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Um apelo do Papa que nos diz respeito. Artigo de Enzo Scandurra

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21 Outubro 2021

 

"O que dizer? Francisco mais uma vez oferece uma interpretação radical, esclarecedora e esperançosa para evitar a catástrofe humanitária e ambiental", escreve o engenheiro civil italiano Enzo Scandurra, professor de desenvolvimento sustentável para o ambiente e o território da Universidade de Roma "La Sapienza", em artigo publicado por Il Manifesto, 20-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Discurso corajoso e radical aquele que o Papa proferiu no sábado, 16 de outubro, aos movimentos populares vindos dos cinco continentes. Um discurso amplo que rompe os muros do conformismo, da resignação ao status quo e convida os movimentos populares a se tornarem protagonistas da mudança: social, econômica, ambiental.

Discurso que se vincula àqueles três T's já anunciados anteriormente (tierra, techo, trabajo): terra, teto, trabalho.

Os pobres não esperam mais e querem ser protagonistas: pequenos agricultores e pescadores, safristas, camponeses sem terra, mas também moradores de áreas periféricas sem casa e com empregos precários. É errado enfrentar “o escândalo da pobreza” com estratégias de domesticação que transformam os pobres em seres humanos desprovidos de dignidade e já no título de seu discurso ele chama o povo dos movimentos sociais de “poetas sociais” porque: “Vocês são poetas sociais, porque têm a capacidade e a coragem de criar esperança onde só aparecem rejeição e exclusão. Poesia significa criatividade e vocês criam esperança”.

“A mudança pessoal é necessária”, diz o Papa Francisco, mas adverte que “também é imprescindível adequar os nossos modelos socioeconômicos, para que tenham um rosto humano, porque muitos modelos o perderam”.

Segundo Francisco, é necessário que enfrentemos juntos “os discursos populistas da intolerância, da xenofobia, da aporofobia - que é o ódio aos pobres -, como todos aqueles que nos levam à indiferença, à meritocracia e ao individualismo, essas narrativas servem apenas para dividir os nossos povos e minar e neutralizar a nossa capacidade poética, a capacidade de sonhar juntos”.

Indo mais longe, Francisco aborda diretamente os problemas atuais e nos exorta a sonhar “porque neste momento não bastam o cérebro e as mãos, também precisamos do coração e da imaginação: precisamos sonhar para não voltar para trás”. Porque “O futuro da humanidade está em grande parte nas vossas mãos, na vossa capacidade de organização, de promoção de alternativas criativas”, acrescenta “Os sonhos são sempre perigosos para quem defende o status quo, porque questionam a paralisia que o egoísmo dos fortes e o conformismo dos fracos querem impor”.

Em seguida, abordou um questionamento que todos nós repetimos todos os dias, ou seja, como sair da crise pandêmica?: “De uma crise nunca se sai igual. Desta crise da pandemia não sairemos iguais: ou sairemos melhores ou sairemos piores, não como antes, certamente queremos sair melhores, mas para isso temos que romper os laços do que é fácil e da aceitação passiva do ‘não há alternativa’, do ‘este é o único sistema possível’, dessa resignação que nos aniquila, que nos leva a nos refugiar apenas no ‘salve-se quem puder’”.

Outro argumento tabu é o da corrida armamentista: “Preocupa-me que, enquanto ainda estamos paralisados, já existam projetos em curso para rearmar a mesma estrutura socioeconômica que tínhamos antes, porque é mais fácil. Vamos escolher o caminho difícil, vamos sair melhores”.

E depois uma reflexão sobre os jovens sem esperança e sem futuro “são muitos os jovens que estão tristes, que talvez para sentir algo neste mundo precisam recorrer às consolações baratas que o sistema consumista e entorpecente oferece. E outros - é triste - outros optam por abandonar o sistema”.

Por fim, Francisco abordou os temas que as forças políticas estão debatendo hoje: o salário universal e a redução da jornada de trabalho.

“Uma renda mínima (o RMU) ou salário universal, para que cada pessoa neste mundo possa ter acesso aos bens mais elementares da vida. É justo lutar por uma distribuição humana desses recursos. A outra é a redução da jornada de trabalho. E isso precisa ser analisado seriamente. No século XIX, os operários trabalhavam doze, quatorze, dezesseis horas por dia. Quando conquistaram a jornada de oito horas, nada desabou, como alguns setores, ao contrário, haviam previsto”.

O que dizer? Francisco mais uma vez oferece uma interpretação radical, esclarecedora e esperançosa para evitar a catástrofe humanitária e ambiental.

 

 

 

 

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