas sobre a terra.
O dragão se usa da besta que sobe do mar (o poder político) e daquela que sobe da terra (o poder de propaganda, as filosofias que justificam o poder opressor) para perseguir a descendência do Filho. Os fiéis devem estar sempre prontos para escolher apenas a Deus e não quem se faz deus sobre a terra. A batalha de satanás ocorre dentro das injustiças da terra.
O capítulo sétimo do livro de Monari é dedicado à sugestão de alguns trechos bíblicos do Apocalipse para refletir em um dia de “deserto”.
Vivemos porque somos chamados a fazê-lo. Dizer sim à vida é a maior escolha que o ser humano faz. Aberto o livro da vida, toma-se consciência das próprias “fissuras”, na confiança na obra redentora do sangue de Cristo. Precisamos nos perguntar se ser testemunha implica que Deus mudou algo na nossa vida, no nosso modo de pensar e de agir. É preciso escolher Deus sem transigir, sem ceder aos ídolos que fazem escolhas erradas. A oração não consiste em pensar muito, mas em amar muito no diálogo tu a tu com o Pai e o Filho, no Espírito Santo.
O capítulo oitavo do livro traz o título “Uma palavra de consolação” e comenta Apocalipse 14,1-5. Os 144 mil que cantam o cântico novo diante do Cordeiro de pé no monte Sião simbolizam o novo povo de Deus, os salvos pelo Senhor, o povo humilde e pobre de Deus (cf. Sof 3,11-13). Eles permanecem com o Senhor ressuscitado, o Cordeiro imolado. Eles cantam o canto novo que nasce da experiência nova da obra feita por Deus.
Eles são descritos com quatro expressões. São virgens porque pertencem ao Senhor, levando o seu nome. É a integridade e a fidelidade da Igreja-mistério consagrada ao Senhor. Estão ligados ao Cordeiro por uma relação íntima que os torna inseparáveis dele, no seguimento da vida cotidiana. O amor do Senhor gera uma resposta de amor de pertença. São as primícias dos redimidos que pertencem ao Senhor e vivem para ele. São indivisos no coração, livres da idolatria e da mundanização.
Referindo-se a Apocalipse 18, Monari esclarece que sair da Babilônia, a grande prostituta, não significa sair materialmente da cidade, mas da estrutura de egoísmo justificado, de falta de amor e de solidariedade. Saímos por meio da adesão ao Senhor, com uma fé efetiva e operante.
De Apocalipse 19 em diante, é apresentada a visão conclusiva que retrata a vitória final de Cristo e formula a promessa que o livro faz aos seus leitores ou ouvintes. O cumprimento da história é o casamento entre Deus e os seres humanos, a consumação da comunhão de amor total e íntima que só pode ser representada pelo símbolo fundamental das núpcias do Cordeiro com a sua esposa. O Cristo vitorioso tem o manto ensopado com o seu sangue doado e é um juiz com a palavra tão afiada quanto uma espada. É o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Em Apocalipse 20, é narrada a revolta das nações e o seu fracasso.
Apocalipse 21,1-5 pinta os novos céus e a nova terra (cf. Is 65,17-20), com a esposa que é ao mesmo tempo a Igreja que caminhou nos dramas e nas lutas da história e a Igreja-esposa que desce do céu, no seu mistério de dom de Deus. O próprio Deus a adornou. O mar do mal não existe mais, e a humanidade encontra a sua verdadeira comunhão na graça de Deus. A novidade é criada pela graça de Deus.
O feliz cumprimento do mundo e do cosmos está na aliança nupcial do Cordeiro com a sua Igreja, com todos os seres humanos e os povos entre os quais Deus faz a sua morada para ser o “Deus-conosco”. Aquilo que o templo simbolizava – ser o sinal da presença de Deus no meio do seu povo – chega à perfeição. A encarnação do Verbo visa a fazer com que a humanidade seja transformada na morada de Deus.
A esposa é bela porque o seu vestido de linho puro e resplandecente foi preparado por Deus: são as obras justas dos santos que Deus lhes permitiu fazer na liberdade. Os sofrimentos serão enxugados, e a morte – grande devoradora – será eliminada, engolida, por sua vez. Deus é o Deus da vida. A promessa de Deus é a de fazer novas todas as coisas, e o selo deve ser posto sobre a sua promessa. As suas palavras são certas e verazes, verídicas. Deus é aquele que dá a água da fonte da vida.
A imagem da nova Jerusalém, cidade cúbica totalmente de ouro e reluzente, expressa o mistério do cumprimento da história com uma imagem diferente. É a transformação da realidade humana em realidade divinizada, transfigurada por Deus. A humanidade assumida na esfera de Deus é feita de seres humanos e de relações – uma cidade – mas divinizados.
É uma cidade com dimensões e materiais que simbolizam a sua perfeição, santidade, o fato de ser reunida pelos homens e mulheres do Antigo e do Novo Testamentos, morada do povo de Deus que provém dos quatro pontos cardeais. É uma cidade protegida, tranquila, pacificada, totalmente hospitaleira (12 portas sempre abertas). Ela está fundamentada nos apóstolos, e os nomes das portas são os das 12 tribos de Israel.
Monari lembra que as pedras preciosas são feitas de carbono, material que não vale nada, submetido a grande pressão e calor. Assim como a impureza na ostra cria a pérola, assim também as pedras preciosas são criadas pela pressão e pelo calor do amor de Deus a partir do pobre material humano de partida. A pedrinha da nossa pobreza, se conservada pelo amor, pode se tornar algo estupendo.
O volume se encerra com um comentário sobre as sete bem-aventuranças presentes no Apocalipse.
Apocalipse 1,3 é a bem-aventurança a quem escuta a palavra de Deus, como aquela contida no livro, a quem a conserva e a põe em prática (cf. Lc 8,21; 11,27-28, relacionáveis também com Maria, mãe de Jesus).
Apocalipse 14,13 promete a bem-aventurança paradoxal a quem morre no Senhor: a ressurreição de Jesus traz esperança e vida na morte, dando força de abandono. A esperança é perceber na morte o repouso das fadigas, porque as boas obras feitas pelo Senhor em nós e por meio de nós permanecem além da morte.
Apocalipse 16,15 contém a bem-aventurança dirigida a quem está vigilante, consciente do que é e para onde vai. É preciso conservar as vestes dos comportamentos, das obras que brotam da graça do Senhor. A veste branca e resplandecente é a coerência com o Evangelho, a obediência ao Senhor.
Bem-aventurado aquele que é convidado às núpcias do Cordeiro, proclama Apocalipse 19,9. O banquete da eucaristia celebra o passado, o presente e o futuro, é antecipação do banquete escatológico, da comunhão plena com o Senhor.
A quinta bem-aventurança, Apocalipse 20,6, é anunciada a quem participa da primeira ressurreição. No batismo, ressurgimos com Cristo para uma vida nova e recebemos a realeza que perdura por toda a história. A história dos redimidos é uma Igreja régia, habitada pelo Senhor (simbolizado pelos 1.000 anos). Em Cristo, a Igreja como mistério pode reinar por toda a história, protegida de se mundanizar.
Apocalipse 22,7 contém a sexta bem-aventurança, dirigida a quem conserva as palavras proféticas lidas no livro do Apocalipse, subentendendo que é preciso pô-las em prática.
A última bem-aventurança (Apocalipse 22,14) refere-se a quem lava as suas vestes no batismo e durante toda a sua vida, transformando-a a partir de dentro, para que o batismo se torne a alma, a regra dos comportamentos e das escolhas.
As sete bem-aventuranças resumem o Apocalipse e são um grande convite à esperança. O fiel sabe o que pode esperar. O conteúdo da esperança é Cristo, um mundo transformado nele. Já somos filhos de Deus e, no fim, o veremos como ele é. A revelação já ocorreu em Cristo, e o fiel já a viu. O caminho da Igreja, da humanidade e do cosmos dirige-se a Cristo, entre avanços e retornos sobre si mesmo.
O que o fiel pode fazer? Viver à luz da esperança que é Cristo, à luz do futuro, da Jerusalém celeste. Lá cumpre-se a promessa, lá o Senhor chama. A garantia da promessa foi dada em Cristo, na palavra de Deus, na Igreja e em Maria. Velado na mulher parturiente do capítulo 12, na pessoa humana de Maria há um sinal de perfeita esperança, porque nela o dom da redenção foi feito de modo pleno, sem obstáculos. Perfeita esperança, porque o que foi dito sobre a Igreja pode ser dito sobre Maria. Plenamente glorificada, ela está diante de nós como sinal de esperança segura e plena.
Como figura sintética da leitura do Apocalipse, Monari recorda dois temas: a constância e o testemunho. A perseverança nas tribulações, a fidelidade ao Senhor e o testemunho oferecido ao mundo como dilatação do de Jesus Cristo na vida do fiel são a síntese da vida da Igreja que caminha no meio dos homens e das mulheres rumo à sua realização plena.
O livro de Monari é a transcrição de uma gravação e conserva uma linguagem simples, coloquial, muitas vezes direta em relação aos ouvintes. Um sólido subsídio para interiorizar espiritualmente a mensagem fascinante, mas nem sempre fácil, do Apocalipse.
MONARI, Luciano. Apocalisse (Sussidi biblici). Reggio Emilia: Edizioni San Lorenzo, 2021, 224 páginas.